CAP 015 || iluminada!

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Dois comentários, rápidos, antes do inicio aqui: temos algumas informações importantes aqui, antes meio escondidas, mas que de certa forma finalmente vão ganhar a luz do dia e fazer sentido. Espero que faça, para vocês, o tanto que fez pra mim! E espero que cês gostem também!

E o segundo, que vai para o meu Mundinho de Amor Y Brillitos: Aqui começa finalmente um pequeno detalhe à parte, que nasceu lá no comecinho de All I Ask, que nasceu praticamente junto com tudo aqui. Se vocês se lembram das primeiras oneshots ('A Manta Vermelha'; 'Estrela'; 'Aos Nossos Filhos') que eu fiz, ces vão entender do que eu tô falando. 🤓💜💖💖

Bom dia, boa quarta, e finalmente vamos à leitura!

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"Seja lá quem te mandou,

Meu amor te recebeu.

E hoje o céu de sua estrela,

Menino, sou eu,

Menino, sou eu!"





São Paulo, Setembro de Dois Mil e Vinte e Dois. O almoço daquele segundo domingo de agosto foi um sucesso, ainda mais do que o encontro anterior das duas pequenas com a família dela completa. O momento, um domingo e um almoço daquele jeito, se repetiu de novo pelo menos mais uma vez desde então. E a parte que as duas mais gostaram desse novo dia foi que puderam passar mais tempo, que puderam até tomar banho de piscina, depois de elas pedirem e de a Marina e o Luiz concordarem em entrar na água com as duas.


"A gente pode mesmo, mamãe?"

"Pode. Mas não vão sair de perto deles, tá bem? E nem soltar, porque vocês estão sem boia."

"Tudo bem, Tia. A gente não vai soltar elas."


O filho mais velho do irmão dele deixou escapar de forma automática, naquele dia, e desde então ela não pensava em outra coisa. Não imaginava, não fazia ideia de que os dois podiam vê-la dessa maneira, não esperava por isso, nada. A fala não se repetiu, e nem veio da menina também, então o restante do dia transcorreu da mesma forma tranquila. Era sexta-feira, a primeira de setembro, e o domingo e o momento dessa segunda visita em questão tinha sido no fim de semana antes disso. Ela ainda estava em casa, tomando café um pouquinho mais tarde que o normal, porque aproveitando a sua mãe ali de novo (para passar o fim de semana inteiro, de verdade e sem interrupção dessa vez) ela queria conversar com a senhora um pouco sobre os últimos acontecimentos. Até despachou as meninas junto somente com a Cecília para a escola sozinhas, e as carinhas de choro se desfizeram depois de ela prometer que a avó buscaria as duas e que elas quatro poderiam ir almoçar juntas em algum lugar especial. De repente ela pensou em convidá-lo, sabendo que a mãe não iria se incomodar, e que as duas pequenas iam adorar.


"Eu vou chegar um pouco mais tarde na agência hoje, mas te explico quando a gente puder conversar. Que horas cê vai? Eu tenho um convite pra te fazer."


Já tinham se desejado bom dia antes disso, então ela pode só partir pro que queria falar. Enquanto ela e a mãe terminavam a refeição e conversavam, ela ficou aguardando a resposta dele. Que estava ocupado demais no trânsito, e pensando em algumas coisas que tinham de fazer a respeito de alguns trabalhos pendentes com os quais a agência estava lidando, então ele demorou um tempo até ele ver as notificações do telefone. Quando finalmente percebeu que tinha alguns contatos ali no aguardo de uma resposta, começou pela mensagem dela.


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