N/A : Postei e saí correndo...
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Rubí
Ter um filho já é um desafio, mas ter um Arthur de 4 anos é prova de fogo. Acordei com o pequeno tornado se jogando em cima de mim ainda de pijama com a estampa com os personagens do rei leão e antes que eu pudesse pega-lo ele apenas pulou no chão rindo e saiu correndo para a sala, uma Carolina muito mal humorada resmungou algo e se aconchegou em mim.
_Acho que seu filho acordou. – Falei ainda sonolenta a abraçando.
_Quando ele está assim ele é o seu filho eu só o coloquei no mundo. –Disse sonolenta.
Eu apenas ri e preferi me levantar de uma vez e dar início ao dia, ajudei o pequeno a se aprontar e pedi sua ajuda para fazer panquecas para o café da manhã. Assim que o cheiro se alastrou pela casa Lia e Carol brotaram na cozinha como duas formigas e entre as risadas gostosas de Arthur e a alguns beijos roubados de Carol meu dia começou de forma incrível.
Deixei Lia na faculdade e me direcionei para o trabalho, hoje iríamos até a sede das empresas de Mônica e teríamos uma conversa eu não estava ansiosa por isso, na verdade tudo o que eu menos queria era encontrar aquela mulher. Lisa estava silenciosa hoje e preferi deixá-la quieta por hora, talvez essa seriedade momentânea fosse muito útil na conversa que teríamos em breve.
A sede das empresas de Mônica era longe do centro quase nos limites da cidade e por isso demoramos mais tempo do que o necessário para chegarmos, ao avistar o prédio era improvável não se distrair com tamanho luxo, o edifício era um dos mais altos da localidade com portas de vidro espelhadas e um designe inovador, por dentro o luxo se esbanjava ainda mais, chão de porcelanato negro limpo e impecavelmente lustrado, paredes brancas com detalhes em preto e cinza e lustres que eram excepcionalmente caros iluminavam todo o saguão onde pessoas iam e vinham em seus ternos e vestido de cores sólidas, alguns se davam ao trabalho de olhar duas mulheres completamente diferentes deles se aproximarem da recepção, mas a maioria apenas seguia seu caminho robotizados e apressados.
_ Boa tarde, preciso falar com Mônica Müller qual o andar que a encontro? – Falei para a recepcionista que me olhou com cara de tédio.
_A senhora tem horário marcado? – falou sem olhar para mim focando em sua agenda.
_Não, mas acredito que isso aqui me dê passe livre. –Falei sem paciência lhe mostrando o distintivo.
_Só um momento que vou conferir se vocês já podem subir. –Disse a mulher apressada e digitando algo em seu telefone de mesa, depois de alguns "sim, senhora" ela finalmente nos informou o andar.
_Você está bem em falar com a aquela mulher ou tenho que me preocupar em te impedir de jogá-la pela janela? – Falou Lisa enquanto esperávamos o elevador subir.
_Só se ela falar algo da Carol ou do Arthur, fora isso pode ficar tranquila.
Lisa me olhou assustada, mas percebeu meu blefe assim que eu sorri de canto, me deu um cutucão e riu pela primeira vez no dia. Saímos no último andar onde uma secretária com semblante cansado e um tanto assustada nos esperava, se apresentou como Mirella Coyle e se tinha 23 anos era muito, nos levou até a sala de Mônica e saiu assim que a mesma a encarou, fazendo eu e Lisa nos entreolharmos achando o clima um tanto estranho.
_Em que devo a honra de recebê-las detetives? – Disse a loira encostada de braços cruzados em sua grande mesa, vestia uma saia longa preta com uma fenda na coxa direita, uma blusa de pano leve azul marinho e algumas joias discretas.
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A Detetive
RomansaSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...