Epílogo!

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PS único: Nenhum idoso, nenhum personagem querido, nenhuma das figuras mais importantes dessa história foi gravemente ferida durante a elaboração deste epílogo. É só isso que eu posso dizer! 🫶🏽


Um bom domingo 'pá vocêis'!

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"Mas iremos achar o tom,

Um acorde com lindo som.

E fazer com que fique bom,

Outra vez, o nosso cantar!

E a gente vai ser feliz,

Olha nós outra vez no ar,

O show tem que continuar!"





São Paulo, Fevereiro de Dois Mil e Vinte e Seis. Num dos chalés da pousada na serra, depois de se certificar de que os três estavam confortáveis para dormir, bem arrumados e seguros, Simone voltou devagar pro outro quarto de que a hospedagem dispunha. Eram duas suítes que podiam atender muito bem à família deles nesta parte do segundo andar do pequeno duplex, enquanto sala de estar e cozinha ocupavam a parte de baixo, mas nada disso era novidade pra eles já há bastante tempo. Não era a primeira, nem a segunda vez, que a família se reunia e viajava assim para a Quinta da Cantareira. Alessandro tinha ido levar os pais e a tia dele ao chalé ali do lado, e ele estava sendo essa companhia para os três neste primeiro momento enquanto Catarina não chegava de viagem, já que a filha de dona Anita só viria do Rio de Janeiro de manhã bem cedo. Por este motivo Simone acabou ficando sozinha com os três por uns minutos, mas tudo bem assim porque os três tinham ficado já deitados para dormir e ouvindo uma historinha. Era a noite de sábado, dia vinte e um de Fevereiro, e véspera do aniversário dela e de Antonio. Dois anos pra ele, e cinquenta pra ela. Enquanto tomava o banho rápido pelo qual tinha optado antes de vestir o pijama, Simone se permitiu pensar de novo e repassar toda a pequena confusão daquela manhã de aniversário de dois anos atrás. Não era clichê nenhum, muito menos um exagero, dizer que desde então o seu dia especial era infinitamente mais especial e ainda mais bonito pra ela. E que sim, ela ganhou naquele dia o maior de todos os presentes, pra uma vida inteira! E movida por isso, convencida por isso e por uma dona Graça que adotou como missão pessoal não deixar que a filha continuasse com a ideia de deixar esse marco passar em branco, ela acabou decidindo pela festa. E decidiu dessa forma depois que a mãe chegou da viagem que fazia a Salvador todos os anos no fim de janeiro e início de Fevereiro. Dona Graça voltou de lá com o apoio que faltava à tentativa deles de convencer Simone a celebrar esse aniversário dela, independente de qualquer coisa, porque ela merecia isso também.








Era a manhã do dia seis de Fevereiro, portanto quinze dias antes deste fim de semana do aniversário dela, e Simone tinha tirado o restante daquela sexta-feira de folga pra ir buscar a mãe dela no aeroporto depois de quase um mês em Salvador. Além de fazer companhia à tia dela, à essa altura com a saúde já inteiramente recuperada depois do susto no último mês de Julho, dona Graça gostava de estar presente e acompanhar algumas festividades marcantes da sua terra que aconteciam sempre nesse começo de ano. Simone estava aguardando a chegada do voo direto, prevista para as onze e vinte da manhã, e quando seu relógio marcava onze e meia e ela estava esperando sair o café com o seu nome enquanto aguardava notícias da mãe, viu a notificação no mesmo relógio de pulso.

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