Rubí
Acordei e não senti o corpo de Carolina na cama o que me despertou quase que imediatamente, olhei ao redor e vi suas peças de roupas dobradas na poltrona do meu quarto e respirei aliviada, passei minha mão em meus cabelos que estavam desgrenhados e sorri ao lembrar a noite anterior e que sem sombra de dúvida foi à melhor da minha vida. Lembrei de seus lábios pelo meu corpo, ela me beijava, sorria e me mordia, me olhava de forma provocativa e a cada beijo eu sentia meu sexo pulsar de ansiedade, eu não pensava em nada só queria sentir tudo que Carolina me proporcionasse, então ela desceu seus lábios até minhas coxas e quando subiu para a minha virilha eu tomei consciência do que ela iria fazer, engoli em seco quando ela jogou os cabelos para um único lado e passou a língua quente e úmida no lado interno de minhas coxas subindo lentamente só aumentando minha excitação, então voltou a me encarar e foi me olhando que passou sua língua em meu ponto mais sensível e não pude conter o gemido que dei, ela apenas sorriu continuou a passar sua língua por toda a extensão do meu sexo e eu já não sabia mais fazer outra coisa que não fosse gemer e quase implorar por mais, sentindo meu desespero Carolina segurou minhas coxas e me chupou forte mantendo sua língua pressionando meu clitóris o que eu nem sabia que era possível até o momento, segurei em seu cabelo e ela soltou um gemido que me deixou louca, não demorou para a primeira onda de prazer me alcançar, não satisfeita ela me penetrou com a língua e depois com dois dedos que usou para alternar entre a língua e os dedos, quando eu já estava totalmente excitada de novo ela começou a movimentar seus dedos em movimentos precisos enquanto sua língua se dedicava exclusivamente ao meu clitóris o que me levou a um orgasmo incrível ao qual eu nunca havia experimentado, pela primeira vez eu estava me sentindo entregue a alguém e isso era assustador, deixei o pensamento de lado quando vi Carolina se aconchegar em meus braços e dizer roucamente que eu era deliciosa, sorri e tapei meu rosto envergonhada, Carolina riu e me encheu de beijos e apesar de eu sentir vontade em lhe retribuir o oral incrível que havia recebido eu não tinha coragem então apenas lhe dei prazer da maneira que sabia e depois de nos saciar uma no corpo da outra nos aconchegamos e eu adormeci sentindo o cheiro de seus cabelos.
Levantei ainda sorrindo e tomei uma ducha rápida, lavei meus cabelos e fiz minha higiene, antes de chegar a cozinha ouvi uma música animada e percebi que ela cantava animada uma parte de Going Nowhere - Fifth Harmony, havia um cheiro ótimo de panquecas e senti meu estômago roncar, entrei na cozinha me deparando com uma Carolina animada de calcinha e vestindo um blusão que eu usava para dormir, encostei na beirada da porta para observar enquanto ela fritava as panquecas e dançava ao ritmo da música porém quando rebolou eu não me contive e a abracei por trás a assustando.
_ Você quer me matar do coração? - Gritou Carolina me acertando um leve tapa.
_ Ai, desculpe, mas eu não resisti. - Disse rindo envolvendo sua cintura e colocando meu nariz em seu pescoço enquanto ela virava uma panqueca para não queimar e abaixava o fogo.
_ Dormiu bem? - Ela se virou e me deu um selinho demorado.
_ Como em anos não fazia e você? - Disse sorrindo e meio envergonhada.
_Posso dizer a mesma coisa, agora sente-se que vou servir as panquecas. - Disse antes de me dispensar com mais um beijo.
Me sentei e usei o tempo para pensar em tudo aquilo, era estranho como tudo entre eu e Carolina saia fluído e normal, se fosse algumas semanas atrás e alguém falasse que eu iria ficar com uma mulher ou transar com uma eu apenas iria rir da situação, mas só bastou uma em especial para me despertar algo que acredito sempre estivera lá e só eu não conseguia ou não queria aceitar. Pensar em uma relação era ainda estranho e eu não queria apressar nada, afinal poderia ser uma paixão temporária ou apenas atração e eu não queria magoá-la com minhas complicações, a questão era como eu iria lidar com tudo daqui para frente ou se ela iria querer algo a mais.
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A Detetive
RomanceSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...