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Mônaco - Agosto de 2022

Voltei para a parte aberta do barco e Maya agora estava enrolada com a toalha e suas roupas molhadas no chão, ela balança os cabelos com as mãos e eu me vi parado admirando aquela mulher.

Caminhei até ela com as roupas secas que eu havia pegado na mão e ela me olhou assim que eu parei na sua frente.

-Trouxe roupas secas - estendi a muda de roupa em sua direção e ela pegou.

-Obrigada - ela sorriu e entrou para os quartos para se vestir.

Sentei no sofá e apoiei a cabeça olhando para cima admirando o céu quando senti a presença dela sentando ao meu lado de novo. Virei o rosto para ela que tinha o rosto já próximo ao meu.

Pisquei ao me dar conta da proximidade que estávamos e senti a respiração dela bater em meu rosto e o calor do corpo dela quase tocando o meu.

Maya escondia algo de mim, ela estava diferente e eu não conseguia identificar o porque. Mas eu queria aquele atrevimento típico dela, queria ver aquele sorriso malicioso e com aquela postura de mulher poderosa.

Maya se aproximou mais ainda e tocou seus lábios nos meus. Se afastou um pouco e ficou me olhando.

-Você me beijou... - falei baixinho vendo ela sorrir torto - Fica aqui comigo.

-Não posso... - ela falou com os olhos fechados.

-Você acabou de me beijar... - falei vendo ela abrir os olhos.

-Eu sei. - ela arqueou a sobrancelha e balançou a cabeça. - E beijaria de novo, mas não posso.

No momento que Maya se virou, fiquei de pé no sofá e a puxei pelos ombros, logo depois a prendi com os braços e segurei ela pela cintura a beijando e segurando seu rosto com uma mão e a outra deslizando pela lateral do corpo dela.

-Que saudade dessa boca faminta.. - falei com a voz repleta de tesão.

Minha boca foi tocando levemente a pele até dela até parar no ouvido. Passei a língua por ali e Maya se arrepiou.

-Safado - ela murmurou gemendo.

-Vou te comer até me fartar... E depois que já estiver farto, vou te comer de novo, porque tudo que é bom merece bis... E porque nunca terei o suficiente de você. - Comecei a esfregar minha ereção nela que riu de leve me provocando.

Beijei ela com tanta intensidade que pareceria transparecer o desejo que sentíamos um pelo outro. Era tão grande que não cabia dentro de nós; aquilo ia explodir a qualquer momento. Sempre foi assim, desde a nossa primeira vez.

-Quase morri de saudade, Maya... - Murmurei rápido mal dando tempo de concluir a frase.

Puxei uma das pernas dela para a lateral da minha cintura a fazendo sentir ainda mais a minha excitação. O beijo que misturava tesão e saudade só fazia se intensificar e ela me abraçou com as duas pernas.

Apertei a nuca dela com as duas mãos e ela arfou me fazendo trocá-la por inteiro. Minhas mãos se juntavam a safadeza e a suavidade da pele de Maya e parei bem em baixo do umbigo.

Empurrei a parte interna das coxas dela a fazendo abrir bem as pernas. Minhas mãos começaram a atiçar ela por cima da lingerie que já me mostrava que estava preparada para me receber.

Comecei a sugar os seios dela, na mesma medida que meus dedos entravam nela e ela me observava com os olhos de felina doida de tesão. Puxei sua calcinha com força rasgando e me livrando do pedaço de pano que me impedia de penetrar Maya com meu membro.

-Que saudade do seu corpo... - rosnei com a boca ainda trabalhando nos seios dela. - Puta merda, eu amo esses seios, Maya...

-Poxa, Char, só os seios? - ela falou e fez um bico me fazendo gargalhar

-Eu amo você por inteiro - falei voltando a beijar sua boca e a safada deu uma risada passando as unhas pelas minhas costas.

A filha da mae desceu as mãos até a minha bunda e passou as unhas novamente seguindo para o meu membro que já estava rígido, ela tocou com firmeza e preencheu sua mão e começou a fazer movimentos. Mas eu não queria muita conversa eu queria ela é queria está dentro dela.

Então voltei a deitar ela no sofá e me posicionei entre suas pernas a penetrando fundo, Maya gritou passando as unhas novamente pelas minhas costas e enterrou a cabeça no meu pescoço.

Assim que ela me beijou comecei a fazer movimentos com uma velocidade maior fazendo nossos sexos se chocarem tão depressa e provocavam um ruído que eu agradeci por meu barco ser o último da Marina.

-Caralho, Maya... Não posso gozar rápido... - sussurrei no ouvido dela e lambi sua orelha para provocar - Às vezes eu não sei nem por onde começo a te comer.

Sentei no sofá e trouxe ela junto, fazendo a ficar por cima de mim e ela começou a cavalgar gemendo meu nome. Apoiei minhas mãos na cintura dela e a ajudei nos movimentos e assim chegamos ao ápice juntos.

Maya apoio a cabeça sobre meu peito e eu puxei a toalha que estava ao lado jogando por cima dela.

-Acho bom a gente entrar - ela falou rindo - Imagina a gente saindo nu no jornal amanhã.

- A manchete seria horrível - gargalhei junto com ela.

Ela levantou se enrolando na toalha e eu peguei apenas meu calção vestindo rapidamente e catando as roupas que estavam no chão. Assim que entramos no quarto Maya caminhou até o banheiro e eu coloquei as roupas que estavam em minhas mãos em uma cadeira no canto do quarto.

Vi que ela tinha deixando a porta do banheiro aberta e sorri sozinho feito um bobo, essa mulher ia me deixar louco e eu gostava do jeito que ela me deixava louco.

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