ATUALIZADOOO!! Erros só vou corrigir quando eu revisar tudo, mas podem notificar que já vou corrigindo blza?
Boa Leitura!
Medo, lágrimas e pistas.
Rubí
Eu estava sentada no chão olhando o quadro de investigação com fios vermelhos ligando as informações entre si e a anotações com perguntas não respondidas, era tudo um labirinto e a cada curva que eu virava me deparava com mais paredes, o que será que eu não estou conseguindo ver? Me levantei indo até a escrivaninha onde os recortes da última ameaça estavam, folhei cada uma com atenção, esse cara tinha como prazer me culpar, torturar psicologicamente e me desestabilizar então ele não mandaria aqueles recortes sem um motivo, tinha algo ali eu podia sentir.
Quando o meu celular tocou eu relia a matéria sobre o dia da morte do meu parceiro e tentava entender o porque aquela reportagem era tão importante para o sequestrador então atendi a ligação distraidamente, mas a voz do outro lado da linha me fez prestar maias atenção e quando recebi a notícia do corpo encontrado eu não pensei duas vezes ao me antecipar à porta me vestir e ir direto ao IML, eu não sei como dirigi sem bater em nada minha mente era um branco total.
Assim que estacionei ouvi a moto de Lisa parando ao meu lado, nos encaramos e em silêncio fomo até onde o corpo se encontrava a médica legista não era Michelle o que explicava eu não ter reconhecido o número, vi os cabelos castanhos espalhado na maca fria antes mesmo da médica levantar o lençol, ela explicava algo sobre como encontraram o corpo, mas eu não ouvi nada me aproximei e levantei o pano que a cobria, seu rosto estava desfigurado e pouco havia da mulher que um dia ela foi, Lisa arquejou com a visão terrível de como estava aquele rosto deformado e inchado, olhei o resto do corpo, seu corpo nu mostrava como fora machucada e eu senti meu peito doer em remorso pelo alívio que senti.
_Não é ela. – Disse em um sussurro.
_O que disse? – Indagou Lisa se aproximando e secando as lágrimas.
_Essa menina não é minha Dália. –Afirmei mais firme e um pouco mais recomposta do susto mesmo sentida pelo pesar dos parentes daquela jovem.
_Você... Você tem certeza? – Lisa me encarava ainda surpresa.
_Sim, Dália tem uma marca de nascença nas costelas abaixo do seio direito e ela é bem grande e escura, esse menina não tem marca alguma, fora que o corpo em si não tem nada de semelhante ao dela, mas apenas pelas fotos que os agentes têm daria mesmo para confundir. – Lisa parecia prestes a chorar ou me abraçar o que fez eu me afastar, não sei se eu teria estrutura para demonstrações de afetos sem desmoronar de novo, eu precisava de foco então voltei a conversar com a médica.
_ Vocês não recolheram as digitais? – Perguntei para a Legista que eu não lembrava o nome.
_ Sim, mas deram inconclusivos e pelas características preferimos avisá-la, fico feliz que não era sua irmã. – Disse à mulher que agora reparei que tinha traços orientais.
_Obrigada, mas ela é parente de alguém... É triste saber que essa moça tão jovem teve esse fim.
_Eu vou pedir novos exames para tentar achar a identidade dela. – Disse guardando o corpo dentro da geladeira mortuária.
Nos despedimos e assim que saímos do prédio senti que podia respirar mais profundamente, meu corpo estava tenso e trêmulo devido a adrenalina e ansiedade, respirei fundo algumas vezes para tentar me acalmar e foi quando senti os braços de Lisa me apertarem forte, demorei alguns segundos para me livra do choque e devolver o abraço, ela era mais emotiva e eu percebia como ela estava se controlando por minha causa para me dar apoio e se mostrar forte, eu sabia que ela precisava daquele sinal de conforto de alguma forma eu era uma espécie de exemplo para ela ou apenas a irmã mais velha que ela tanto queria por tanto tempo.
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A Detetive
RomansaSe me perguntassem qual era meu sonho quando eu tinha 12 anos eu diria que seria ser psicóloga como meu pai, porém aos 13 anos eu desisti de entender as pessoas, quando meu pai morreu na minha frente em um assalto esse sonho mudou. A partir de então...