Presságio.

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– Me perdoe! – Camila não sabia se ria ou se chorava, ela estava embaraçada. Lauren fitou o teto, como quem buscava por misericórdia.

Respirando fundo, ela melhorou a aparência.

– Por que você está vomitando? – Levantou o rosto dela, quase que sorrindo.

– Eu comi demais...

– Não me convenceu. – Camila começou a tremer as mãos. – Sente um pouco. – Fez com que ela se acomodasse para longe do vaso. – Respire fundo.

– Estou bem. – Ela tentou convencer a morena disso. Na verdade, Camila estava sentindo um mal-estar macabro. O pescoço parecia querer despencar em seu colo, a cabeça dava giros.

– Amor? Ei... – Lauren segurou os dois lados do rosto dela. – Me diga o que está sentindo.

Camila fechou os olhos e chorou. Ela não queria mentir, afinal, Lauren era a mãe do seu bebê, na certa ela saberia como aliviar os enjoos.

– Baby, o que há? – Jauregui a abraçava, ignorando o estado de sua veste. Ela queria que a noiva parasse de chorar. – Vamos levantar.

Camila fez força, mas seu corpo estava fraco e dormente.

– Me dê só um minuto... – Muito chateada, ela pediu à Lauren, um espaço. Ameaçou expelir novamente, mas não o fez.

– Diga-me, querida. O que você pressente?

– Eu estou horrível. – Camila emitiu num fio de voz, sem olhá-la. – Vomitei em você.

Lauren concordou, lamentando em um esgar indeciso.

– Não tem importância. – De joelhos, ela deu um impulso e levantou, após, ajudou Camila a se erguer. Calmamente, a fez passar o braço em seu pescoço.

– Vai ficar tudo bem. Vamos tomar um banho. – Lentamente, Lauren a ia tirando do banheiro.

– Mami? Mamadi, chorando. – Daman largou em cima da mesa as folhas e os lápis, preocupado com Camila, foi atras das mães. O menino faltava saltar de desespero.

– Mamãe só comeu demais, meu querido. – Lauren abriu a porta do quarto. – Desça para a sala! Não entre no banheiro, tudo bem?

Ele aceitou o trato.

– Mamadi ficará bem.

– Sem chorar? – Ele juntou os olhos, como um gatinho.

Lauren queria tanto apertar aquele serzinho.

– Perfeitamente, meu amor! Agora corra até a sala, e não se esqueça de fazer o dever de casa. – Dito isso, ela se concentrara em uma Camila molenga, suspirando. – Eu a levarei até o hospital.

– Não é necessário... – Ela se retraiu visivelmente.

– Veremos! – Lauren percorreu o caminho até o banheiro. Uma vez lá, ela preparou a banheira usando água morna.

– Desculpe por eu ter vomitado em você. – Ela se sentou no vaso sanitário, olhando Lauren se despir.

– Camila... – Ela arrancou a calça, chutando-a para o lado. – Eu só quero que você fique bem! No agora, você está pálida... Mal consegue me olhar... Encara os joelhos, faz careta... – Jauregui parou de falar e analisou a noiva. Ela parecia tão frágil quanto um filhote de passarinho. Nenhuma das duas falava nada. Cabello seguia encarando os joelhos... Jauregui desligou o registro da banheira, sem desviar o olhar.

– Você... – Hesitou. – Camila... Você não quer conversar comigo?

– Ok! – Ela elevou a cabeça, cravando os olhos castanhos nos olhos verdes. – Eu estou enjoada demais. Misturei cereais com panquecas, sucos... Olho grande, amor. – Ela encontrou uma escova de cabelos no gabinete, apanhou-a, escovando os fios sedosos e finos. Sentiu lágrimas nos olhos e continuou a escovar os cabelos, esforçando-se para não cair em prantos.

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