Bed and Grapes.

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– Você já os colocou dentro da banheira? – Lauren indagou ao ultrapassar a porta do quarto. Camila, que no momento estava saindo do closet com um cobertor veludoso em mãos, afirmou. Ela ainda estava muito surpresa ao encontrar Sasha e seus filhotes espalhados no corredor. Um, infelizmente, veio a falecer. Eram seis filhotinhos. Todos de pelagem acinzentada.

– Tinha que acontecer justamente hoje? – Entregou o cobertor à Lauren indicando a porta aberta do banheiro. As duas adentraram e pararam diante da banheira. Sasha, que lambia os filhotinhos, parou e olhou para as duas. Ponderou o cobertor, fungou e retomou a limpeza na pelagem dos filhotes. – Como viajarei agora, hm?

Lauren deu risada e se curvou diante da banheira. Ela foi tirando os filhotinhos, cuidadosa, para que Sasha não se sentisse ameaçada. Restando apenas a mãe do momento, a atriz a chamou, fazendo com que ela se levantasse. Aparentemente cansada, a cadelinha conseguiu ficar de pé tempo suficiente para que Jauregui ajeitasse a coberta embaixo de suas patas. Tempo depois ela já estava acomodada na maciez com seus filhotinhos. Lauren acabou por sentar ao lado de Camila.

– Incrível. – Apertou o joelho dela. Sentiu quando ela se virou, já pronta para lhe tirar respostas. – Eu não sei o que faremos. Temos um filhotinho sem vida enrolado em uma fralda na área de serviço. – Um suspiro lhe escapou. – Esperaremos um pouco. Até que os filhotes estejam bem, e crescidinhos.

– Está insinuando que fiquemos com seis filhotes de cachorro em nosso apartamento? – A pergunta parecia desesperada.

– Cinco. – Jauregui corrigiu. – Um veio a óbito... – Olhou os olhos assustados da latina. Com a ponta dos dedos, Lauren fez um carinho no rosto formoso. – Não podemos levá-los a um abrigo. São bebês.

– Eu sei... – Pigarreou. Seu olhar encontrou os amarelos de Sasha. A cadelinha parecia esperar uma palavra. – Eu não os tirarei de você, querida. – Esticou o braço até a base da banheira. Sasha lhe cheirou o topo da mão. – Droga... – Tornou a olhar Lauren. – Não quero nem pensar que temos nove cachorros em nosso apartamento.

A morena deu uma risada leve, apertando-a nos ombros.

– Ela não era castrada?

– Me garantiram que sim. – cruzou os braços em cima da barriga redondinha. – Acho que se enganaram.

– Muito bem. Você é avó. Meus parabéns, Cabello.

– Somos! – Rebateu. As duas sorriram. – Meu Deus. Estou angustiada. Preciso de respostas. Quem será o pai?

Lauren deu outra risada.

– Talvez tenhamos respostas no hotelzinho para cachorros. Não é lá que os deixamos quando precisamos viajar? Então. – Abraçou-a e beijou-lhe a bochecha. – Ela deve ter arrumado um companheiro.

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