Notas da autora: Demorei sim, mas voleteiiii... sem mais delongas segue capítulo.
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Rubí – 02/11/2017 09h
Fazia duas horas que eu e minha equipe estávamos ouvindo nosso chefe nos questionar sobre a investigação, ele só esqueceu que em uma reunião estratégica ele tem que ouvir nossos argumentos e métodos antes de criticá-los, controlei minha vontade de me retirar da mesa a cada "incompetentes" que ouvia, Lisa parecia absorta em seu mundinho particular e em suas anotações, Enzi e Gonzáles faziam suas melhores caras de paisagens e o acéfalo do meu chefe continuava seu discurso. Quando eu comecei a me perguntar qual a maneira mais segura de jogá-lo pela janela sem ser descoberta ele finalmente encerrou seu discurso com um simples "espero os resultados conclusivos em minha mesa até domingo ou os agentes especiais assumirão o caso" e se retirou.
_Sério que ele acha que um caso desses será resolvido até domingo? – Falou Gonzáles recolhendo seus relatórios que mal foram mexidos.
_Ele vai continuar esperando, não vou dar resultados inconclusivos só pela pressão. – Disse me levantando da mesa e sentindo os primeiros sinais de uma enxaqueca.
_Lisa que mal lhe pergunte o que tanto você anotava daquele besteirol? – Gonzáles perguntou em seu melhor tom indignado.
_Na verdade eu estava passando a limpo minhas anotações, por quê? A reunião já acabou? – Falou Lisa com cara de inocente e fazendo o grupo quase chorar de rir.
_ Às vezes eu me sinto de volta ao colegial com vocês e isso torna esse trabalho fácil. – Disse Enzi ainda com lágrimas nos olhos de tanto rir.
_Bom agora vamos fazer a reunião de verdade gente, precisamos esclarecer alguns tópicos importantes.
Comecei a explicar minhas teorias e linhas de investigação e assim que todos relataram e anotaram suas novas tarefas nos despedimos com o desafio de encerrar o caso antes do feriado de ação de graças que seria duas semanas a contar daquele dia. Enzi e Gonzáles não se demoraram em ir até o primeiro nome da lista que a secretária de Mônica nos entregou no dia anterior, Lisa e eu fomos ao segundo que conseguimos contato e estávamos confiantes de que teríamos alguma pista ou até uma confissão.
Mônica- 02/11/2017 20:30h
Já passava das 20:00 horas e nem duas horas de sexo violento me fez relaxar como eu queria, eu poderia ter continuado mas seria problemático ficar sem secretária por mais duas ou três semanas. Olhei o corpo de Mirella estendido na cama adormecido após meia hora de choro sufocado no travesseiro, sua fragilidade fora o que me fez escolhê-la, ela era frágil, mas resistente e até corajosa, fazê-la chorar e se submeter a mim era como uma droga e eu não conseguia parar de usá-la, a única que tratei diferente foi Carolina, ela fora a única que me fez sentir prazer sem a necessidade de violência, foi a única que eu não quis machucar e a única que ousou me largar, mas isso irá mudar e seremos uma linda família de novo, enquanto divagava fui tirada de meus devaneios pela voz de Mirella.
_Eu já posso ir?
_ Olha quem acordou você me parece bem! -Disse me aproximando da cama e me sentando próxima o suficiente para pegar em seu queixo, ela tentou evitar meu toque, mas consegui pegar em seu rosto com força o suficiente para que não se mexesse.
_ Isso gosto de você quietinha! – Cheguei meu rosto perto do dela e ainda consegui sentir o meu cheiro ao redor de seus lábios e sorri com a lembrança, voltei a encarar seus olhos que já apresentavam novas lágrimas e como eu adorava essa sensação de medo que eu proporcionava.

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A Detetive
Roman d'amourSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...