CAP O23 || dia branco!

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Não vou nem trazer muitos comentários antes desse aqui não! São dois, só:


O primeiro é que, das pessoas que viram por aí ou pra quem eu já tinha mostrado a referência, parece que muita gente gosta dessa musica. Então sem querer o titulo foi meio que uma surpresinha 'pá vocêis'.

E o segundo é que teremos aqui, dentre outras coisas, o aniversário dessa mamãe e dessa familinha toda junto com ela. Não posso dizer mais do que isso!


É isso! Um bom domingo, Queridinhos!

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"Olho para o céu,

Tantas estrelas dizendo da imensidão!

Do universo em nós,

A força desse amor nos invadiu!

Com ela veio a paz, e toda beleza de sentir,

Que para sempre uma estrela vai dizer:

Simplesmente amo você!"





São Paulo, Fevereiro de Dois Mil e Vinte e Três. Depois do ano novo, e da sensação partilhada por eles de que queriam a vida cada vez mais juntinha, isso meio que se traduziu nas rotinas deles pelos dias que se seguiram. Era quase certo que passavam a semana na casa dela, por ser mais perto e mais fácil por conta da escola das meninas quando esta voltou das férias, e que na sexta com o fim do expediente eles acabavam indo pro apartamento dele onde passavam o fim de semana. Para estar mais perto da família, dos pais dele, de Helena que tinha entrado de repouso por conta da gravidez que avançava e que ao mesmo tempo... por sugestão médica, por segurança para ela e pra criança, depois de um apelo do marido dela... Helena entrou de licença e de repouso um pouco antes da hora, antes do fim de Janeiro. E assim ficaria até a menina nascer, o que estava previsto para o fim de Março. Seriam quase dois meses em casa, sem trabalhar e sem nenhum grande esforço, mas ela sabia o porquê. Sabia e fazia questão de que fosse assim! Isso já tinha alguns dias, umas três semanas mais ou menos, e nesse período por mais que viessem sempre dormir na casa dela e das meninas... não passaram uma semana inteira sem que em dias alternados, quando muito com três dias no máximo, Simone levasse as meninas até lá para uma visita que fosse. Queria que as duas visitassem a tia, queria ela mesma visitar também, saber se podia ajudar em algo. Sabia que Alessandro estava presente o tempo todo, por vezes acompanhando Helena até o consultório médico quando o irmão não podia ir até em casa apanhá-la, já que um dos primeiros consensos foi de que ela dirigiria o mínimo possível a partir do momento em que as tonturas e o enjoo voltaram a ser algo constante na rotina dela.


"Helena, por favor... eu sou seu irmão também, você sabe disso. Se eu tô em casa ou se eu tô livre, porque é que eu não posso te acompanhar?"


Simone ainda se lembrava do argumento do namorado dela, os quatro conversando juntos poucos dias depois do ano novo, e isso ainda mexia com ela até aquele instante. A situação toda mexia, na verdade. A proximidade dele, o cuidado dele, o amor dele pela mulher. Era pelo irmão, era pela figura que ele tinha adotado como irmã, era por amar já tanto 'o bebezinho' que eles nem conheciam ainda. Era pelo conjunto da obra, tudo o que Alessandro fazia por Helena durante essa reta final da gravidez, mas Simone não podia deixar de pensar em uma infinidade de coisas! Quando a terceira semana de fevereiro começou, veio com ela um compromisso do qual Simone não teria como escapar. A agência precisaria de pelo menos um representante porque tinham um compromisso no Rio de Janeiro, só que com Verônica ainda em viagem à Espanha por mais uns dias, até as vésperas do aniversário dela, Simone não teria como escapar da viagem. Alessandro, porém, tomou uma decisão sobre isso que ele achava que ia incomodar a mulher dele profundamente... era um receio que ele tinha, antes de conversarem, Simone se lembrava muito bem disso.


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