Oscar Cabarra Negrete cresceu com o desejo de vingança contra a família Colucci em seu coração, após seu pai ter passado anos preso por um crime que não cometeu e sua família ter passado diversas dificuldades.
Após a morte do pai, Okane, como é con...
Tú siempre decías que nunca te irías Sino que iría bien No luchar por lo que quieres Solo tiene un nombre y se llama perder
Si te hice daño no fue sin quererte Sino sin querer Dime solo qué prefieres Si tienes la opción de tener o temer
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OKANE
— Pronto, vamos?– Luka diz reaparecendo na cozinha, me mostrando o celular na sua mão.– Okane? Tudo certo? Parece que você viu um fantasma.
— Tudo...tudo sim. Vamos!— digo, puxando ele pela mão, pra sairmos daquela cozinha o mais rápido possível.
Eu não tava acreditando que o Gus realmente acabou de me ameaçar com relação a eu não ter contado ao Luka a respeito do meu pai e da minha vingança. Ele não vai ter coragem de me trair e falar pra eles sobre mim não né?
– Hey, é sério. O que aconteceu na cozinha quando eu fui buscar meu celular?
— Nada, Luka!— digo, até de maneira um pouco ríspida quando entramos no carro.
— Tá bom. Não precisa se estressar. É só que...você parece pensativo demais, aí achei que tinha sido alguma coisa.
— Desculpa...— digo pra ele.– Não aconteceu nada, tá? Vamos logo pro shopping.– E pego na sua mão, pra tranquiliza-lo.
— Ah, e quando a gente terminar as compras, quero te levar pra um lugar...– anuncia.
— Aonde?
— Surpresa...– cantarola enquanto dirige pelas ruas da cidade, me fazendo negar com a cabeça e me perguntar o que ele já estava tramando dessa vez.
Ao chegarmos ao shopping, Luka encontra com seus amigos e começamos a andar pelas lojas. Pelo que eu entendi, eles também escolheriam suas roupas pro aniversário dele naquele dia.
— Então, Oscar...deixa eu te perguntar uma coisa...– Emília começa, colocando um braço ao redor dos meus ombros, enquanto Luka tinha entrado no provador. – Quais as suas intenções com meu amigo?
— Intenções?
— Ah, corta essa! Ele contou tudo sobre vocês pra gente. E nós queremos saber basicamente o que você sente por ele...– Jana diz, do outro lado.— É que, sabe, a gente se importa muito com o Luka e queremos saber se, de fato, você vai cuidar bem dele.
— Entendi...Bom, eu gosto muito do amigo de vocês. Muito mesmo. Como eu nunca gostei de ninguém. E a ponto de não imaginar a minha vida sem que ele esteja nela. Às vezes eu...não sei se mereço tê-lo, mas...a cada vez que ele sorri pra mim, me beija e até quando a gente briga e faz as pazes depois, eu me sinto um pouco mais merecedor dele na minha vida. Então é...acho que é isso. Respondi a sua pergunta?
