Capitulo 18

336 42 65
                                    

Nossas risadas ecoavam pelo quarto, era mais uma sexta de filmes. Dessa vez escolhemos um filme de comédia, o que explica as risadas exageradas das duas partes. Pequenas demonstrações de carinho em algumas partes do filme, umas pausas para toques mais intensos e play quando olhávamos para a TV. Isso rolou até o filme acaba.

- Eu gostei desse. - Falei vestia minha blusa de volta. Izuku me olhou e riu.

-  A gente assistiu o filme em parcelas. - Ele ria

- Primeira vez que fiz algo parcelado em minha vida. - O acompanhei na risada. Ele me abraçou de lado e depositou um beijo em minha bochecha esquerda. - Não há coisa melhor do que ver você aqui comigo. Qual é a sensação de usar seus poderes para o bem?

- Você sabe, baby. - Sorri para ele.

- Sim, mas quero saber sobre você. - ele olhou em meus olhos.

- Nunca pensei que usaria minha individualidade para o bem, nunca pensei que isso me deixaria tão feliz. Vê as pessoas felizes e seus rostos expressando gratidão, não há coisa melhor. Eu te agradeço por me ensinar o outro lado da vida, o lado bom e gentil. - Beijei sua testa. - Meu menino, meu herói.

- Minha menina, minha heroína. - ele esfregou a ponta do nariz em minha bochecha. - Você é tudo para mim.

- Com você eu sou melhor. Com você eu sou exclusivamente um propósito... Eu vejo motivo para viver.

(...)

- Vamos tirar os civis da zona de perigo. - Eu segurava o rosto do Izuku com as duas mãos. - Essa é a nossa missão. Salvar os civis, não é para nos arriscar nossas vidas, como o professor Aizawa falou. Então, por favor, não banque o Herói quando não for necessário.

- Está bem. - Ele falou sério.

- Eu preciso que você volte para mim. - Olhei dentro dos seus olhos. - Eu preciso de você!

- Eu também preciso de você. - Ele lia os meus lábios. Izuku me deu um beijo breve e nos separamos.

Estávamos no centro de Tokyo, Nomus atacavam a luz do dia a cidade. Os heróis estavam empenhados em matá-los, enquanto a gente, estudantes, tiramos as pessoas do centro e os levando para os Ônibus de Evacuação. 
 
- Último prédio do centro. - falei comigo mesma. Era um prédio bancário. Eu corria de andar em andar gritando para as pessoas saírem, as coordenava com a individualidade, os mostrando por qual direção seguir. Criando um cenário falso em suas mentes, para que não entrassem em pânico.

Já estava no último andar, quando vi minha vó e uma menininha no chão. Corri até elas e vi um machucado na perna direita dela, ajudei a levantar e com minha mão livre segurei a mão da menina.

- Nos vamos sair daqui, está bem? - falei para elas. Usei a telecinese para voamos até a lado de fora. - Vamos tenho que levar vocês até o ônibus.

- Vocês estão bem? - Izuku veio correndo até a gente. Ele pegou minha vó no colo assim que eu toquei no chão.

- Sim, si-

- Aahhh! Minha boneca! - a menina gritou. - Eu deixei minha boneca cair!

A menina correu para longe de mim, indo em direção ao prédio vazio. Olhei para Izuku de relance e o vi aflito.

- Fica com minha vó, por favor. - Comecei a correr atrás da menina. - Leva ela para longe daqui, Izuku, por favor!

- Está bem. Eu vou voltar para te buscar!

- Deixa comigo! - Iida apareceu correndo em direção a menina. Ele passou por mim tão rápido que eu não pude ver. Ele segurou a menina e voltou para perto de Izuku.

Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora