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Semanas depois
Rubí
Estacionei na frente ao prédio que agora já me era familiar e esperei encostada ao carro, o calor que fazia era suficiente para me sentir fritando no pouco tempo que estava ali estávamos no final de Junho e a temperatura só aumentava, mas para o passeio que íamos fazer era até bom que estivesse quente, Arthur veio correndo ao meu encontro com sua mochilinha nas costas e seu ursinho nos braços, seu cabelo estava grande ao ponto de cobrir seus olhos e fiz uma nota mental para cortá-los ao longo da semana mesmo que eu achasse fofo ele poderia se machucar, me abaixei para pegar o pequeno furacão que chegava e o apertei contra mim o fazendo rir de meus beijos estalados, Carolina vinha sorrindo logo atrás trazendo algumas coisas que iríamos precisar para o nosso fim de semana, graças à volta de Lisa eu poderia tirar um fim de semana para descansar, ela ficou mais do que feliz por me cobrir nesses três dias que tirei de compensa mais do que merecidos após o último caso que solucionei quase sem sua ajuda. Passei um bom tempo entrando em becos sem saída a cada investigação que fazia e nada parecia me levar ao culpado do duplo homicídio ocorrido no distrito de Central Tower e a imprensa já atacava com suas notícias sensacionalistas o que só dificultava as investigações. Com o retorno de Lisa ao seu posto tive a ajuda necessária para buscar de outras formas e tive que concordar que duas cabeças pensam melhor que uma, quando o corpo de um homem foi encontrado em uma fábrica desativada aos arredores do bairro onde o duplo assassinato aconteceu tudo se desenrolou rapidamente, o homem encontrado era marido da mulher encontrada na casa e a criança era filho do casal, em seu organismo havia grandes quantidades de cocaína, mas não era o motivo da morte, o homem havia sido executado da mesma forma que sua família e como a legista informou depois de sua avaliação ele teria sido torturado e morreu devido ao graves ferimentos internos e externos. Como os assassinatos tinham um padrão já visto em outros casos foi fácil emitir um alerta de um fugitivo e traficante de drogas que logo foi encontrado e preso, como ele também era procurado pelos detetives da narcóticos o caso foi encerrado, por fim o meu chefe foi obrigado a me dar as compensas de horas que eu já havia pedido a pelo menos seis meses e aqui estou ajudando a colocar o restante das coisas no carro, Dália preferiu não vir alegando que não queria atrapalhar e iria ir visitar nossa mãe, apesar de já fazer um tempo desde nosso último e desastroso encontro eu e minha mãe não havíamos mais nos falado e acredito que seja melhor assim.
_Então podemos ir ou falta alguma coisa? – Falei colocando a última mochila no bagageiro do carro.
_Acho que é só isso, qualquer coisa compramos pelo caminho, esse carro é novo? – Disse Carolina arrumando o cabelo em um rabo de cavalo.
"Bom se faltar mais alguma coisa é melhor nos mudar de uma vez" – Pensei olhando a quantidade de bolsas e sacolas que Carolina havia trazido.
_Não... É que eu quase não o uso já que estou sempre com o do departamento, como não pretendo trabalhar esse final de semana achei que seria mais confortável, gostou?- Falei a envolvendo pela cintura.
_É lindo como a dona... – Falou antes de me beijar lentamente.
_Vamos logo eu quero fazer castelos! Momi! –Disse um Arthur empolgado da janela.
_Ok, vamos então, mas primeiro o senhor vai na cadeirinha. – Disse ao menino que sorriu feliz.
A viagem até a casa de praia que aluguei pelo final de semana demorou três horas, chegamos por volta das 10 horas da manhã e o sol já estava no seu auge, deixamos as coisas na sala e fomos ver a casa, como era fora de temporada de férias o aluguel saiu bem mais barato que o normal a casa era bem arejada com janelas grandes que deixavam ver a vista da praia logo à frente, tinha dois quartos e eu já havia vindo no dia anterior e abastecido a geladeira com tudo que poderíamos precisar e até o que provavelmente não iríamos, Carolina pensava que ficaríamos em uma pousada ou algo do tipo já que mantive segredo durante toda a semana, mas valeu a pena ver o quanto ela havia gostado, apesar de nunca reclamar eu sabia o quanto a rotina dela estava sobrecarregada com o trabalho e ainda ter o filho para se preocupar, Mônica parecia ter sumido do mapa e as duas semanas viraram um mês e não podíamos tomar nenhuma atitude até a papelada do processo de guarda estar pronto preferimos não alertá-la sobre nada e assim poder continuar com tudo sem interrupções.

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A Detetive
RomanceSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...