10. Alívio

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💌 | Recadinho às leitoras:
Deixem seu feedback do que estão achando da história, isso incentiva a continuar. Ou até mesmo uma estrelinha. 🥰
Espero que gostem de cada capítulo, tudo é pensando com muito carinho.

Juro que a história é bacana, mas preciso que vocês comentem algo, o que estão achando?
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🐆 | Maria Fernanda.
18h03, quarta-feira.

Entrei na sala dos enfermeiros exausta, tirei meu jaleco e sentei no banco sentindo minha lombar pedindo socorro.

Abri minha bolsa pegando meu celular e liguei os dados móveis olhando as notificações chegando, e uma em especial.

Entrei no WhatsApp e rolei a tela vendo duas mensagens não lidas de um número desconhecido.

21 91234-4321: Fala tu
Salva aí, Araújo (16h25)

Abri a foto de perfil, L8 estava um gato, trajado com uma blusa polo e uma corrente fina de ouro.

Mafê: Oii, como você tá? (18h07)
Desculpa a demora, correria aqui no trabalho.

Saí da conversa, porém em poucos segundos ele enviou uma resposta.

Araújo: Vai sair de que horas? (18h08)
Passo pra te buscar, pô

Mafê: Na verdade eu já estou saindo 😅

Araújo: Topa um açaí então?

Mordi o lábio com o convite. Antes de digitar um resposta, terminei de guardar minhas coisas no armário, borrifei o perfume que eu deixava ali e retoquei o gloss.

Mafê: Sim, te encontro no Imperius

Ele não respondeu, então peguei minha bolsa e andei até a saída da UPA, onde entrava e saía pessoas a todo momento. O postinho ficava praticamente na entrada do morro, então era chão até chegar no larguinho.

Ouvi o ronco do motor quando estava duas ruas acima, L8 desceu arrancando com a moto e parou do meu lado.

Mafê: Não precisava vir me encontrar. — Sorri olhando pra ele.

L8: Sobe aí. — Ele me deu a mão pra subir e eu sentei na garupa, ele subiu o morro e parou em frente ao trailer do lanche, estava vazio pelo horário, tinha apenas algumas crianças tomando sorvete.

Esperei ele descer da moto e fomos fazer o nosso pedido.

Mafê: Boa tarde. Vou querer um tradicional de 700ml, leite condensado, flocos de arroz e ninho.

L8: O de sempre irmão, capricha no morango. — Peguei a carteira da bolsa e ele me olhou na hora. — Que isso, eu pago.

Mafê: Não precisa. — Estendi a nota de vinte antes mesmo dele falar mais alguma coisa e aguardei meu troco. Pisquei pro L8 que pagou o dele e cruzou os braços esperando os nossos pedidos serem feitos.

Daniel: Aqui o seu Mafê. — Entregou o meu primeiro e eu chega salivei com aquela delícia. Esperei o L8 receber o dele e fomos andando pra sentar nas mesinhas mais pra frente.

Um novo (re)começoOnde histórias criam vida. Descubra agora