CAP 008 || sorriso de criança!

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- Não tem muito o que avisar antes do começo desse aqui não! Nada além da promessa de seguir com os refrescos, de que aos pouquinhos teremos mais e mais surpresas a partir daqui, e que vão ser surpresas boas. Eu juro que vão!
- Espero que faça o sentido aqui, do jeito que as ideias faziam organizadas na minha cabeça antes de eu por pra fora. Espero que vocês gostem!
- Por último, mas não menos importante: um bom fim de semana a todos! 💜✨


Ps. Era pra eu ter dito isso no capitulo passado, mas eu esqueci! Eu criei uma playlist, e à medida que for atualizando a história aqui, vou colocando lá cada referência de musica citada e utilizada, inclusive na ordem cronológica bonitinha. Aqui o link, mas se por acaso alguém não conseguir acessar, me pede na DM que eu mando de novo, ou qualquer coisa assim.

https://open.spotify.com/playlist/6EAay9YJ36HmBI50FAo7a9?si=2M_hPiBzSx-EAiAwUzjdpg


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"Sorria mais criança pra não sofrer,

Eu vi você, criança, no alvorecer!

O Sol se abrindo aos encantos de uma flor,

Realizado o sonho de encontrar um cais, um lugar de paz,

Para nunca mais, conviver com a dor!

Vou contar com você amor,

Pra chegar seja aonde for (....)"





São Paulo, Vinte e Nove de Abril de Dois Mil e Vinte e Dois. A sexta-feira amanheceu com a mesma energia super animada de sempre, e Simone já estava sentada pro café quando dona Maria da Graça desceu trazendo as duas meninas prontas para comer. Enquanto a avó tinha ido cuidar delas, Cecília estava ali embaixo preparando a refeição das duas pequenas. Depois de comerem era só voltar pro quarto, escovar os dentes e vestir a farda da escola para ir embora. A avó fazia isso sempre, evitava deixá-las com a farda para o café da manhã, já prevendo possíveis acidentes. As duas já entraram na cozinha correndo, como sempre, e chamando pela mãe assim que puseram os olhos nela. Os sorrisos trocados eram imediatos, e para além da mãe e das filhas, a avó sorria também de assistir aquela cena de um início de dia na rotina das herdeiras dela.


"Mamãe, mamãe, mamãe!"

"Bom dia, meu amor!"

"Bom dia Mamãe!"

"Mamãe, quando a gente vai ver o Alessandro de novo?"

"Porque essa pergunta agora, Maria Isabel?"


Simone parou a xícara de café no meio do caminho, os olhos se voltando à menina de imediato. E dona Graça, antes mesmo de sentar, alternou o olhar entre uma e a outra, curiosa por ver onde essa pergunta iria levar. Desde aquele primeiro encontro muitos dias atrás, no fim do dia na agência, que outros momentos semelhantes aconteceram nas semanas que se seguiram. Sempre por lá, sempre parecendo pra elas que era algo casual e algo corriqueiro, já que afinal de contas os dois trabalham juntos. No fim das contas tudo que importava pras duas era que elas foram mais nessas semanas ao trabalho da mãe e da tia do que tinham ido nos quatro meses antes disso, e elas adoravam esse passeio! As duas se divertiam ali, especialmente com as pessoas dando atenção e fazendo o que elas queriam. A surpresa de Simone com essa pergunta se deu porque pela primeira vez era Mabel perguntando por ele, mais simpática a ele, e não Carol. Depois de dias e das várias tentativas seguidas, parecia que finalmente ela estava se abrindo à aproximação dele. Ou que pelo menos estava genuinamente curiosa para encontrá-lo.


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