N/A: Erros serão corrigidos em releituras futuras.
Em busca de pistas
Rubí
Ainda sentia o ódio me consumir quando sai para o estacionamento Lisa, González e Enzi combinavam de se encontrarem no apartamento de Lisa ela tinha algo importante para conversar, mas eu não entendia no que aquilo me ajudaria, mas ela insistiu que nos organizássemos no seu apartamento para traçar estratégias a parte das investigações, Enzi concordou em levar tudo que tínhamos para lá e montaríamos um QG de operações, me senti grata pela ajuda e concordei em ir assim que falasse com Carolina, também precisava buscar meu carro que estava no meu apartamento e González se ofereceu para me levar até lá.
Estava frio e aparentemente iria nevar em breve, as ruas estavam escorregadias e o trânsito já ficava infernal no verão imagina em pleno início de Dezembro onde famílias estavam se organizando para suas viagens de férias de inverno ou na correria para se prepararem para as festividades de fim de ano, o que me lembrava que não cheguei a pedir que Arthur fizesse sua cartinha para o papai Noel ou se quer começamos a enfeitar a casa para o nosso primeiro Natal em família eu iria convidar até minha mãe para que ficasse conosco, Arthur a adora e seria bom para nós ressignificar as memórias desastrosas dos Natais anteriores.
_Ei, como você está? Não te vi comer hoje. – Disse Gonzáles me despertando de meu devaneio.
_ Estou bem. – Disse sem lhe encarar, a verdade era que eu não me lembrava à última vez que comi algo sólido.
_Sei que vamos encontrá-los, mas você precisa se alimentar para ter forças do que vamos encarar, de qualquer forma quero que saiba que não vai enfrentar isso sozinha. – Disse sério, mas senti que sua voz demonstrava mais que seriedade, Roberto estava furioso e isso era raro de se ver.
_Obrigada, por todo o esforço... – Sei que vamos encontrá-los não só eles, mas os culpados também. "E eu vou matar todos eles". – Pensei comigo mesma, Roberto não precisava se preocupar com meus pensamentos vingativos, mas no momento eu não estava pensando como policial.
Me despedi de Roberto em frente ao meu prédio ele iria voltar para o DP depois seguiria para o apartamento de Lisa, meu carro estava estacionado na garagem do prédio meu plano era apenas buscá-lo e ir para o apartamento de Matheo ver Carolina, mas a cadeirinha onde Arthur ficava ainda esta atrelado ao banco e o livro de história da arte moderna de Dália estava sob o banco onde ela havia deixado na última vez que Carolina lhe deu carona, a sensação de suas presenças era quase palpável e aquilo me acertou como uma bala direto no peito, respirei fundo para me controlar e recolhi tudo deles e subi para guardar, aproveitei para tomar banho e me trocar, me forcei a comer um sanduíche antes que eu desmaiasse, peguei mais uma muda de roupa para Carolina e sai do apartamento que ainda tinha o cheiro deles enxuguei algumas lágrimas doloridas que teimavam em cair e sai.
Dirigi o caminho até o apartamento de Lisa no automático, a imagem de Carolina quando cheguei ao apartamento de Matheo me doeu, ela estava paralisada na janela envolvendo os joelhos com os braços chorando silenciosamente parecia que esperava que os dois surgissem na rua a qualquer momento, assim que entrei na sala ela se levantou e me abraçou não dissemos nada por minutos apenas ficamos ali nos dando apoio, expliquei que precisava sair em breve e ela apenas concordou pedindo que eu tomasse cuidado, sua pele estava pálida e Matheo me revelou que ela havia comido pouco, lhe dei um beijo singelo e lhe prometi mais uma vez que acabaria com aquele pesadelo. Agora enquanto dirigia eu me perguntava quando tudo aquilo iria acabar e como.

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A Detetive
RomantizmSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...