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───────────────────── 🕷️ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ Acordei de novo, sem entender o porquê. Meu corpo estava pesado e o cérebro parecia incapaz de desligar. Talvez fosse a culpa, ou o fato de que eu ainda sentia o cheiro dele impregnado em mim. Três vezes já. Três malditas vezes que despertei nessa madrugada, e agora aqui novamente encarando o teto.
Rolei na cama ignorando o incômodo, quando virei, vi Ghost deitado ao meu lado, com um braço jogado sobre o travesseiro. Minha mente demorou alguns segundos pra registrar. Ele não tinha ido embora.
— Você tá falando sozinho? — Resmunguei, ainda grogue, notando um murmúrio baixo vindo dele.
Sem resposta. Só um ronco abafado e palavras desconexas escapando dos lábios.
— Ghost... — Chamei, dando um tapa leve no seu peito ainda meio zonza.
Ele grunhiu permanecendo imóvel. Foi só quando me virei completamente que notei algo... diferente. Bem lá, óbvio e inegável.
Abaixo do tecido fino da calça que usava pra dormir, estava ele. Erguido, pressionando a frente da calça de um jeito quase indecente.
— Ah, não... — Murmurei baixa tentando me convencer que não estava vendo aquilo.
A mente vagava, lembrando exatamente como aquilo parecia antes, e do que ele era capaz de fazer com aquilo.
— Tá de brincadeira comigo... — Suspirei, passando uma mão pelo rosto, porém meus olhos não desgrudavam.
Ghost pulou tão rápido que quase me derrubou da cama. Logo olhou para baixo, percebendo a situação – o pau dele duro como uma maldita barra de ferro – e soltou um resmungo pesado, passando as mãos pelo rosto.
Fiquei encarando aquela cena, mas foi mais forte do que eu. Uma risadinha escapou meio debochada.
— Que foi, Ghost? Sonhou comigo? — Provoquei, inclinando o rosto para ele com um sorriso nos lábios, só para cutucar.
— Não. — Disse rouco de sono.
Ele parou, franzindo a testa. A mão subiu até a nuca, aquele movimento que ele fazia quando ficava desconfortável.
— Eu deveria ter tomado você primeiro.
Minha risada parou instantaneamente. As palavras dele ficaram ecoando na minha cabeça, e foi como se meu cérebro tivesse dado um curto-circuito.
— O quê? — Perguntei.
Ghost olhou para longe, os olhos fixos em algum ponto no quarto que só ele enxergava. Parecia falar mais consigo mesmo do que comigo.
— Ghost, pelo amor de Deus, para com isso. — Interrompi, tentando trazê-lo de volta à realidade.
— Ele não fez certo, aposto que não. — Continuou, ignorando completamente minha interrupção.