chapter 22: the treasure hunt

974 114 143
                                    

Lenóra correu pelo corredor da ala leste o mais rápido que pôde.Não costumava praticar exercícios então aquele era um trabalho bastante árduo.

Já havia passado por quatro enigmas.O primeiro a tinha levado ao placar das casas,o segundo,á biblioteca.O terceiro a mandou até o terceiro andar vasculhar o quadro do Sir Cadogan (Que por sinal,não ficou nada feliz),e agora estava na sala de história da magia,Olhando debaixo das carteiras e cadeiras,mas não encontrava nada.

  Ela arregaçou as mangas do seu uniforme e afrouxou um pouco sua gravata.Era um dia bastante quente,e apenas o fato de estar correndo pra lá e pra cá á 30 minutos fazia suor escorrer de sua testa.Ela não servia para aquela vida olímpica nem um pouquinho.

O papel devia estar ali em algum lugar,mas Lenóra não o encontrava e tinha que ser rápida antes que algum outro grupo aparecesse e o tomasse primeiro que ela.Ela se sentou em uma mesa enquanto tentava esfriar a cabeça para pensar melhor.

Talvez tivesse errado o enigma?Claro que não,ela não errava.O papel anterior dizia claramente: "O mundo bruxo tem histórias,e essas histórias estão guardadas comigo até a morte".

E então ela viu o fantasma do professor Binns atravessar a porta (que estava fechada por sinal), e entrar em seus aposentos sem nem notar a presença da garota.

Claro,ele guardava a história do mundo bruxo,afinal ele era o professor de história da magia,e estava morto.Lenóra se apressou em subir as escadinhas que levavam até os aposentos do professor e bateu na porta.Segundos depois a cabeça fantasmagórica de Binns atravessou a porta,e Lenóra teve de se esquivar.

- Srta.Villin?Não deveria estar na aula? - Perguntou meio desconfiado. - Eu tomaria cuidado nesses corredores se fosse você,os alunos do Slughorn estão correndo por aí feito doidos.

- Pois é. - ela meio que sorriu. - Eu sou um desses alunos.Estou procurando um papelzinho,ele é bem pequeno,você sabe onde está?

- Ah,sim! - Ele bateu na própria testa. - Eu vi o professor de poções deixar debaixo da minha mesa,achei que era um bilhete para mim,mas não entendi nada então joguei no lixo.

Lenóra abriu o sorriso mais simpático que conseguiu,e pareceu um tanto falso e forçado. - Muito obrigada, professor.

- De nada,e boa sorte em seja lá o que vocês estão fazendo.

Lenóra se virou e desceu as escadas,correndo até a lixeira ao canto da sala.Ela vasculhou até achar uma bolinha de papel amarelado amassada,e pegou e se levantou,abrindo o pergaminho.

Se deparou com uma letra tão bem desenhada que a deixou com inveja. "Quando sente a necessidade de se comunicar,eu sou...",Ela não pôde terminar de ler a frase,pois o papel voou de suas mãos como se tivesse sido arrancado.

Lenóra olhou para a porta,e lá estavam Evan Rosier,Avery,Emmeline Vance,Rita Skeeter e Regulus Black.

- Muito obrigada,Villin. - Rita balançou o papel na mão, sorridente. - Pelo menos você foi útil para alguma coisa.

Lenóra caminhou na direção dela em passos largos,mas a garota rapidamente apontou a varinha para ela,fazendo com que parasse á meio metro de distância. - Não chega perto. - Rita lançou o papel para Evan.

- Ah vamos lá,só me devolvam e podemos acabar com essa briga sem valor. - O olhar de Lenóra caiu para as pérolas no pescoço de Rita. - Tipo esse seu colar.

A loira abriu a boca,ofendida. - São pérolas verdadeiras!

- O que vamos fazer com ela? - Evan passou o papel para Regulus,que estava muito quieto até então.

Lenóra - Regulus Black Onde histórias criam vida. Descubra agora