N.A: Erros serão corrigidos na revisão. Boa leitura.
A última mensagem
Lisa
Acordei com a mensagem de Kenji com teor de urgência o que me despertou quase que instantaneamente, me preparei o mais rápido possível se era urgente algo sério havia acontecido e precisávamos agir, mandei uma mensagem a Rubí informando que Kenji tinha novidades e que eu iria vê-lo combinamos de nos encontrar em meu apartamento por volta das 14h para conversarmos a respeito do que havíamos descoberto, também remarquei o horário com Luna havia dias que não nos víamos e como Rubí passaria o domingo com Carolina e sua mãe sugeri que Luna viesse para o meu apartamento eu sentia falta da leveza que era estar em sua companhia e mesmo que os planos tivessem sido mudados momentaneamente eu ainda queria que ela ficasse comigo hoje e prometi a mim mesma que quando esse pesadelo acabasse eu ia pedi-la em namoro, se ela aceitasse eu seria extremamente feliz eu nunca pensei em firmar relacionamento porque eu era uma confusão e minha vida uma loucura instável, mas agora eu não conseguia me ver com alguém que não fosse a loira cacheada de humor duvidoso e sorriso fácil. Estacionei minha moto na garagem do prédio comercial em que o agente da SIFE havia se instalado e fui diretamente a sua sala, por ser domingo não havia quase nenhum movimento no lugar, mas eu tinha um cartão de livre acesso então não seria um problema.
_Bom dia! Demorei? – Me dirigi ao oficial que parecia atento ao que ouvia nos fones de ouvido, ele havia abandonado as roupas sociais e parecia mais à vontade como se tivesse saído de casa às pressas, usava um suéter de aparência confortável e jeans escuro cabelo levemente molhado e a barba por fazer, seus olhos revelavam cansaço assim como os meus, estávamos trabalhando direto e com quase nenhum descanso, mas era por uma boa causa.
_Que bom que chegou Lisa temos muito o que trabalhar, mas antes você precisa ouvir isso. – Disse voltando o áudio no computado e me entregando os fones.
As vozes que eu ouvi eram de Mônica e Terry conversando sobre queima de arquivos e dinheiro só por esse áudio já era conteúdo suficiente para prender o meu chefe e por Mônica em custódia, ela não poderia sair do país e teria seus bens bloqueados até o processo ser concluído, parecia um sonho a ser realizado e eu não via a hora de contar isso a Rubí, todos mereciam saber que parte do pesadelo estava tendo um fim e Rubí precisava saber que os dois seriam detidos.
_Isso é tudo que precisávamos para parar aqueles dois, se juntarmos isso a todo o material que temos eles não sairão da cadeia nem tão cedo. – Falei tirando os fones e encarando Kenji que parecia aliviado.
_Essa conversa foi gravada ontem, esperei até hoje para te contar porque precisava saber se eles voltariam a se comunicar, parece que a sua infiltrada conseguiu mesmo, não é?
_Eu falei que ela conseguiria, mas e agora o que faremos?
_Vamos trabalhar!
Passamos as últimas horas organizando relatórios e montando as provas para que Kenji pudesse enfim mandar emitir os mandatos, eram muitas coisas a organizar e não podíamos esquecer nenhum detalhe, no mundo jurídico qualquer brecha significava deixar esses dois livres e isso não poderia acontecer de jeito algum, Mirella ficaria muito aliviada em ver sua abusadora presa pelo resto da vida, as empresas dela já infringiram tantas leis que mesmo com todo o dinheiro que conseguisse não iria conseguir ficar solta nem tão cedo isso se conseguisse sair da cadeia antes de ser velha demais para levantar a mão a uma mosca. Faltava apenas algumas folhas de arquivo para finalizar quando o sinal de que um dos telefones grampeados fora acionado, Kenji e eu largamos tudo para ouvir a ligação e pôr os aparelhos para gravar de novo, era o telefone de Mônica o que indicava que era ela que estava fazendo a ligação, Kenji acionou os aparatos de rastreio muito mais potentes do que aqueles que usávamos no DP e eu quase perguntei como faríamos para ter um daqueles, mas a voz de Mônica interrompeu a minha linha de raciocínio.

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A Detetive
RomanceSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...