16. Pendência

866 38 2
                                    

💌 | Recadinho às leitoras:
Soltei logo três capítulos pra ver se vocês me dão pelo menos uma estrelinha. 🥹👀

Juro que a história é bacana, mas preciso que vocês comentem algo, o que estão achando?

💋 | Braga.
15h02, sábado.

Braga: Que isso? — Olhei para as duas caixas no canto da sala.

L8: Tem que levar pro barraco da doze. — Cheguei mais perto das caixas e abri vendo algumas armas lindíssimas. — Já que tu se ofereceu, deixa essas duas lá.

Braga: Folgado. — Puxei as caixas passando pro meu colo, e até que era pesadinhas, caminhei pra fora da salinha com um esforço do caralho.

Ah, qual foi, sou forte, mas não sou a mulher maravilha né. — Alguém se habilita a ajudar a princesa da favela?

Xadrez: Tem grelinho de diamante? — Falou fazendo os caras darem risada.

Braga: Garanto que sim, você sabe bem. — Comentei próximo ao ouvido dele, empurrando uma caixa no seu colo. — Bora, me ajuda aí.

Xadrez: Você que manda, minha princesa. — Deu um cheiro no meu pescoço e eu saí andando na frente. Não demoramos muito pra chegar no barraco, destranquei com a chave que tinha e guardamos as caixas lá dentro. — Tô com saudade de você.

O Elias e eu temos um rolo antigo, a gente já namorou quando eu era bem novinha, mas hoje somos só amigos e de vez em quando eu tiro proveito daquele corpinho.

Braga: Me conta mais dessa saudade. — Sorri vendo ele abrir o botão da bermuda ali no meio da salinha. Nem enrolei pra mamar ele, aquele pau é dos deuses. — Sente falta disso, é? — Abocanhei aquela belezinha.

Xadrez: Xeque-mate, gatinha. — Após gozar, ele riu me puxando pra cima.

Braga: Escroto. — Soquei o braço dele rindo também. — Aproveita e fica aí pra contar o arsenal, depois presta conta pro L8. — Falei mandona.

Xadrez: Ah, qual foi. — Reclamou com cara feia.

Braga: Trabalho é trabalho, amor. — Dei um beijinho nele e saí do barraco deixando ele lá.

Voltei pra boca e o Araújo tava ainda contando os pinos de drogas.

L8: Pega um bolo pra tu contar também.

Braga: Isso tudo aí mesmo? — Olhei pro tanto de droga que tinha na bancada, mais que o normal.

L8: Dia de baile né, filhona. — Dei de ombros e ajudei ele na contagem, uma hora ou outra parando pra trocar ideia com ele.

🦋 | Ana Alice.
20h27, sábado.

Mafê: Você foi escroto. — Ela falou com o Kauê.

Assim que saímos do trabalho o Kauê nos buscou e lanchamos juntos de uns amigos dele. Havíamos acabado de entrar na minha casa.

Ana Alice: Ele tá assim agora. — Olhei pra cara dele, estava puta.

Kauê: Não vem pagar de doida pra cima mim não. — Me olhou sério.

Ana Alice: Jaé, se tu acha que o que tu fez tá certo, beleza. — Fiz legal pra ele.

Eu tinha total ciência de que nosso rolo não era nada sério, mas porra, me tirar de qualquer uma diante dos amigos dele? Aí é sacanagem.

Kauê: Ué Alice, você mesma vive enchendo a boca pra falar que a gente não tem nada, agora tá cobrando de mim uma parada totalmente sem sentido? Não fode. — Ele levantou do sofá puto. — Tô metendo o pé.

Um novo (re)começoOnde histórias criam vida. Descubra agora