Lenóra - Regulus Black

Chapter 40: looking for answers

Lenóra se sentou em uma das primeiras carteiras da sala de D.C.A.T. No dia anterior, ela e Regulus faltaram em todas as aulas para que pudessem conversar melhor e esclarecer coisas confusas. Ele contou tudo, mas o que a deixou intrigada foi a espada de Gryffindor. Regulus tinha a missão de roubá-la da sala do diretor, mas não tinha feito pois não sabia as intenções de Você-Sabe-Quem.

- Por que ele precisaria da espada? - Tinha perguntando com a testa franzida, mas tampouco Regulus sabia o motivo. - Não faria mais sentido se ele quisesse o medalhão de Salazar Slytherin?

- Faria. Mas é provável que a espada faça uma coisa específica. - Ele olhou fixamente Para um monte de livros. - Ou talvez ele já tenha o medalhão. Talvez ele seja um colecionador de artefatos mágicos.

Era uma probabilidade, mas uma suposição ingênua. Voldemort não fazia nada, e não procurava por nada nada sem um motivo assombroso. A espada tinha uma função importante.

-  Bom dia Srta.Villin. - Disse o professor Evers de sua mesa, quando percebeu que ela tinha chegado. - Por que não veio na minha aula ontem? Aconteceu alguma coisa?

- Eu estive fazendo algumas pesquisas. Aqui os seus jornais. - Ela acenou com a varinha e a pilha que estava na mesa dela voou para a dele. - Muito obrigada.

- Por nada. Encontrou o que precisava?

- Sim, e agora tenho muito mais dúvidas. - Ela se inclinou sobre a mesa. - O que o senhor poderia me dizer sobre os objetos deixados pelos fundadores de Hogwarts?

Ele franziu um pouco a testa, provavelmente se perguntando como as notícias do ano passado se relacionavam com objetos de gente morta. - Hm...Bom, é um fato que o Diadema de Rowena Ravenclaw está perdido a séculos, encontrá-lo agora seria impossível. Mas sabe-se que ele tinha o poder de aumentar a inteligência daquele que o usasse, muito tentador não acha? Deixe-me ver...O medalhão de Slytherin é uma joalheria belíssima, feito especialmente para o fundador. Depois da morte de Salazar, o medalhão foi passado de geração para geração, mas já se perdeu no mundo bruxo, considerando que não existem mais pessoas com o sobrenome de Slytherin.

- Tudo bem, - Pediu meio impaciente. - Conte-me sobre a espada de Gryffindor. - O sino estava prestes á soar e ela não poderia mais falar com o professor depois disso.

- Bom, a espada foi fabricada por duendes, está na sala do diretor, caso não tenha visto. Godric a usava em suas batalhas, obviamente. Ela se apresenta á qualquer aluno pertencente á grifinória que estiver em apuros e merecer manuseá-la. Isso é tudo que eu sei.

  Lenóra demorou á responder. Agora fazia menos sentido ainda Voldemort desejar a espada. Ela não entendia, cada vez que pensava mais, sua cabeça se enchia de interrogações: Por que? Por que? Por que?

No mesmo momento em que o sino tocou, Regulus entrou na sala. Ela viu ele parar na porta, sério demais, carrancudo. Então seus olhares se cruzaram e a expressão dele suavizou. Era uma coisa que Lenóra só estava percebendo agora: Ele só abaixava sua guarda quando ela estava por perto. Ele entrou como se não tivesse a visto e se sentou no centro da sala.

- Entendi. Obrigada professor Evers. - Ela deu um leve sorriso e tornou a encostar suas costas na cadeira.

- Veja bem. - Pandora formara sua típica posição que fazia quando estava prestes á defender um ponto: juntava as palmas das mãos como se estivesse prestes á rezar. Lenóra estava na companhia dela enquanto se encaminhava para a última aula da tarde. - A abordagem que o ministério está tomando em relação aos grupos marginalizados, vilanizando-os, está fazendo com que eles corram direto para os braços de Você-Sabe-Quem. Veja os lobisomens, eles são os bruxos mais mau tratados do nosso mundo! São tratados pior do que animais, que claro, também não deveriam ser mau tratados. Mas Você-Sabe-Quem vê uma certa vantagem em tê-los ao seu lado, e por isso está os recrutando Nada mais nada menos. Aposto que quando não precisar mais deles dará um jeito de se livrar. Eles só sofrem, coitados.