Capítulo 56

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ATUALIZADOOO!! Erros só vou corrigir quando eu revisar tudo, mas podem notificar que já vou corrigindo blza? 

Boa Leitura!



Medo, lágrimas e pistas.



Rubí

Eu estava sentada no chão olhando o quadro de investigação com fios vermelhos ligando as informações entre si e a anotações com perguntas não respondidas, era tudo um labirinto e a cada curva que eu virava me deparava com mais paredes, o que será que eu não estou conseguindo ver? Me levantei indo até a escrivaninha onde os recortes da última ameaça estavam, folhei cada uma com atenção, esse cara tinha como prazer me culpar, torturar psicologicamente e me desestabilizar então ele não mandaria aqueles recortes sem um motivo, tinha algo ali eu podia sentir.

Quando o meu celular tocou eu relia a matéria sobre o dia da morte do meu parceiro e tentava entender o porque aquela reportagem era tão importante para o sequestrador então atendi a ligação distraidamente, mas a voz do outro lado da linha me fez prestar maias atenção e quando recebi a notícia do corpo encontrado eu não pensei duas vezes ao me antecipar à porta me vestir e ir direto ao IML, eu não sei como dirigi sem bater em nada minha mente era um branco total.

Assim que estacionei ouvi a moto de Lisa parando ao meu lado, nos encaramos e em silêncio fomo até onde o corpo se encontrava a médica legista não era Michelle o que explicava eu não ter reconhecido o número, vi os cabelos castanhos espalhado na maca fria antes mesmo da médica levantar o lençol, ela explicava algo sobre como encontraram o corpo, mas eu não ouvi nada me aproximei e levantei o pano que a cobria, seu rosto estava desfigurado e pouco havia da mulher que um dia ela foi, Lisa arquejou com a visão terrível de como estava aquele rosto deformado e inchado, olhei o resto do corpo, seu corpo nu mostrava como fora machucada e eu senti meu peito doer em remorso pelo alívio que senti.

_Não é ela. – Disse em um sussurro.

_O que disse? – Indagou Lisa se aproximando e secando as lágrimas.

_Essa menina não é minha Dália. –Afirmei mais firme e um pouco mais recomposta do susto mesmo sentida pelo pesar dos parentes daquela jovem.

_Você... Você tem certeza? – Lisa me encarava ainda surpresa.

_Sim, Dália tem uma marca de nascença nas costelas abaixo do seio direito e ela é bem grande e escura, esse menina não tem marca alguma, fora que o corpo em si não tem nada de semelhante ao dela, mas apenas pelas fotos que os agentes têm daria mesmo para confundir. – Lisa parecia prestes a chorar ou me abraçar o que fez eu me afastar, não sei se eu teria estrutura para demonstrações de afetos sem desmoronar de novo, eu precisava de foco então voltei a conversar com a médica.

_ Vocês não recolheram as digitais? – Perguntei para a Legista que eu não lembrava o nome.

_ Sim, mas deram inconclusivos e pelas características preferimos avisá-la, fico feliz que não era sua irmã. – Disse à mulher que agora reparei que tinha traços orientais.

_Obrigada, mas ela é parente de alguém... É triste saber que essa moça tão jovem teve esse fim.

_Eu vou pedir novos exames para tentar achar a identidade dela. – Disse guardando o corpo dentro da geladeira mortuária.

Nos despedimos e assim que saímos do prédio senti que podia respirar mais profundamente, meu corpo estava tenso e trêmulo devido a adrenalina e ansiedade, respirei fundo algumas vezes para tentar me acalmar e foi quando senti os braços de Lisa me apertarem forte, demorei alguns segundos para me livra do choque e devolver o abraço, ela era mais emotiva e eu percebia como ela estava se controlando por minha causa para me dar apoio e se mostrar forte, eu sabia que ela precisava daquele sinal de conforto de alguma forma eu era uma espécie de exemplo para ela ou apenas a irmã mais velha que ela tanto queria por tanto tempo.

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