50. Desejo carnal

495 27 1
                                    

🐆 | Maria Fernanda.

A volta pra Vigário Geral foi torturante, pegamos um trânsito fodido e a minha vontade no L8 crescia a cada minuto perto dele.

Sua postura rígida ao dirigir me deixava coisada, ele estava todo posturadinho, hora ou outra me olhando e trocando carícias na minha perna.

A pista do canto não andava de jeito nenhum, estávamos parados a bem mais de cinco minutos e a minha visão dele dentro da droga daquele carro não ajudou muito a necessidade que eu sentia de ter ele dentro de mim ali mesmo.

Me livrei do meu cinto, chamando a sua atenção pelo gesto brusco e ele me olhou com as sobrancelhas unidas, desfazendo a feição quando minha boca encostou a sua, em um ato surpreso. Araújo demorou a corresponder meu beijo afoito, mas entendeu minha urgência quando investi desesperadamente a língua na sua boca.

A lateral da minha coxa foi apertada, a mão grossa espalmou minha pele por debaixo do tecido da minha roupa, que não facilitava em nada na minha intenção de um sexo gostoso com ele ali.

Sua mão varreu meu corpo, achando minha nuca com firmeza, agarrando os fios do meu couro cabeludo e passando o beijo para o meu pescoço totalmente livre pra ele.

L8: O que está fazendo? — Ele sorriu com o olhar enlouquecido e era exatamente a sensação que eu queria que ele sentisse.

Não me preocupei em perguntar se o vidro era fumê, deslizei minha mão pelo tronco coberto pela droga daquela camisa, alcançando o zíper da sua bermuda e aproximando meu corpo pra desabotoar a peça com agilidade. — Estamos no meio da pista, Fernanda. — Ele soltou o ar pesadamente, passando a mão no rosto nervoso.

Mafê: Me diz o problema? — Umedeci o lábio, mordiscando o seu queixo. — Estou com vontade.

L8: Mulher... — Ele agarrou minha nuca, sua boca estava bastante convidativa ao meu ver, me aproveitei da sua distração para depositar um selinho molhado no seu lábio.

Mafê: Você não? — Sua mão cobriu a minha, apertando meus dedos finos entre os seus e meu desejo carnal disparou quando eu finalmente toquei seu membro por baixo da boxer branca, deslizei o polegar por cima da glande vermelhinha, ouvindo ele urrar baixinho com os olhos fechados, tombando a cabeça no encosto do banco. — Se você pudesse mensurar a tamanha vontade que eu estou em dar pra você. — Lacei um olhar cativante na sua direção, ele abriu os olhos surpreso, me encarando fascinado.

Minha cabeça foi guiada até o seu colo e sem mais pedidos eu aproximei minha boca do membro rígido e grosso à minha frente.

Fecho meus olhos preenchendo a minha boca com seu cacete delicioso, enquanto o carro se movimenta devagar, parando após uns dez segundos. O que foi o tempo que eu permaneci com o seu pau no fundo da minha garganta, sobrando comprimento pra fora.

Girei a ponta dos dedos no topo do seu cacete, roçando o dedo na pontinha, sentindo-a quente e pulsante, assim como, com certeza, minha buceta se encontrava.

Seu pau novamente é envolvido pela minha boca, me fazendo ouvir um gemido deixar seus lábios acompanhado de um suspiro longo. Eu estava deixando ele fora da linha, podia notar pela força que estava sendo depositada na minha nuca, forçando cada vez mais minha boca contra seu membro.

Um novo (re)começoOnde histórias criam vida. Descubra agora