N/A: Corrigi os erros mais gritantes, mas ainda farei a revisão então se encontrarem algo me avisem.
Boa leitura!
Minutos de tensão
Rubí
Capítulo 61
Rubí
Minutos de tensão
Faltavam 27 minutos para o tempo que Kenji havia dado, Jason iria me querer desarmada então escondi uma faca em cada bota e as outras deixei a mostra, assim que resolvi me posicionar no portão principal para que ele me visse e me levasse até ele ouvi barulhos de tiros ao longe, voltei a me esconder e vi guardas indo até onde meus parceiros poderiam estar, praguejei e corri até eles, comecei alvejar um a um desviando a atenção deles para mim, corri e atirei derrubando mais alguns enquanto era alvejada por balas e me escondia atrás das construções.
_Rubí você está bem? – Ouvi a voz de González e fiquei aliviada.
_Estou e vocês? Arthur está bem? – Falei antes de atirar em mais alguns capangas, já estava ficando sem balas no fuzil me restava apenas mais dois pentes contando com o que eu acabava de trocar.
_Sim já chegamos no carro e vamos para o hospital, Arthur está assustado e choroso fora isso está bem. Por favor espere a ajuda chegar não se arrisque mais do que o necessário.
_Farei o possível, cuide dele e diga a Carolina que...
_Não vou dizer nada a ela, diga você mesma então trate de sair daí viva, vamos ficar longe do sinal então não me faça dar notícias ruins a ninguém. – González estava falando sério e eu não pude deixar de sorrir.
_Está bem, afinal estou devendo uma rodada de bebidas certo? Tire- o daqui Roberto e obrigada.
_Agradeça cuidando do meu porre. – Ri ao ouvir seu senso de humor mesmo em uma hora como aquela.
Tirei meu comunicador já que agora não serviria de nada e me preparei para mais tiros, corri atirando em direção ao galpão onde Dália estava levando alguns capangas no processo, senti o impacto antes de sentir a dor aguda na lateral do meu corpo eu havia sido atingida o que me fez cair ainda ofegando, me arrastei até uma parede sentindo a lateral do meu corpo doer o colete havia aguentado boa parte do impacto, mas ainda doía e se eu não tivesse quebrado nenhuma costela no mínimo iria ficar um belo hematoma. Tirei o colete e abri a jaqueta térmica ao levantar a blusa vi o hematoma roxo no que parecia ser o local das minhas costelas, mas a bala não ultrapassou o que era bom, voltei a fechar a jaqueta e respirei fundo sentindo uma fisgada, não parecia sério me levantei e nesse momento várias armas me fizeram estancar no lugar levantando as mãos.
Carolina
A noite havia chegado e com ela uma nevasca densa, Rubí havia me dito que sairia com Enzi e González atrás de uma pista, uma parte minha estava ansiosa e nervosa, mas a outra estava com medo e desejando que ela não tivesse ido. Havíamos chegado a poucas horas ao hospital onde Lisa permanecia em cirurgia e seu quadro não parecia ser bom, peguei café para mim e Luna que se mantinha em silêncio no canto da sala reservada para os familiares, minha chefe e mãe de Lisa estava na capela junto com a minha sogra rezando por todos enquanto eu via pela janela a neve caindo transformando a paisagem em um lindo cenário branco, Arthur amava a neve, a lembrança do meu menino me atingia como facadas no meu peito e sequei as lágrimas que ainda teimavam em cair.
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A Detetive
RomansaSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...