Chapter 48: I can love her

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Alguém bateu á porta da sala de poções.

Slughorn, que estava observando o andamento das poções que os alunos estavam produzindo, fez com que a porta se abrisse com um aceno de varinha. Lenóra estava lá, parada, parecendo extremamente irritada.

- Srta.Villin, você está bastante atrasada. - Disse Slughorn. - Não é do seu fetio.

- Desculpe, senhor. - Ela respondeu, sua voz muito dura. - Tinha assuntos para discutir com a Professor de D.C.A.T.

- Acho que ela não falou muita coisa, Professor Slug. - Camaria resmungou, mas alto o bastante para que a sala ouvisse e risse de seu comentário.

- Mais uma piada e você estará na sala do diretor. - Slughorn cortou as risadinhas de uma só vez. - Entre Srta.Villin. Estamos preparando a poção da memória, as instruções estão na página 118.

Lenóra entrou na sala, hesitou um pouco ao ver que não tinham mais lugares em nenhuma mesa. Apenas na de Regulus. O problema era que ela estava com raiva dele nesse momento. Tinha quase certeza de que ele havia trocado as gravatas de propósito, o motivo? Não tinha certeza se queria saber.

Sem contar as companhias dele. Evan, Avery, Bartô...não gostava de nenhum deles, principalmente de Avery. Havia algo muito estranho na forma como ele olhava para ela.

Não havia muito o que fazer. Não podia simplesmente pedir para o professor atrapalhar o processo de outro aluno e trocar de lugar porque ela não queria sentar perto deles. Então foi até a mesa, deixou sua bolsa no chão e abriu o seu livro de poções na página em que o professor pedira.

Lenóra nunca tinha feito aquela poção. Era uma coisa fácil de perceber, já que oitenta porcento das páginas de seu livro de poções estavam rabiscadas com anotações de como melhorar a qualidade das poções, rendimentos e até mesmo terminar mais rapidamente.

Que ótimo. Justamente no dia em que ela chega quinze minutos atrasada e com mal humor, o professor passa uma coisa que ela nunca fez em toda a sua vida. Realmente incrível.

Ela ligou o fogo para aquecer o caldeirão e então se dirigiu aos fundos da sala para pegar os ingredientes que precisava: 125g de chifre de Unicórnio moído, 10 penas de Dedo-Duro, 200 ml de Miolo Mole e 30 Hemeróbios cozidos.

Voltou á sua mesa, e começou prendendo seus cachos em um coque alto. A sala estava bastante quente e com um cheiro terrível de madeira queimada. Jogou cinquenta mililitros de miolo mole no caldeirão e, enquanto esperava o líquido pegar fervura, foi cortar os dez Hemeróbios.

Estava tentando se concentrar, mas não conseguia parar repassar toda a conversa que teve com o professor Evers. Estava realmente magoada. Tudo bem, Regulus não construiu um histórico muito favorável durante seus cinco anos em Hogwarts, é compreensível duvidar. Mas ele não sabia sequer um porcento da história, e portanto, não tinha o direito de fazer suposições.

- Villin. - Lenóra ergueu seus olhos ao ouvir a voz de Regulus pronunciar seu nome. Havia algo no olhar dele...parecia querer lhe dizer uma coisa importante, mas o que saiu de sua boca foi uma coisa totalmente diferente. - O líquido de seu caldeirão já está fervendo.

- Eu percebi. - Respondeu, cortando as últimas folhas de Hemeróbios. - Não sou cega.

Regulus ergueu uma sobrancelha. Bartô Crouch riu alto. Exagerado demais. - A educação foi com Merlin.

- Não sinto necessidade de fazer esforço algum para ser educada com qualquer um de vocês.

- Por que está tão estressada? - Perguntou Avery com falsa preocupação. - Não deu tempo de Evers te satisfazer também?

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⏰ Última atualização: Oct 16, 2023 ⏰

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