Capitulo 13

1.8K 137 22
                                    

Eu estava querendo entender o porque das más notícias de que ela falava. Ela tinha um olhar de tristeza no rosto.

- Que tipo de má notícia? - perguntou Felipe.

- Depois eu falo disso. Antes eu preciso entender o que estava acontecendo e o porquê da discussão? Quem vai começar? - todos ficam calados. Ninguém queria ser pronunciar. - Vamos gente.

- Bom, como todos tinham terminado de conversar, quando nós viramos só vimos ela- começou Rafael, e na parte do "ela" apontou para mim. Continuou. - e foi aí que aquele senhor começou à perguntar, e como ela não sabia, ele começou à gritar com ela. À defendi. E começamos à discutir. Eles se defendendo e nós também. Mas quando vimos Mellany chorando, todos pararam, não entendendo o motivo. - abaixo a cabeça, sentindo meu rosto ferver de vergonha. "Eles repararam em mim?! Por quê? "Pensei.

- Conversando com os empresários, Eles já disseram diferente. Disseram que vocês começaram a tratá-los com falta de respeito e já estavam partindo para a agressão.- ela vê que a expressão de todo mundo muda, até a minha. Mas logo fala- Não precisam se preocupar, eu já cuidei disso. Eles já foram embora. Não consegui acreditar neles. Ainda mais porque eu sei que o senhor Medeiros não aguenta pessoas como vocês. Digo, adolescentes. E também odeia internet. Pra falar a verdade eu nem sei pra que fui chamar ele. Me desculpem. E sobre o evento?! Não vai ter mais. Agora sem parceria, não temos fundos suficientes para realizá- lo.

Minha tia está bem triste. Isso era muito importante pra ela. Eu sinto. Está acontecendo alguma coisa, ela não ficaria tão deprimida assim. Algo maior está ocorrendo. Saio dos meus pensamentos quando Gabs pergunta.

- Mas, senhora Rodrigues, não tem como fazer parceria com outras pessoas não? - minha tinha nega com a cabeça e logo depois fala.


- Não, essa era a única disponível. Todas as outras recusaram. - ela fica olhando para baixo, como se estivesse com vergonha.


- E não existe outra forma? - agora é Maethe que pergunta.

- Infelizmente não querida. - diz ela.- Mas se houver eu com certeza vou correr atrás dela. Ainda posso contar com vocês? - agora ela os olha por cima de seu óculos. Todos afirmam, dizendo que sim. - Então estão dispensados, podem ir, já que não tem mais nenhuma reunião!

Todos se levantam. Se despedindo dela.

- É realmente uma pena, senhora.- diz Alan se despedindo com um aperto de mão.- Seria muito bom trabalhar com a senhora.

- Mas se acharem uma solução pode nos chamar! - diz Lukas. Minha tia só assente com a cabeça.


Portanto, ninguém se despede de mim. Mas não digo nada. Já estou acostumada com isso. Eles vão embora. Suspiro fundo e solto em sinal de tristeza. A tristeza de tia Lúcia passou para mim.

Me levanto também da cadeira.

- Mellany. - à olho- Você quer ir embora ?

- Não, prefiro ficar aqui com você. - ela dá sorriso.- E a senhora também tem que me contar o que aconteceu!

- Ora, ora, mocinha. Que eu saiba você que me deve explicações. - olho com uma expressão de confusa no rosto.- Não era eu que estava chorando à agora pouco.

- Não. Esqueci isso. Não foi nada. - tento fugir do assunto, mas eu sei que ela irá insistir. Ela já me olhava de forma preocupada. Então resolvo acalmá-lá.- Tia, não foi nada. Bobeira minha. Depois te explico. Ela assente e saímos da sala de reuniões.

Overturn || Rafael Lange/CellbitOnde histórias criam vida. Descubra agora