Frio na espinha... (cap35)

359 38 8
                                    

Eu não posso ser sequestrada agora, não agora.

Mas o que eu falaria pro Tomioka?

Tomioka: Parece muito aflita, o que tá te incomodando?

S/n: Giyuu, estamos sendo seguidos.

Tomioka: Por quem? A Shinobu?

S/n: Por onis.

Ele me olha de canto e depois pra frente de novo.

Tomioka: Qual o plano?

S/n: Fugir, depois de comer.

Tomioka: Você fugir de onis? Você? - me olha atordoado.

S/n: São duas luas superiores, não podemos fazer nada.

Tomioka: O que luas superiores estariam fazendo aqui e nos seguindo?

S/n: E por que tu acha que eu tenho resposta pra tudo?

Tomioka: Porque as vezes você tem mesmo.

S/n: Giyuu, vamos entrar um restaurante, comer enrolar o máximo que der até o sol voltar e vamos embora.

Tomioka: Eu não acredito que você está com medos de luas superiores.

S/n: Não é medo, mas seria muito ruim lutar contra só uma lua, imagina duas.

Tomioka: Somos hashiras e eu não deixaria nada acontecer com você.

S/n: Mas eu não quero que você morra por minha causa, entra logo no caralho do restaurante porque eu tô mandando!! - o olho brava e ele suspira em forma de desistência.

Eu lá sou tonta de enfrentar os dois de uma vez?

Chegamos no restaurante e estávamos esperando a mesa estar pronta quando sinto frio na espinha.

Essa aura que estou sentindo nunca senti na vida.

Ela apareceu de repente, como é possível?

Está junto das outras duas, só pode ser o lua superior um.

Começo a tremer e fico pálida.

Essa aura é a mais parecida com a do desgraçado do Muzan.

Tomioka: S/n, o que tá acontecendo? - pergunta colocando sua mão sobre a minha que estava apoiada num móvel.

S/n: Os três superiores...

Ele arregala os olhos mas volta ao normal.

Tomioka: Não se desespere, seja forte.

Eu não tenho medo deles, o meu problema é ser sequestrada e sabe lá o que vão fazer sem eu ter virado um oni também.

Minha cabeça estava entrando em colapso quando a aura dos três somem.

Respiro aliviada, mas isso foi um aviso.

Eu sei que foi, o dia está chegando... e não tem nada que eu possa fazer.

S/n: Eles sumiram.

Tomioka: Menos mal, mas como?

S/n: Foi de repente.

O garçom chega e nos mostra a mesa, sentamos e pedimos algumas coisas e só.

S/n: As vezes odeio sentir isso, até porque algumas horas as auras são tão pesadas.

Tomioka: Mas deve ser bom ao mesmo tempo.

S/n: Sim, nunca teria um ataque surpresa... a menos que eu não tivesse prestando atenção.

Criada por um oniOnde histórias criam vida. Descubra agora