Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Havia boatos de que um Serial Killer estava solto pelas ruas dos Estados Unidos, na Califórnia, onde eu morava. Eu nunca fui muito com essa "ideia". Mas, mesmo assim, não podia deixar de ter medo. Um dia, eu voltava da faculdade a pé, até alguém me apanhar pelas costas. Eu me debati, gritei, me contorci, mas essa pessoa era muito mais forte. O pânico já havia dominado todos os meus sentimentos nesse momento, um pano tampou minha boca, fazendo com que um sono pesado me dominasse imediatamente.
A palavra que descreveria isso seria: Fudeu.
Dias, semanas, ou talvez anos se passaram, e eu estava em um tipo de porão, talvez até mesmo um cativeiro, eu realmente não sabia nem onde eu estava!. Mas a única que coisa que eu sempre via todos os dias, era um homem era sinistro;
Ele me alimentava com restos de comida, era nojento, mas era melhor do que morrer de fome e continuar agonizando. Ficava sem banho e muito menos ver a luz do dia, sem nem mesmo água, mal me davam comida. Eu tinha tantos planos bolados para fugir, só faltava coragem, que nunca tive. Pois ele sempre estava armado, e não ele não era nem um pouco burro. Nunca soube o que ele queria de mim, mas aqueles olhos me olhavam com intenções erradas. E não era apenas ele, havia vários, como se fosse algum tipo de facção criminosa me usando como refém, mas porque eu..
- Olá - uma voz ecoou na cela, me tirando dos pensamentos.
Acordo desnorteada olhando para os lados, assustada. Meu coração acelerou ao ver o homem apoiado nas grades, me observando. Meu corpo se arrepiou de medo, pra piorar toda a situação estou apenas com roupas íntimas, me sinto extremamente desconfortável. Meu corpo tinha machucados por toda parte, hematomas e pequenos cortes com o sangue já seco.
- Aqui - Um estalo faz meus ombros se escolherem, uma pequena lata rola até mim devagar. Aquela comida de novo. - Vou sair por uns minutos. Se você tentar fugir... - Ele deixou a ameaça pairando no ar, obviamente dando a entender o que era, apenas acenei com a cabeça, já cansada de tudo isso.
Preferia tentar escapar do que morrer como uma fracassada nessa cela. Havia até mesmo ratos passando por aqui, era tudo podre e coberto de poeira com teias de aranha no teto, o chão gelado, e uma cama praticamente feita de concreto. Ele me encarou por um tempo com um sorriso de canto. Aquilo me deu nojo, muito nojo. Suspiro aliviada quando ele se virou e saiu, ouço o barulho da tranca quando ele fechou a porta.
Olho para a lata e me aproximo devagar, abro e vejo os restos de comida, não hesito em comer como desespero. Dois dias sem comer, sendo alimentada só quando eles queriam Não me importei se ele colocou algo naquela comida, de um jeito ou de outro eu iria morrer aqui. Quando ouvi o silêncio, tomei minha decisão. Terminei a comida e olhei de um lado para o outro: pensa, pensa, pensa...!
- Droga...mas que porra - murmurei me levantando com dificuldade, mancando.
Eu tinha que me apressar antes que aquele maníaco voltasse. Eu queria gritar e pedir ajuda, mas tinha certeza de que essa casa era no meio do nada, e isso só iria piorar as coisas para mim. Cada segundo que passava, a única coisa que me vinha na cabeça era que eu tinha que sair daqui antes que aquele psicopata voltasse.
