CAPÍTULO 45

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ATENÇÃO:
CAPITULO SERÁ UM MISTO DE "POVS".
SERÁ POVS RÁPIDOS SE PASSANDO EM OUTROS AMBIENTES. PRESTEM ATENÇÃO E COMENTEM.
BORA LA.

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MAIARA POV:

-Hora do Óbito...

-Tenta denovo...

Foi tudo oque consegui dizer enquanto me levantava do chão.

-Senhora, ela já se foi. Não há sinais de...

-TENTA MAIS UMA VEZ...

Eu disse alto enquanto minhas lágrimas caíam e eles se entreolharam pensativos.

-Vai...-Eu disse desesperada e o médico que estava com o desfibrilador suspirou e então deu a ordem.

-Vamos lá, carreguem mais uma vez. -eu implorava para que algum ser sobrenatural me ouvisse e trouxesse minha Luísa de volta. -AFASTA...

Ela não voltava.

-AAA...-me aproximei da maca com todos olhando e coloquei minhas duas mãos nas bochechas de Luísa e pedi com toda a fé que eu nem sabia que tinha. -Luísa, vc não vai se entregar assim. Você vai reagir, por mim, pelo Henry, e pelo filho que você me pediu aquele dia. -Eu disse chorando e suspirei -Não desista de mim. Não desista de nós. Volta pra mim, Luísa.

E então eu me afastei mais uma vez e fiz sinal para o plantonista que logo pediu para carregar outra vez.

-Senhora, esse será o último choque. Se ela não voltar, declaramos o Óbito.

-Vai logo...

-Vamos lá. -Ele se preparou e então fez o procedimento -AFASTA...

MARILIA POV:

-Por favor, me deixe passar. Minha irmã está lá dentro com uma paciente e...

-Lamento, senhora. Mas eu não posso permitir.

Ouvi ela dizer e maraisa se virou para mim.

-Marília, faz alguma coisa.

Ela me pediu, mas eu não conseguia responder nada. Sentia uma ardência em minha barriga e não conseguia raciocinar mais.

-Lila, me responde.

Engoli em seco tentando me manter forte, mas estava ardendo e logo senti enfraquecer minhas pernas e não consegui mais respirar.

-Senhora? Tá tudo bem?

A enfermeira perguntou e quando eu ia responder, tudo voltou a escurecer.

MARAISA POV:

Ela estava aérea, distante. Logo a enfermeira perguntou se ela estava bem e quando ela ia responder, fechou os olhos e caiu em meus braços.

-Meu Deussss... lilaaa...

Tentei segurá-la, mas não conseguia. Logo uma equipe de enfermeiros que estavam ajudando no box, vinheram todos me ajudar.

Senti meu coração errar. Tinha algo de errado. Ela me falou que não foi atendida, tirou Luísa de dentro do prédio e desceu pelas escadas segurando luisa no colo e inalando fumaça.

Ela disse que conseguiu chegar até o térreo, não pensou muito nas consequências. Quando desceu, colocou Luísa em seu carro e trouxe ela mesma para o hospital.

-Checa os olhos dela e a boca. Veja se na garganta tem fuligem.

Ouvi eles dizerem enquanto a deitava na maca e logo colocaram uma lanterna nos olhos e em seguida na boca de Marília.

MEU TERRITÓRIO- Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora