GEORGE
Gosto de estar com ela, dentro dela especificamente. Ela se move como uma bailarina, seu corpo é... delicioso.
O que a de tão errado em mante-la comigo ? Todos estão por aí, exercendo seu amor por todo tipo de coisa. Eu só quero ela, só penso nela, isso não sai da minha cabeça.
Eu a imaginei em todas as posições possíveis minha adolescência inteira. Seu cabelo no meu rosto, suas mãos descendo pelo meu corpo.
Quando a beijei pela primeira vez, quando fudi , conheci o paraíso.
Não sou santo, merda! Eu tento me controlar, ela é gostosa pra caralho.
Por isso, estico a corda quando meu passarinho quer voar. Troco para uma gaiola maior, quem nunca conheceu a liberdade não sabe que gosto tem.
Convenço que aquilo é tudo que o mundo tem a oferecer e acolho, quando balanço sua gaiola dourada, ela só pode se sentir segura comigo.
Gosto do jogo,
da brincadeira,
dos cenários.De como ela vive uma vida que eu escrevi para ela. Sempre reagindo como eu preciso, sempre dentro dos limites da sua cela e quando tudo acabar, meu canarinho vai cantar só pra mim.
Inclino minha cabeça observando seu corpo se mover na cama, ela está acordando, eu sei que vai ficar furiosa quando perceber mas o que posso fazer? Percebo como está instável, num momento me agarra no outro se afasta. Logo suas memórias vão começar a trazer o mesmo comportamento, pretendo deixar claro que não serei tão complacente como no passado.
Meu canarinho acordou, finalmente. O pânico no seu rosto quando percebe as amarras em seus braços e pernas ligadas à cama é delicioso, ela é deliciosa e minha.
Sua voz delicada rasga no ar gritando por socorro, continuo impassível no canto do quarto observando seu próximo passo quando nossos olhos se colidem. Inferno já estou duro.
-Calma docinho. Não se esforce.
-George?
Sua voz rouca pelo sono me faz querer agarrar seu lindo corpo.
-O próprio.
Ela está indecisa, apesar de todo seu corpo saber do que sou capaz, sua bela cabecinha não se recorda de nada.
-Se acalma docinho, estou vendo as fumacinhas saindo da sua cabeça, quero apenas garantir que vai ficar aqui, comigo. Não se preocupe terá tudo que quiser e quando eu puder confiar em você te solto, prometo.
Tenho que ser cuidadoso, mesmo a Sofia de antes do acidente não aguentou quando mostrei minha verdadeira face e fugiu, essa Sofia é mais frágil, doce e parece gostar de mim. Só preciso saber usar esse sentimento ao meu favor.
-Não vai me machucar não é?
Vou, por dentro.
- É claro que não docinho, que tipo de homem acha que sou?
Ela solta o ar que prendia.
-E o que vai fazer então?
Sorrio abertamente. O que farei com você canarinho? Eu irei te dar motivos para querer ficar deitada.
-Quero esclarecer as coisas com você só isso.
Respondo observando sua reação agora mais de perto. Sua testa se enruga enquanto pensa, aproveito sua distração e observo seu corpo. Seus seios estão mais fartos, muito mais, sua...
-George?
Pego em flagrante.
-Sim?
-Mantenha os olhos aqui em cima.
Aí está o fogo dentro dela.
-Sou seu marido, posso olhar, tocar e foder você a vontade.
Sua boca está ligeiramente aberta.
-Estão foi para isso que me prendeu? E toda história sobre conversar?
Deslizo a ponta do dedo desde sua coxa, passando por sua cintura e seios parando em sua garganta aonde envolvo minha mão aplicando uma leve pressão, seu suspiro e a única resposta que preciso antes de me abaixar e agarrar sua boca com os dentes e puxar, engulo seu gemido dominando sua boca em segundo. O beijo é selvagem e faminto, porque eu tenho estado faminto do seu corpo a tempo de mais.
Ela nem tenta, não parece querer se livrar de mim.
Me afasto, Sofia tem a respiração pesada e o rosto vermelho. Ainda segurando seu pescoso sussurro em seu ouvido.
-As coisas que quero fazer com você... eu mal posso esperar por isso.
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Como posso te amar?
RomanceSofia se vê em um casamento que não quer, com um homem que odeia, e fará de tudo para acabar com ele. George gosta dela, de exibi-la, usou tudo que podia para tê-la e não deixará ir tão fácil. Poderia Sofia entender como poderia amar, quando seu co...