Nota Única: Não tenho certeza se é necessária, mas de toda forma tá aqui ela! Temos aqui a concretização de uma referência que nasceu desde Agosto/Setembro do ano passado, PELO MENOS. E tem pelo menos uma meia dúzia de pessoas que sabem disso e que podem lembrar de eu já ter falado sobre. Porque a ideia dessa referência, já naquela época? Por causa do vídeo que tem da Gal na plateia do Djavan cantando ESSA MUSICA, e que é a coisa mais linda. Eu cheguei a comentar na época com as meninas, que essa mistura de referências fazia total sentido, e desde então já tinha a decisão de que quando ESSE capítulo chegasse seria com essa referência. Enfim, é isto, e espero que aproveitem! <3
Bom domingo 'pá vocêis'!
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"Se acaso anoitecer,
E o céu perder o azul...
Entre o mar e o entardecer,
Alga marinha, vá na maresia,
Buscar ali um cheiro de azul!
Essa cor não sai de mim,
Bate e finca pé, a sangue de rei!"
São Paulo, Outubro de Dois Mil e Vinte e Três. Pouco mais de um mês depois do aniversário de Helena, os dias de Simone foram bastante... ela ainda custava um pouco a acreditar em tudo o que aconteceu nesse tempo que se passou desde a notícia compartilhada com a família dele. Cada um à sua maneira, mas era como se todos quisessem garantir com frequência que estava tudo bem, a insistência em perguntar pelo bem estar dela, em saber se ela precisava de alguma coisa. Dona Ana Maria, é claro, era a mais... intensa de todos eles, por assim dizer. Dos contatos por telefone, em encontros esporádicos, à presença dela na casa deles desde então.
"Amor, mas fui eu que disse que as portas estavam abertas pra eles... ela precisava avisar pra você quando ela queria ir lá no apartamento? Não? Então porque é que aqui tem que ser diferente?"
Num dos dias em que a mãe dele, acompanhada do pai e da Marina, tinha passado por lá numa manhã de sábado com a desculpa de fazer uma visita, esse tinha sido o argumento de Simone e de Alessandro. O dela, na verdade, por mais que ainda estivesse absorvendo toda a parte do cuidado direcionado por parte deles. Mas ela só não queria que o filho fosse repreender a mãe dele pela visita sem um aviso disso antes, simplesmente porque ela não precisava avisar! A primeira semana de Outubro passou mais rápido do que eles conseguiram acompanhar, e quando a manhã da sexta-feira dia seis chegou, eles saíram juntos de casa depois do já quase tradicional mal estar pela manhã.
"Cê tem certeza que vai conseguir comparecer ao evento de hoje a noite?"
"Eu acho que sim..."
"Se você achar que não consegue, fala com a Verônica. Eu tenho certeza que ela não vai se importar de ir receber o prêmio sozinha..."
"Eu falo, tá bem? Eu prometo que eu falo com ela."
Os dois conversavam juntos pelo caminho, ainda no trajeto de ida para a agência, depois de deixarem as meninas na escola antes disso. A noite naquela sexta, motivo pelo qual inclusive as duas já estavam cientes e particularmente animadas por isso, e que os avós esperavam ansiosos por poder passar uma noite inteira com as duas... enfim, eles ficariam com Mabel e Carol para que Verônica e Simone, acompanhada do quase-marido dela, pudessem comparecer à premiação que tinham por receber. Uma das campanhas feitas no início do ano acabou sendo reconhecida e premiada pelo sucesso que fez, e nesse dia seis de outubro teriam um evento para entrega dos troféus referentes à essa categoria delas em particular.
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All I Ask!
General Fiction"Let this be our lesson in love, Let this be the way we remember us. (...)" Los Angeles, Dezembro de 2017. Por uma feliz coincidência, por obra de um casamento ao qual ela não queria comparecer, Simone viajou a Los Angeles (LA) e acabou esbarrando c...