Capítulo 62

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N/A: Corrigi os erros mais gritantes, mas ainda farei a revisão então se encontrarem algo me avisem.

Boa leitura!




Minutos de tensão


Rubí

Capítulo 61

Rubí

Minutos de tensão

Faltavam 27 minutos para o tempo que Kenji havia dado, Jason iria me querer desarmada então escondi uma faca em cada bota e as outras deixei a mostra, assim que resolvi me posicionar no portão principal para que ele me visse e me levasse até ele ouvi barulhos de tiros ao longe, voltei a me esconder e vi guardas indo até onde meus parceiros poderiam estar, praguejei e corri até eles, comecei alvejar um a um desviando a atenção deles para mim, corri e atirei derrubando mais alguns enquanto era alvejada por balas e me escondia atrás das construções.

_Rubí você está bem? – Ouvi a voz de González e fiquei aliviada.

_Estou e vocês? Arthur está bem? – Falei antes de atirar em mais alguns capangas, já estava ficando sem balas no fuzil me restava apenas mais dois pentes contando com o que eu acabava de trocar.

_Sim já chegamos no carro e vamos para o hospital, Arthur está assustado e choroso fora isso está bem. Por favor espere a ajuda chegar não se arrisque mais do que o necessário.

_Farei o possível, cuide dele e diga a Carolina que...

_Não vou dizer nada a ela, diga você mesma então trate de sair daí viva, vamos ficar longe do sinal então não me faça dar notícias ruins a ninguém. – González estava falando sério e eu não pude deixar de sorrir.

_Está bem, afinal estou devendo uma rodada de bebidas certo? Tire- o daqui Roberto e obrigada.

_Agradeça cuidando do meu porre. – Ri ao ouvir seu senso de humor mesmo em uma hora como aquela.

Tirei meu comunicador já que agora não serviria de nada e me preparei para mais tiros, corri atirando em direção ao galpão onde Dália estava levando alguns capangas no processo, senti o impacto antes de sentir a dor aguda na lateral do meu corpo eu havia sido atingida o que me fez cair ainda ofegando, me arrastei até uma parede sentindo a lateral do meu corpo doer o colete havia aguentado boa parte do impacto, mas ainda doía e se eu não tivesse quebrado nenhuma costela no mínimo iria ficar um belo hematoma. Tirei o colete e abri a jaqueta térmica ao levantar a blusa vi o hematoma roxo no que parecia ser o local das minhas costelas, mas a bala não ultrapassou o que era bom, voltei a fechar a jaqueta e respirei fundo sentindo uma fisgada, não parecia sério me levantei e nesse momento várias armas me fizeram estancar no lugar levantando as mãos.

Carolina

A noite havia chegado e com ela uma nevasca densa, Rubí havia me dito que sairia com Enzi e González atrás de uma pista, uma parte minha estava ansiosa e nervosa, mas a outra estava com medo e desejando que ela não tivesse ido. Havíamos chegado a poucas horas ao hospital onde Lisa permanecia em cirurgia e seu quadro não parecia ser bom, peguei café para mim e Luna que se mantinha em silêncio no canto da sala reservada para os familiares, minha chefe e mãe de Lisa estava na capela junto com a minha sogra rezando por todos enquanto eu via pela janela a neve caindo transformando a paisagem em um lindo cenário branco, Arthur amava a neve, a lembrança do meu menino me atingia como facadas no meu peito e sequei as lágrimas que ainda teimavam em cair.

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