Boa noite, Queridinhos!
Antes de mais nada, e mais importante do que qualquer outra coisa, eu peço desculpas. Por dois motivos. O primeiro deles é que eu sei que dois capitulos atrás a presença dela (e os comentários das meninas sobre semelhanças) foi uma das coisas mais bonitinhas e uma participação super ilustre... mas lidar com as coisas do jeito que foi lidado aqui 'hoje' já estava nos meus planos desde o inicio. De toda forma, o desenrolar dessa história vai ficar bem bonito também & eu acho que cês vão gostar. Me deem só uma chance de continuar contando esse pedacinho da historia sem me odiar (tanto) agora? Obrigada, obrigada.
Antes da história, um último aviso: os próximos capitulos são muito especiais, e eu não quero demorar pra que eles estejam prontos. Temos pela frente o primeiro aniversário das meninas, e depois disso o primeiro Natal dessa família, e acho que desde o começo dessa história praticamente que eu espero por esses dois momentos!
Um bom fim de semana, adiantado, 'pá vocêis'.
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"Mas também quero te mostrar;
Que existe um lado bom nessa história,
Tudo que ainda temos a compartilhar!
E viver, e cantar,
Não importa qual seja o dia (...)"
São Paulo, Novembro de Dois Mil e Vinte e Dois. Era uma quarta-feira como qualquer outra, dia nove de novembro, e parte da equipe da agência estava ocupada numa das salas de reuniões naquela manhã. Discutiam junto com um dos clientes a aprovação final de uma campanha, e unicamente por conta da presença dessas pessoas ali, é que Simone tinha feito força pra ir trabalhar essa manhã. Porque não fosse algo tão importante, ela teria talvez ficado em casa, ou então pelo menos estaria na sua sala em silêncio até o remédio da enxaqueca fazer efeito e ela melhorar. A conversa caminhava, de forma positiva e para um final sem a necessidade de um atraso ainda maior, e dessa forma ela se levantou para buscar um copo d'água para si na mesa de apoio ali do lado. Ocupando a cadeira do seu lado, mas sem querer perguntar em voz alta, Verônica mandou a primeira das mensagens a ela.
"Cê tá melhor? O remédio ajudou?"
"Tô, tô sim. Tá fazendo efeito, eu tomei depois do café quando cheguei aqui. Jajá passa."
"Tomara. Esquisito, você ter outra crise assim tão perto né?"
"Perto de que, Verônica?"
"Ué, tem uns quinze dias que você não veio trabalhar por conta disso. Hoje você disse que provavelmente não teria vindo de novo, se pudesse. E você não é assim, não sobre não vir trabalhar."
"Eu gosto do meu trabalho, Verônica... qual o problema?"
"Nenhum, meu amor. Nenhum. Mas enfim, se continuar assim, eu acho que cê podia procurar um médico. A sua médica. Eu já passei por isso um tempo atrás e foi horrível... mas era só o começo da menopausa."
Simone se manteve de pé onde ela estava, o copo de água fria servido e aguardando ali na bandeja enquanto elas conversavam, até essa última mensagem. Lembrou do episódio que a amiga mencionou, e que tinha acontecido às vésperas do aniversário de Alessandro, mais ou menos umas três semanas atrás. E agora de novo, a mesma coisa. Ela engoliu o copo d'água de repente, junto com a vontade de encerrar aquela reunião o mais rápido possível. Estavam só ela e Verônica ali, Alessandro tinha ido ao Rio de Janeiro dois dias antes, a convite de Caetano e da esposa dele para discutir a possibilidade de uma proposta de trabalho para ele junto do cantor, e só retornaria hoje no final da tarde. Quando ela voltou à sua cadeira pegando o fim da discussão entre os responsáveis pela marca de lingeries, a sócia dela arqueou uma das sobrancelhas. De novo resolveu mandar mensagem.
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All I Ask!
General Fiction"Let this be our lesson in love, Let this be the way we remember us. (...)" Los Angeles, Dezembro de 2017. Por uma feliz coincidência, por obra de um casamento ao qual ela não queria comparecer, Simone viajou a Los Angeles (LA) e acabou esbarrando c...