Patrick Vitello
Quando a noite já estendia pelo céu decidimos encontrar com Eduardo, meu amigo hacker. E lá estávamos nós. A área era bem estranha mas os nossos seguranças permaneceram atrás enquanto descemos a estrada de terra. Prosseguindo à frente de todos, fui o primeiro à avistar o velho trailer escuro. Bati à lataria, e encarei por um instante a lona por cima de nossas cabeças — sendo, ela, suspendida por cordas. Otto e Edgar transparência estar apreensivos, mas assim que a porta foi aberta, meu amigo apareceu sorridente, tranquilizando à todos. Ele trajava uma camisa branca, calças escuras de moletom e fones ao redor do pescoço.
— Eae, mano! — o cumprimentei juntando nossas mãos — Como vai?
— Vou bem. — respondeu — Entrem aí! — pediu com um aceno e assim o fizemos. Meu tio foi primeiro, quando iria ser minha vez, meu pai tocou meu ombro me parando a tempo.
— Sinceramente, você entregou às contas, senhas... Tudo para esse homem?
— Qual o problema?
— Olha como ele se porta...
— Quando estamos em apuros, não nos importamos com isso pai. E se ele assim, o deixe. Ele é meu amigo e isso é o suficiente. — suspirou — Vamos logo...
O ambiente era bem caótico e bom ao mesmo tempo. Ao entrarmos, deparamos com uma pequena sala, na sua lateral havia um corredor onde ficava banheiro e quarto. Já do lado direito, um espaço onde meu amigo usava para seu trabalho, próximo do volante.
Eduardo dialogou um pouco conosco, e assim que terminou, pegou uma maça se sentou sobre a cadeira em frente às telas e computador. Ao todo eram seis, havia alguns PlayStations e caixas de som. Fiquei próximo a ele com minhas costa na pia e braços cruzados. Meu tio e pai se sentaram no sofá jogando jogo da velha com papel e caneta. Pelas expressões, que meu pai fazia, estava rindo — todos nós estávamos esperando o sistema, que segundo Eduardo, estava desligado, se reconectar e ele terminar.
— Isso! — falou animado, me aproximei, curioso. Pus uma de minhas mãos sobre o pequeno espaço da mesa enquanto a outra atrás das costas. — Mas... Como assim?
— O que foi, Eduardo? — perguntei, ele deu de ombros clicando em algumas teclas. Eram tantas telas que me via perdido em qual fixar meu olhar.
— Não não não... — repetiu com pressa, tocando em uma das partes do mouse. Os outros logo começaram a se movimentarem. — NÃO! — pôs a mão na cabeça vendo a tela ficar totalmente em branco.
— Eduardo? — chamou meu tio.
O homem permaneceu cabisbaixo, bufando pôs seu cotovelo esquerdo sobre a mesa.
— Eu estava perto. Eu cheguei perto na verdade. — confessou enquanto alisava a barba rala.
— De descobrir? — sondei.
— Isso mesmo meu amigo. Isso mesmo. — às luzes brancas vinda das telas iluminava o rosto de cada um.
— E o que aconteceu?
— Bom. — suspirou, ficamos em total silêncio. — Com o que eu tinha que era os documentos... Tudo... E meu computador... — apertei meus lábios — Eu consegui a maioria dos acessos. Entrei em contas e as que não davam em nada já fui desconectando. Foi madrugadas a fio e, sobrando apenas duas, fiquei intrigado. Tinha uma que tinha um nome que não estou conseguindo me recordar.... — sem me dar tempo de raciocinar, o homem voltou a falar — Dei um tempo e depois voltei. Quando entrei na pasta da conta ligada ela e contatos anotei alguns números que estavam lá. Eram vazias e estranhas. Saí e fui atrás da outra. — suspirou — Era o que eu estava fazendo. Logo de início pediu um tal de código, o que eu achei bem estranho... Peguei meu caderno — levantou o objeto me entregando em seguida. — E digitei. Quando consegui, comemorei. No entanto, quando o sensor que Ângelo criou para mim quando estava iniciando nessa carreira. — apontou para o pequeno dispositivo encima do computador — Ele serve para avisar quando outros invadem a nossa conta, especificamente para mim já que vocês não entendem muito da minha área.
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A Verdadeira Felicidade | Livro I
SpiritualJasmine Freire é uma jovem gentil, de boa alma e amada por todos, com seu carisma e maneira de ser consegue conquistar qualquer um a sua volta. Ama o simples fato de morar numa das pequenas fazendas as quais seus antepassados já tiveram poder sobre...