39_ Pai?

468 34 3
                                    

Kimberly Audrey

...-Dylan, o amor é uma das mais belas manifestações que existem, e eu posso oferecer-lhe. -fiz carinho em seu cabelo.

-Você é incrível! -ele sorriu me dando a visão das suas covinhas.

-E você mais ainda. -sussurei.

Dylan intercalava seus olhares entre a minha boca e os meus olhos me causando borboletas.

Eu me aproximei do seu pescoço suspirando nele em seguida depositando um beijo nele que o fez arrepiar. Sorri contra o seu pescoço e o mesmo me afastou dele segurando o meu pescoço.

Por fim o Dylan me beijou e com a outra mão agarrou a minha cintura me puxando pra si.

A cada minuto o beijo se tornava intenso.

No banheiro apenas se ouvia a nossa respiração pesada.

Nos separamos do beijo por conta do fôlego.

O Dylan desceu o meu pescoço depositando beijos no mesmo e eu quase desmaiando tive que apoiar as minhas mãos na cintura dele e no abdómen.

Quando ele sentiu as minhas mãos sobre o seu abdómen e a sua cintura se aproximou colando o seu corpo ainda mais do meu.

Ele sorriu contra a minha pele sentindo as minhas mãos apertarem a camisa dele e continuou.

Ele apertava a minha cintura com uma mão e a outra segurava a minha nuca dando espaço pra ele beijar o meu pescoço cada vez mais enquanto eu respirava pesadamente.

O mesmo agarrou a minha cintura fazendo pressão e começou a beijar o outro lado do meu pescoço desta vez mais profundamente me fazendo arfar.

A mão do Dylan deslizou pela minha coxa me causando arrepios.

De repente os gritos pararam, a música voltou mas o Dylan ainda beijava o meu pescoço.

Será que a polícia dominou a festa?

Não demorou muito para o Dylan voltar a sua mão para a minha cintura e segurar o meu pescoço mais firmemente parando os beijos.

Ele me encarou mordendo o lábio inferior e depositou um beijo nos meus lábios.

A porta foi foi aberta brutalmente e o Dylan bufou se afastando de mim.

Encarei a pessoa que estava na porta com tédio.

Jake.

Ele sempre nos flagra.

-Enquanto a gente estava em pânico vocês estavam se pegando? -nos encarou desacreditado.

-Kimberly? -Kaleb abriu um sorriso chocado.

Ele vai me rir pelo resto da vida.

-E a polícia? -perguntou Dylan.

-Eram strippers. -disse Kaleb e eu encarei ele com ódio.

Caminhei até ele e meti um tapa na sua cabeça.

Logo depois Dylan e Jake saíram andando.

Ele nem se despediu de mim.

-Conta tudo! -falou Kaleb com um sorriso.

-No caminho te conto. -saí andando e o Kaleb me seguiu.

Avistei a Britney dançando com o Luke.

-Amiga vamos? -Britney sorriu sem graça me fazendo entender que queria ficar com o seu namorado. -Te vejo amanhã.

Dei um beijo nela e me despedi do Luke.

Saímos da festa e fomos até ao carro do Kaleb.

Entramos no carro nos mesmos lugares de sempre e desta vez não pedi dirigir o carro.

Eu estava traumatizada.

-Pode ir contando. -falou Kaleb e suspirei começando a contar enquanto ele dirigia.

Minutos depois a gente já se encontrava na minha casa.

-Eu estou chocado. -declarou.

-E eu também. -desci do seu carro após o despedir.

Abri a porta entrando em casa. Estava completamente escuro.

Bateu uma sede.

Fui até cozinha peguei um copo e abri a torneira depositando a água no copo.

Comecei a beber a mesma ainda pensando no Dylan.

Ele gosta de mim.

Ele sente algo por mim.

Sorri com isso mas no mesmo instante escutei passos vindo até à cozinha.

Pensei que fosse a minha mãe.

Ela tem a mania de acordar na madrugada.

-Mamãe é você? -ninguém me respondeu.

A imagem de um homem apareceu na cozinha. Estava tão escuro que eu não conseguia enxergar direito o homem.

-Quem é? -o mesmo não me respondeu.

Eu estava entrando em pânico e tremendo que até o copo foi ao chão.

-MAMÃE. -gritei e o homem se aproximou de mim. -SOCORRO!

-Se acalme meu amor! -a voz dele soou me parecendo familiar. -Sou eu...

Eu sei que eu deveria ficar escutando o idiota mas eu não sou louca de tomar um tiro, mesmo sabendo que ele não me apontou nenhuma arma.

Corri até as escadas e escutei o mesmo me seguir.

-MÃE! -gritei desesperada indo até o quarto da minha mãe.

-O que foi meu amor? -a mesma levantou da cama me encarando assustada.

-Tem um homem aqui em casa. -escutei a porta abrir-se e fui me esconder atrás da minha mãe.

Era suposto eu defender ela não é?

Eu sou medrosa.

-Sou eu meu amor... -o homem se pronunciou e eu senti um calafrio percorrer pelo meu corpo.

-O que você está fazendo mãe? -perguntei vendo que a mesma foi parar ao lado do homem.

Ela ficou maluca?

A lâmpada foi acesa revelando um fantasma.

Literalmente.

-Sou eu beija-flor. -o homem sorriu pra mim.

-Pai?

Continua

---

:)


Em Frente A Minha Obsessão Onde histórias criam vida. Descubra agora