(N/A: Ignorem os erros e boa leitura)
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A Droga do amor...
Lisa
Meu telefone vibrou no bolso da calça e o peguei imediatamente apenas para constatar mais uma mensagem de mamãe me lembrando da reunião de ação de graça que ela iria promover apenas para família e amigos e isso incluíam os meus. Respondi apenas um "ok" frustrada por não ser de Luna, apesar de ser cedo demais para alguém nas condições dela acordar eu não consegui deixar a ansiedade de lado, imagens e sensações da noite anterior ainda me consumiam e eu precisava saber o que ela achava de tudo isso, preferi ocupar minha cabeça com o treino que havia combinado com Rubí hoje e se eu enrolasse mais chegaria atrasada, então simplesmente me levantei e fui começar minha higiene de uma vez.
....
_ Se você continuar distraída assim não vamos chegar a lugar nenhum, foco Lisa! - Disse Rubí firme para me incentivar.
Estávamos treinando Hapkidô a duas semanas de três em três dias, ela vinha em minha direção com socos e eu teria que envolver os seus pulsos com uma das mãos para desarmar seu soco e assim sucessivamente, porém como eu era iniciante eu imaginei que seria algo devagar e gradual, engano meu, pois ela exigia ainda mais de mim do que dos outros iniciantes o que de certa forma me fez ficar feliz, era o jeito dela de demonstrar que se importava com meu desempenho. Quem olhar nós duas hoje não imagina como foi difícil chegar a esse ponto de aproximação e arrisco dizer amizade. Continuamos com o treino intenso e puxado, treinamos chute, defesa, ataque e desarmamento e isso se foram pelo menos duas horas de treino intensivo, Rubí era um monstro no tatame e eu teria pena de quem fosse enfrentá-la ingenuamente, já eu pelo menos conseguia dar um soco efetivo e me esquivar corretamente e isso já eram um avanço, mais um motivo dela tirar meu coro em cada treino.
Quando ela me pedia para deixar o telefone no silencioso enquanto treinávamos era para evitar certos incidentes doloridos, mas eu não seria Lisa se não quebrasse alguma regra e juntando a minha ansiedade por notícias de Luna eu não apenas deixei o telefone ligado como deixei no volume máximo e justamente quando estávamos treinando socos rápidos, no caso Rubí desferia os golpes em uma luva acolchoada em que eu segurava, o telefone tocou alto e em ótimo som o toque de Luna, sim ela tinha um toque próprio, o que me fez desviar a atenção e consequentemente receber um soco em cheio no rosto. O soco foi tão forte que perdi o equilíbrio e fiquei desorientada por alguns estantes antes de sentir a minha visão ficar turva e perceber que o que molhava meu rosto e quimono que era o meu sangue, fui levada ainda tonta para a enfermaria onde recebi atendimento.
_!Más que mierda, no pedí para mantener el foco!* - Disse Rubí brava e vindo em minha direção para estancar o sangue como pôde.
*_Mas, que porra, não disse para manter o foco!
_Desculpa, eu acabei com nosso treino. - Disse sem graça, com a cabeça levantada para a enfermeira do Dojo verificar o corte e minha situação, Rubí estava na porta de braços cruzados e sobrancelhas juntas em preocupação.
_Não se desculpe por isso, mas espero que sirva de lição e um dia você me ouça nem que seja uma vez! - Falou balançando a cabeça negativamente.
Depois do incidente não havia como continuar o treino, ganhei três pontos abaixo da sobrancelha e um roxo no olho que claramente já estava inchando, assim que me despedi de Rubí corri para retornar a ligação de Luna tentando conter a empolgação o que era bem novo para mim, eu nunca fui muito romântica para sonhar com a pessoa ideal e constituir relacionamentos, logo nunca passei pela fase de esperar uma ligação de alguém apreensivamente, então ouvir a voz fria do outro lado da linha foi um certo choque, me arrependi de ter feito o comentário sobre sua linda bunda amargamente ela provavelmente se ofendera ou pior iria dizer que cometeu um enorme erro ao me beijar na boate, no entanto pediu para que eu fosse ao seu apartamento e isso me deixou confusa, mas preferi não contestar.
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A Detetive
RomansaSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...