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Otto Vitello

Sentados à mesa e assim que Aaron terminou seu pequeno discurso, começamos a comer. No centro havia uma vasilha de vidro próximo à vela com diversos doces e brigadeiros.

— Espero que não gravem enquanto como — desejou Patrick, enquanto cortava um pouco da carne.

— A câmera iria quebrar no mesmo instante e eles são zelosos, não se preocupe — diz Edgar bebendo um pouco do vinho. Rimos baixo mas a cara carrancuda de seu filho não suavizou.

— Ah que engraçado, estou morrendo de rir.

— Terminem logo de comer e parem com essa conversa idiota! — reclamou minha filha — Não vejo a hora de voltar para casa...

— Você sabe muito bem que mesmo fazendo isso, o que quer vai demorar um pouco.

— Mas adianta muita coisa — só naquele instante, a vendo segurar o garfo com os dedos, notei que a mesma mão não continha uma das luvas. — Adiantem.

Em um dado momento, depois de nos alimentar-nos, acabei vendo o olhar de meu sobrinho para alguém. Olhei na mesma direção e suspendi uma das minhas sobrancelhas vendo que se tratava de Arianna, a mulher conversava alegremente com o dono da moradia.

— Patrick...

— Com licença, já volto — se levantou rápido.

— Não vá fazer nenhuma besteira — agarrei seu pulso.

— Fique tranquilo, não farei nada demais.

Ele se foi deixando-nos, voltei a me sentar e pude já receber os olhos curiosos dos três próximo a mim.

— O que houve, amor? — perguntou minha esposa.

— Não é nada demais, Patrick foi conversar com Aaron, apenas.

— Sobre o que?

— Não sei, mas, não demoraremos para saber...

Engoli em seco ainda preocupado, nunca tinha visto meu sobrinho daquela forma, nem quando era jovem...

Jasmine Freire

A chuva mau havia chegado e as crianças correram em direção ao jardim, foi impossível detê-las já que foram mais rápidas que eu!. Isabella permaneceu na área da piscina para diminuir as chances de acabar pegando um resfriado. Posso até ter sido boba os deixando brincar na chuv, mas, os verem tão felizinhos e correndo, preencheu meu peito. Obviamente acabei brincando com eles, Oliver estava totalmente encharcado, mas ria como se fosse a bebê mais feliz do mundo. Seus primos e meu irmão corriam e até faziam pirueta. Nos divertimos com a brincadeira de pega-pega e foi a melhor sensação que pude ter na vida.

Quando ficou um pouco tarde, decidimos retornar, porém, os dois garotos, com às mãos juntas, pularam na piscina.

— A água está quente! — gritou Benício, com os braços nus próximos ao corpo, ele tirou a camisa assim que entrou.

— Só diz isso para não precisar de um banho, não é? — questionei.

— É óbvio né irmã! — diz Benjamin.

— Nada disso, venham logo, precisam tomar um banho quentinho para não pegarem um resfriado! Vocês não querem ficar doente, não é? — perguntei aproximando Oliver do meu corpo,

— Não né.

— Então venham logo, se não, não irei fazer um chocolate quentinho para vocês.

— CHOCOLATE QUENTE? — gritaram juntos.

A Verdadeira Felicidade | Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora