12. Castigo

878 34 4
                                    

💌 | Recadinho às leitoras:
Deixem seu feedback do que estão achando da história, isso incentiva a continuar. Ou até mesmo uma estrelinha. 🥰

Juro que a história é bacana, mas preciso que vocês comentem algo, o que estão achando?

🦋 | Ana Alice.
20h17, quinta-feira.

Entramos na festa, não tinha bastante gente como eu pensei, a festa parecia ser apenas para os chegados.

Kauê: A mãe da Pietra é aquela ali, sejam legais. — Ele "avisou" e saiu na frente rindo, cumprimentou a mulher que estava muito bem arrumada, e falou algo no ouvido dela, que logo olhou pra trás.

Acabou que a gente conhecia a mãe da aniversariante de um atendimento no postinho.

- Eu me lembro de vocês ein. — Ela veio pra perto da gente e abraçou cada uma dando dois beijinhos no rosto.

Mafê: Giulia não é? — Ela sorriu confirmando a pergunta da Mafê. — Somos Mafê e Ana Alice.

Giulia: Nossa, vocês foram muito simpáticas comigo naquele dia, estava mal a bessa.

Ana Alice: Pois é, que coincidência né.

Giulia: Vocês são as amigas do Leozinho não é?

Mafê: Somos sim, olha, espero não ter problema a gente ter vindo.

Ana Alice: Verdade, arrastaram a gente sem nós duas nem conhecer os anfitriões. — Sorri sem graça.

Giulia: Que isso meninas, podem ficar a vontade. — Ela beijou nossos rostos e foi falar com os demais convidados.

Mafê: Um amor ela né. — Comentou comigo enquanto eu olhava cada detalhe da festa. Apesar de simples, a decoração estava muito linda.

Ana Alice: Uhum.

- As duas vieram mesmo! — Viramos pra trás encontrando a Braga. — Pensei que vocês iam meter um caô e não vir.

Mafê: Oie, tudo bem? — Cumprimentou ela com um toque na mão.

Ana Alice: Pois é, viemos. — Sorri olhando pra Braga.

Braga: Já tá saindo o churrasco, vem comigo. — Fomos com ela pra perto da churrasqueira e a maioria do povo da boca estava lá.

Xadrez: Boa noite, meninas. — Foi o primeiro a cumprimentar e os demais olharam pra gente.

Mafê: Boa noite. — Olhei a Mafê abrir um pequeno sorriso e os cumprimentei também. Eles continuram conversando no canto e a gente foi pegar carne.

Braga: Aproveitem aí, vou colar com os meninos. — Ela falou e foi saindo, indo pra mesa deles. Não perdemos tempo e montamos um pratinho com carne e linguiça pra gente se esbaldar.

Ana Alice: Eu tô doida ou o L8 tá te secando? — Escorei do lado da Mafê, falando baixo só pra ela ouvir.

Mafê: E a Braga te encarando? — Arqueoou a sobrancelha pra mim.

Ana Alice: Nem reparei... — Desviei o olhar da Mafê pra rodinha e meu olhar bateu na Braga que estava me encarando real. Chega fiquei sem graça.

Mafê: Ih amiga, ela tá olhando muito. — Falou comendo outra peça de carne.

Ana Alice: Essa rodinha é um castigo. — Olhei reparando que a Braga já não olhava mais, ao contrário do L8 que não tirava o olho da Mafê, mesmo com o Leozinho falando com ele. — Tô ficando sem jeito. — Comentei com ela.

Mafê: Vai lá beber uma água, minha visão tá muito boa aqui. — Olhei rindo pra ela, que estava encarando o L8 de volta. Saí do fogo cruzado dos dois e entrei na casa procurando a cozinha. Enchi o copo e bebi a água com calma, olhei de canto vendo a Braga se aproximar.

Braga: Não posso deixar de falar que você tá muito gata hoje. — Comentou assim que parou do meu lado, meio que me prendendo contra a bancada.

Ana Alice: Obrigada. — Fiquei sem reação. Acabei colocando o copo em cima da pia e desci o olhar pro vestido justo que ela usava. — Você também, sempre marcante. — Subi o olhar pra boca dela bem contornada com um batom vermelho. Ela também olhava pra minha boca e se aproximou deixando um selinho molhado nos meus lábios.

Ela investiu em um beijo calmo e aproveitou minha brecha para explorar minha boca com a língua. Encostei na bancada, sentindo sua mão presa na minha cintura. Minha mão foi até seu rosto, dando uma pegada firme na nuca dela.

A mão dela desceu pra minha bunda, onde apertou de leve e logo voltou pra minha cintura. Afastei a boca dela da minha, sentindo sua respiração bem próxima.

Braga: Você é muita maldade pra mim. — Sorriu com a mão na minha cintura ainda.

Ana Alice: Isso foi... — Mordi o lábio encarando ela. — Loucura. — Ela me deu um selinho e saiu da cozinha sem falar mais nada. Bebi mais um pouco de água e antes de voltar lá pra fora eu esbarrei no Vt.

Vt: Tá na treta com o irmão da Braga é?

Ana Alice: Quem? — Olhei confusa pra ele.

Vt: O Kauê pô, vi que ele trouxe vocês. — Chega me engasguei com a saliva. — Ih, qual foi? — Riu olhando pra mim.

Ana Alice: Sério mesmo, amigo? — Ele me olhou sem entender. — Que ele é irmão dela?

Vt: Tô te falando, e geminha do Kaio. Sabia não? — Olhei denovo pra ele. Eu nunca ía imaginar que a Braga e o Kauê são irmãos, muito menos que ela é gêmea do Kaio. Fiquei em choque, como assim eu tinha acabado de ficar com a irmã do meu ficante? — Mó desinformada tu ein. — Ele saiu rindo do meu lado. Fiquei ali sozinha e de boca aberta.

Vi o Kauê atravessar o quintal e entrar na sala, vindo pro meu lado.

Ana Alice: Você nunca me falou que tinha irmãos. — Falei assim que o Kauê chegou perto de mim.

Kauê: Você nunca perguntou, princesa. — Falou indiferente. — Quer beber alguma coisa?

Ana Alice: Preciso!

Kauê: Vou pegar pra tu. — Ele cheirou meu pescoço antes de sair da sala.

Na verdade, eu precisava era respirar.

Mafê: Amiga, que demora. — Virei o rosto pra olhar ela.

Ana Alice: Vamos lá pra fora?

Mafê: Vou ir no banheiro rapidinho, te encontro lá. — Concordei. Ela foi seguindo o corredor e eu fui pro lado de fora da casa e sentei num sofá, o Kauê me encontrou um tempo depois, me entregou a bebida e voltou pra conversar com os amigos.

Virei o líquido sentindo o gosto do whisky e peguei meu celular para mexer enquanto esperava a Mafê.

Um novo (re)começoOnde histórias criam vida. Descubra agora