A desaparecida

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— Por que você não manda a guarda atrás dela? — Yonne perguntou.

— Meu pai já tem passado por muitos problemas, eu mesmo vou procurar a Helô...— Stenio disse. — Ricardo, você precisa me encobrir até eu voltar...

— Você vai sair sozinho no meio da noite? — Ricardo disse não concordando. — Você está louco?

— Eu preciso e você precisa ficar aqui porque  eu só confio em você para proteger meu pai...— Stenio falou. — Apesar de não ter feito muito bem seu papel protegendo a Heloísa, você ainda é o melhor que tenho aqui....

— Eu vou com você, eu devo tudo a Helô !! — Yonne disse.

— Como quiser, desde que não me atrapalhe. — Stenio disse. — Maitê, não deixe ninguém entrar no quarto, inventa qualquer coisa.

— Por favor, trás ela de volta.— Maitê pediu para Stenio, ele concordou e então saiu junto com Yonne pela passagem secreta, a mesma que Helô utilizou.

Stenio e Yonne cavalgaram noite a dentro seguindo os rastros de Helô, Stenio era muito bom, porém ele ficou surpreso ao descobrir que Yonne não era uma completa inútil e estava ajudando ele. Quando chegaram na casa de Maria Luiza, já estava amanhecendo.

Cativeiro...

— Acorda... — Heloísa falou baixinho. — acho que sei como nos tirar daqui...

— Como...—Brisa perguntou.

— Eu tenho um plano...— Helô falou e explicou o plano pra mulher.

— Socorro, socorro...— Brisa fingiu que gritava e batia na porta.

— O que foi? —  Um dos ladrões perguntou.

— Tem alguma coisa errada com a princesa....— Brisa falou.

— Isso é historia... — O homem disse 

— Não é, acho que ela está morrendo... —   Brisa disse pela porta.

Quando o Homem abriu a porta, Helô deu uma paulada na cabeça dele e ele caiu. Ela tinha passado a noite toda tirando uma das tabuas do chão que estavam um pouco frouxas. Elas amarraram o tal homem e então saíram correndo pela floresta sem fazer a menor noção de onde estava ou pro qual lado tinham vindo.

Casa de Brisa....

— Houve uma briga aqui...— Yonne disse depois de voltar do pequeno quarto, vendo a janela quebrada e algumas coisas derrubadas. —  Precisamos voltar ao Castelo, a noite cobriu o rastro delas...

— Não, eu não vou voltar sem a Heloísa...— Stenio disse tenso.

— Mas príncipe Stenio pode ser uma armadilha... — Yonne falou.

— Não, vamos continuar procurando, eu vi marcas de carroça, eles não devem estar longe....— Stenio falou saindo do casebre.

Floresta...

— Você sabe onde estamos? — Helô perguntou.

— Não, eu nunca saia muito de casa, mas lembro que ficamos um longo tempo na carroça...— Brisa falou, elas estavam com seus vestidos rasgados e sujos, Helô tinha um arranhão na bochecha, seus punhos estavam feridos pela corda e seus dedos cortados por tirar a tabua do chão.

— Vamos continuar andando, temos um longo caminho.... — Helô falou.

— Eu só espero que nada tenha acontecido com meu filho. — A mulher falou apreensiva.

Cativeiro...

—Como vocês deixaram elas fugirem...— Uma terceira pessoa falou com os dois sequestradores.

Amor IrrealOnde histórias criam vida. Descubra agora