Atração Fatal 11

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O silêncio tinha se estendido por mais tempo do que eu imaginava. Depois de muito insistir, ela tinha comido — a contragosto, mas comido. Agora estávamos na sala, ela mexendo no tapete com os pés e eu de pé perto da janela, olhando pra fora. Precisava de um segundo para organizar os pensamentos. Me virei colocando as mãos nos bolsos, encarei a figura pequena sentada no sofá, tentando me ignorar. Seus movimentos eram impacientes, os dedos tamborilando na perna, evitando meu olhar a todo custo.

— Ainda tá brava? — Questionei com calma, rompendo o silêncio entre nós.

— Você acha? — Levantou os olhos na minha direção, com aquela expressão de puro deboche que sempre me fazia querer agarrar ela e...

Respirei, caminhando até o sofá.

— Levanta. — Falei com autoridade e me coloquei diante dela.

— Por quê? — Apertou os lábios, levantando o olhar e me encarando por baixo dos cílios. Teimosa.

— Porque eu tô mandando. — Cruzei os braços esperando que s/n reagisse, retrucou palavras baixas mas fez.

— O que agora? Vai me trancar em outro cômodo? — Soltou, com sarcasmo.

Me aproximei devagar, encurtando o espaço entre nós até que ela precisou levantar o rosto para me encarar.

— Não. Você já tá exatamente onde eu quero. — Abaixo a voz.

A expressão dela mudou por um instante. Dei um passo pra trás, indicando com a cabeça o corredor.

— Vamos. Quero te mostrar uma coisa.

— Mostrar o quê? — Questionou com um olhar curioso.

— Você vai ver. — Fui atrás, guiando ela até uma porta no final do corredor.

Quando abri, o cheiro de madeira e papel tomou conta. Meu escritório improvisado, computadores desligados, sem os arquivos e câmeras que eu havia apagado, e livros espalhados e uma cadeira no canto.

— O que é isso? — Os olhos percorram o ambiente varreando com desconfiança, os passos hesitantes a fazendo parar no centro do cômodo.

— Meu lugar. Onde eu faço as coisas que preciso... e onde eu pensei em você. — Falei fechando a porta atrás de nós.

— E eu tô aqui por quê? — S/n se virou para mim.

Me aproximei devagar. Minha se estende pra tocar sua nuca, sou impedido por um impacto no peito.

— Não me encosta.

Uma raiva me toma. Agarro sua garganta e a puxo pra mim. Afrouxei o aperto na garganta dela, mas não soltei completamente ainda marcando território com meus dedos. A outra mão desceu pra segurar o quadril, prendendo ela contra mim, meus olhos percorrem cada detalhe do rosto que me assombrava desde sempre.

Darkness - Tenente RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora