Kimberly Audrey
...No mesmo segundo o Dylan juntou os nossos lábios iniciando assim um beijo.
Eu não sabia o que fazer apenas continuei o beijo. As suas mãos rodearam a minha cintura causando arrepios.
É a primeira vez que eu beijo um garoto e é o garoto que eu sou perdidamente apaixonada.
As minhas mãos tremiam junto com as minhas pernas. Toquei o seu peito com as minhas minúsculas mãos, e senti que ele estava tenso.
O beijo tinha gosto a morango. Deve ser porque comemos alguns.
Ele me puxou pra si e isso alegrou o meu coração e as borboletas.
Eu juro que se eu fosse um vulcão eu teria entrado em erupção.
Eu. Estou. Surtando.
A MINHA OBSESSÃO PERFEITA ESTÁ ME BEIJANDO.
Terminamos o beijo com um selinho.
Escutei uma risada do Dylan mas eu não me atrevia a encarar ele, apenas continuei com os olhos fechados processando o que tinha acabado de acontecer.
-Kimberly eles já foram.
-Q-que bom! -falei ainda de olhos fechados.
-Você está tremendo. -abri os olhos sentindo o meu rosto esquentar.
Ele tinha um sorriso meigo em seu rosto.
-Desculpa...
-Não faz mal... -sorri pra ele sem mostrar os dentes.
-Você é tão fofa. -colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha me encarando.
Eu não estou nem conseguindo me mexer.
-Não enche. -falei encarando o céu e ele riu.
Já estava escurecendo. O tempo passou voando.
Toda a felicidade e emoção acabou quando o senhor e os seus cães avistaram o Dylan.
-EI! -gritou o senhor e nós entramos em pânico.
-VAMOS! -Dylan agarrou o meu braço e a gente saiu correndo dali.
O caminho todo foi silencioso, eu não me atrevia a falar com o Dylan, não depois do inesperado beijo.
Uma parte de mim estava feliz e a outra triste.
Feliz porque finalmente ele me beijou e triste porque só foi pra despistar alguém.
Quem me entende...
-Chegamos ruivinha! -Dylan me tirou dos meus desnaveios.
-Obrigada! -dei um sorriso breve quando eu ia sair do carro senti uma mão segurar o meu braço e encarei o Dylan.
-Desculpa pelo beijo... -falou e eu apenas assenti saindo do carro.
Entrei em casa e quando eu estava subindo as escadas a voz da minha mãe soou.
-Eu só falei pra você ir atender a pessoa.
-E atendi. -coloquei um sorriso gigante em meu rosto.
[...]
-Ele beija bem? -perguntou Britney e eu revirei os olhos.
-Britney, eu acho que você deveria perguntar se ela beijou bem. -riram. -Vai que ela mordeu o garoto. -Kaleb provocou.
-Ele beija bem sim, e eu não mordi ele. -declarei.
-Eu estou achando que vocês vão acabar juntos.
-Ou talvez não. -falou Kaleb e mais uma vez revirei os olhos.
O Kaleb sabe como me deixar cabisbaixa.
-Kaleb, você gosta de arruinar as nossas esperanças.
-Cala boca Britney, se não eu começo a falar do futuro fracasso do teu lance com o do Luke. -falou e eu abri a boca chocada.
-Kaleb, você não tem coração.
-Ele é um idiota..
-Que bom que vocês perceberam meninas.
-Você-
Escutei um som vindo de lá de baixo e abri a porta saindo do quarto.
Talvez seja a Crystal com a sua aparência de rato.
Crystal sofre tanto com os meus pensamentos.
Quem será que está rondando nessa madrugada?
-Kimberly você está aí?
Já estava esquecendo que estava na chamada.
-Sim.
-Como ele ficou depois que vocês se beijaram?
-Eu não sei. Quase não encarei ele. -falei descendo as escadas e escutei uma risada vindo do celular.
-Mano.
Quando eu estava no fim das escadas avistei a minha mãe que estava vestindo um casaco.
-Mãe! -chamei e ela me encarou.
Ela parecia cansada e muito preocupada.
-Tá tudo bem? -perguntei me aproximando.
-Não, mas ficará. -a voz continha um tom de nervosismo. Ela parecia estar muito tensa.
Ela estava tensa.
-Pra onde a senhora vai? -percebi que ela estava com sua bolsa e com as suas chaves do carro.
-Vai dormir Kimberly. -me deu um beijo na testa. -Eu volto já!
Abriu a porta e saiu da mesma.
-Kimberly? Você está aí?
-Claro! Do que falam?
-Do Luke...
Continua
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:)
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Em Frente A Minha Obsessão
JugendliteraturKimberly Audrey é uma garota extrovertida e cheia de sonhos, um deles é a sua obsessão que mora em frente dela, Dylan Davis. A sua obsessão por ele fará ela cometer muitas loucuras. Será que o Dylan nota ela? Nem todas as histórias têm um final fel...