CAP 004 || força estranha!

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Alô alô alô, olha quem voltou!

Esse, como prometido, é mais um capitulo que traz um flashback imenso. Mas os planos são de contar como começou e como aconteceu esse projeto de relacionamento dos dois queridos. Entre o fim de 2017 e meados de 2018, conforme já foi dito, quando ela teve de voltar pra casa correndo. A ideia aqui então é essa, e para no momento em que ela chega de volta ao Brasil. A partir dos próximos a história segue o curso normal, e o restante do que ainda precisar vai sendo detalhado no processo das conversas que vem no capítulo cinco. Entre eles as famílias, ela com a mãe e a amiga & ele com a família dele do outro lado. Vai fazer sentido nos próximos, eu prometo que vou me esforçar pra isso! Não me matem & esperem o próximo capitulo que vai sair e que vai concluir a explicação desse caos todo começado aqui.


Ps1. Tenho dois alertas pra fazer, aqui, e o primeiro deles é: temos, e vocês vão entender de quem se trata, o anuncio da doença e a morte anunciada de um personagem secundário. A descrição de determinados pontos sensíveis ligados a isso, e o impacto sobre quem está ao redor dessa pessoa. Era algo que já estava previsto para fazer parte dessa história aqui, mas de qualquer forma... veio aí, enfim, e queria deixa-los cientes disso antes do começo da leitura.

Ps2. Esse vai ser, talvez, o único capitulo com uma descrição mais concreta de uma cena +18 entre eles. Essa não é a ideia da história desde o inicio, exceto nesse momento aqui, em que fez algum sentido. Como eu não queria por a tag na história inteira por conta de um trecho só... fica aqui o alerta.


No mais, é isso, e espero que cês gostem.
Qualquer duvida ou sugestão, a DM está aberta! 💜

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"O tempo não pára e, no entanto, ele nunca envelhece!

Aquele que conhece o jogo, do fogo das coisas que são;

É o sol, é a estrada, é o tempo, é o pé e é o chão!"


Estados Unidos, primeiro semestre de Dois Mil e Dezoito. Depois de um Natal no mínimo esquisito e ao mesmo tempo cheio de emoções, na casa que os pais mantinham para uso esporádico na serra da Cantareira, Simone pegou o voo de volta para Nova York na manhã do dia trinta. Pelas quase dez horas do voo direto ela se pegou pensando na quantidade de surpresas que encontrou em casa quando voltou para passar as festas de fim de ano.


"Tia Bárbara?"

"Simone, minha filha, que saudades que eu estava de você! Você tá bonita, tá mais bonita do que a última vez que eu me lembro de ter te encontrado. Tá mais alegre também, tá com uma energia diferente."

"É... obrigada, eu acho? O que a senhora está fazendo aqui em São Paulo?"

"Seu pai me convenceu a vir passar o Natal e o Ano Novo com vocês."

"Poxa, se eu soubesse que você vinha e que iria ficar o ano novo também eu teria dado um jeito de..."

"Tudo bem, nós teremos alguns dias até depois do natal pra passarmos juntas. Mas me fala, como tá sendo a vida é o trabalho lá fora? Os amigos, mais alguma coisa especial, quem sabe...?"


Dona Graça e a cunhada, única irmã do marido dela, tinham ido esperar Simone no aeroporto de Guarulhos sem que a mulher soubesse sequer que a tia estava na cidade. A tia, quatro anos mais velha que seu pai, era a única irmã de Antônio e já morava na Bahia há quase sessenta anos. A pergunta na sua cabeça era só uma: Como a tia foi convencida a sair do conforto da cidade dela, coisa que ela fazia muito pouco, pelo irmão? O pai estava melhor de saúde finalmente no natal, ou pelo menos lhe pareceu que ele estivesse e foi o que ele disse também, depois do início do mês de dezembro e da gripe forte que quase não vai embora. Ela chegou ao seu apartamento no fim do dia trinta, depois de um dia viajando, ainda pensando em como as coisas pareciam... estranhas, em casa. Assim que chegou pediu algo para comer por pura preguiça de ter trabalho e preparar o jantar, e enquanto a entrega não chegava foi separar as roupas na sua mala. Ela estava aberta sobre a cama e haviam peças de roupa espalhadas por todos os lados quando o telefone vibrou em algum lugar por ali. Depois de uns segundos, porque o aparelho tinha ficado soterrado pelas roupas que ela tinha que guardar de volta no armário, ela o localizou e viu de onde vinha a notificação. Tinha compartilhado uma foto de manhã cedo, no café em casa com os pais e a tia antes de ir pro aeroporto e depois ir embora, e alguém tinha reagido a ela no Instagram.

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