CAP 011 || tempo rei!

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Tenho alguns comentários a fazer:


A) Antes de mais nada, e o mais especial de todos, é a referencia às mudanças por aqui... cês viram a capa nova? Desde que eu recebi, dias atrás, eu tô tão perdidamente apaixonada por ela que eu choro só de olhar mais uma vez. Eu queria ter conseguido atualizar antes, só pra poder dividir ela com vocês. Quem fez foi a Bru (brullf ), que é provavelmente uma das pessoas mais especiais (junto com o meu Mundinho de Amor y Brillitos) desse universo aqui, e das mais carinhosas com as meninas e com essa família. Só alguém tão especial e tão sensível podia ter produzido uma arte assim! E eu fico muito, mas MUITO HONRADA de que tenha sido pra mim e pra nossa historinha aqui. Eu já agradeci algumas vezes, mas preciso agradecer mais uma: Obrigada, meu bem, por isso e por todos os dias. 💜🫂

B) Eu não verbalizei a promessa, porque eu não queria correr o risco de quebrar ela, mas eu TENTEI ao máximo que essa atualização saísse hoje, nessa segunda-feira, ainda que a cena que ela me pediu não tenha saído exatamente do jeito que ela queria. Mas eu espero que você goste, Helen (também conhecida como a agiota que adora cobrar a gente por atualizações). E feliz aniversário!

C) Se vocês quiserem imaginar a dona Ana Maria do mesmo jeito que eu faço enquanto escrevo, imaginem a Marieta Severo em 'Um Lugar ao Sol'. De nada!

D) O tempo é rei, já dizia seu Gilberto. Aos poucos as coisas pra essa familia vão se ajeitando, especialmente no que diz respeito à isso: ser uma família. Espero que vocês gostem!


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"Não me iludo,

Tudo permanecerá do jeito que tem sido.

Transcorrendo, transformando,

Tempo e espaço navegando todos os sentidos!

...

Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei,

Transformai as velhas formas do viver!

Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei (...)"



São Paulo, Julho de Dois Mil e Vinte e Dois. Os primeiros dias depois da conversa fatídica daquele domingo foram bastante... esquisitos, para dizer o mínimo. E tudo bem assim porque não tinha como ser diferente. Pouco mais de duas semanas tinham se passado desde que os dois finalmente conversaram com as pequenas. Elas pareciam processar o que foi dito a elas aos poucos nesse intervalo, ainda que sem nunca esquecer do ponto principal de toda a conversa: era o pai delas e ele tinha voltado. Ao mesmo tempo em que elas já gostavam dele e vice-versa, muito antes de as duas saberem disso, parecia que algumas questões ainda pairavam sobre as cabecinhas delas nesses dias.


"Mamãe, onde o Alessandro tá?"

"Ele vem ver a gente hoje?"

"Ele viajou de novo?"

"Ele vai mesmo morar aqui agora?"

"Se ele vai morar aqui, porque aqui não é aqui na nossa casa?"

"É, assim ele podia ver a gente todos os dias mesmo."

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