ᴅʀᴀᴍᴀ ᴇʀᴏ́ᴛɪᴄᴏ 🔥
Uma mulher quebrada e sem esperança, era assim que Dilara se intitulava depois de ter sofrido diversas coisas ao longo de sua trajetória de vida, com apenas 24 anos ela acredita que sua vida está destruída e que a única forma de so...
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Jamais imaginei entrar em um lugar como o clube de BDSM que eu me encontrava, desde o momento em que eu cheguei não me canso de encarar o lugar e muito menos de admirá-lo.
⎯ Pensei que não ia gostar. ⎯ Can faz questão de sussurrar em meu ouvido, enquanto andávamos pela longa entrada do lugar.
Não faço questão de respondê-lo, desde o momento em que ele me deixou com tesão eu o evito e vou continuar agindo assim, até quando me der na telha.
⎯ Can Yaman. ⎯ Ele apenas anuncia seu nome para uma mulher, pegando assim um cartão, me entregando outro logo em seguida.
Assim que pegamos os cartões entramos em uma área do clube que chega a me espantar.
Não é preciso vasculhar muito o local para ver uma mulher de quatro em uma das mesas, com apenas sutiã e uma calcinha minúscula enquanto uma coleira adorna o seu pescoço, um homem vestido de terno chicoteia suas costas, mas ela não parece incomodada, muito pelo contrário.
Em outro ponto do clube pode ser observado um homem transando com duas mulheres, uma estava com os pulsos presos enquanto outra estava com uma mordaça na boca.
Tentei dispersar minha atenção daquelas cenas, mas para todos os cantos em que eu olhava alguma prática voltada ao sexo estava sendo feita.
A cena que com toda certeza mais me surpreendeu, foi ver uma mulher metendo um pau de borracha em um homem que demonstrava ser totalmente submisso a ela, outra coisa que eu pude observar foi que quando o mesmo gemia ela o punia batendo em seu rosto repetidas vezes.
Como um bom submisso ele parecia estar gostando daquela situação.
⎯ Vem, vamos nos sentar. ⎯ Can sugere, fazendo com que eu o acompanhe até uma área em que tem mesas disponíveis, além de um grande bar.
Fazendo assim com que ficássemos longe da parte em que acabamos de presenciar várias pessoas se divertindo de várias formas.
Do lugar em que estamos Can chama um garçom, para pedir dois drinks, o que acaba me irritando porque ele nem sabia o que eu ia pedir.
⎯ Nem escolher minha própria bebida eu posso mais. ⎯ Alfineto sem encará-lo.
⎯ Achei que estava me evitando. ⎯ Dando de ombros ele retruca.
⎯ Quer que eu te agradeça por ter me negado um orgasmo? ⎯ O questiono de forma retórica.
⎯ Só quis te dar uma lição.
⎯ Sabe o que você é? ⎯ Ele nega e eu o encaro fixamente antes de continuar. ⎯ Um maldito controlador, certamente pensa que o mundo deve girar em torno de si mesmo sempre, mas deixa eu te esclarecer algumas coisas: ser a merda de um controlador não vai te levar a lugar nenhum, e o mundo não gira ao seu redor.
Digo tudo que eu penso de uma vez só, percebo pela sua expressão o impacto que as minhas palavras causaram, pois elas o deixaram além de calado, pensativo também.