21_ Filhas de lombriga.

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Kimberly Audrey

Dois dias depois...

-Você vai ter que me ajudar. -falou Chloe vendo que não tem jeito nenhum na cozinha.

-Você sabe que não vai casar né? -falei e ela revirou os olhos.

-Você que não vai casar. -falou e eu encarei ela incrédula.

Eu já até dei um nome para o meu futuro filho e do Dylan.

A minha mãe foi trabalhar e hoje a Bella não veio, ela não estava se sentindo bem.

A minha mãe falou pra Chloe preparar o almoço para nós as duas, acho que ela quer que a gente coma uma comida queimada. A Chloe não sabe nem fritar um ovo.

-O que a gente vai fazer? -perguntei e ela me encarou sorrindo psicopata.

-Macarrão com queijo.

Tempo depois a gente já tinha feito a comida perfeita, pra um rato comer.

E tinha muitas chances do rato passar mal. Eu sou boa cozinhando mas a Chloe não me ajudava e só ficava me atrapalhando.

Por isso decidimos pedir algo pra comer.

Depois da gente almoçar a Chloe me mandou limpar o fogão apesar de ter sido ela que sujou. Mas eu não podia recusar, ela ameaçou contar tudo para o Dylan.

Quando eu ainda estava limpando o fogão a campainha tocou.

-Eu atendo... -falei vendo que a Chloe não abriria a porta. Fui até a mesma e abri dando de cara com as filhas de lombriga. Revirei os olhos dando espaço para as mesmas entrarem.

-Eaí piralha... -falou a cobra mais venenosa do mundo.

-A Chloe está? -perguntou a outra cobra com dentes.

Eu ainda me pergunto como uma cobra dessa tem dentes.

-Não. -sorri sem mostrar os dentes.

-CHLOE! -gritaram.

-Não gritem... -falei sentindo dor nos meus ouvidos.

A Chloe de emediato apareceu.

A branca de neve me encarou torto.

-Oi meninas! -se abraçaram.

O grupinho das piranhas.

Chloe, Gina e Fiona.

-A gente estava com saudades. -falou Gina.

-A sua irmã tentou mentir pra gente de novo. -bufou e eu sorri pra ela.

-Eu não tenho culpa de não gostar de vocês. -murmurei.

-Oquê?

-Ah nada...

-Vamos para o meu quarto, tenho que vos contar muita coisa. -sumiram do meu campo de visão.

Voltei a cozinha pra limpar o fogão e como aquilo era intediante decidi tocar uma música.

Coloquei o volume no máximo só pra irritar o grupinho.

[...]

-Tchau tia. -despediram as amigas da minha irmã saindo de casa.

-Vão com Deus... -minha mãe fechou a porta. -Eu não suporto essas meninas.

-Mãe! Elas são minhas amigas. -reclamou Chloe e eu soltei uma risada.

-Eu não tenho culpa de você não ter escolhido boas amigas. -minha mãe deu de ombros se sentando.

-Amigos da Kimberly você trata como se fossem os seus filhos. -fez bico.

Fui me sentar ao lado da minha mãe abraçando a mesma.

-Eles são boas pessoas. -justificou.

-As minhas amigas também. -cruzou os braços.

-Não são não. -a minha mãe me abraçou forte.

Faz tempo que ela voltou e bem cansada. A coitada trabalha muito.

-Estou começando a pensar que a mãe tem preferida.

-Está pensando bem...

-Oquê? -Chloe quase gritou.

Eu sempre soube que eu era a preferida.

-Nada não, estava brincando.

Chloe subiu às escadas pisando fundo.

-Mãe... -ela murmurou um "hmm?" -Te amo.

-Eu também te amo meu amor. -beijou o topo da minha cabeça.

Continua

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