Puxei Kaori para fora da delegacia, já que ela estava em um surto e a policial não parava de nos fazer perguntas. Usei minha individualidade para distrair a policial enquantos fugiamos. Kaori murmurava algo o caminho todo. Ela ja estava me deixando doida, eu nem sabia para onde eu estava indo. Parei de baixo de uma ponte e soltei seu pulso.- Kaori, respira! - falei, a segurando pelos pulsos. - Esta tudo bem! A gente vai descobrir o que está acontecendo. Eu vou descobrir.
- Que merda está acontecendo? - ela sussurrou. Ela se ajoelhou no chão. - Eu fiquei anos presa em um coma temporal. Ai eu acordo, e o meu mundo que era alegre e colorido ficou, triste e cinza. Ai descubro que há outras realidades que coexistem junto com a nossa, mas em seu tempo. Ai eu aceito vim aqui e descubro que eu não existo. Que diabos!
- Eu sei, Kaori. Eu sei-
- Você não sabe! - Ela gritou. - Não foi você que descobriu que não existe e que seus pais não são casados, ou melhor, eles nunca se conheceram.
- Se eu não existisse aqui, eu viveria aqui. Recomeça tudo do zero. Fugi de toda essa merda que está acontecendo na nossa realidade. - nos olhos por alguns segundos em silencio. - Isso, você vai recomeçar do zero aqui.
- Eu não vou recomeçar do zero aqui, [Nome]. - ela se levantou meio cambaleante. - Eu tenhos os meus pais lá.
- Eu trago eles para cá. - falei, ainda agachada. Ela me olhou e fez uma cara de confusa. Logo me levantei e fiquei de costas para ela. - Vai ser melhor assim, acho que as coisas vão um pouco pesadas daqui para frente. Melhor você ficar, vou trazer seus pais.
- E o Kosei dessa realidade? Não vai ser estranho se eles se verem.
- Eu cuido dele. - falei, olhando para as minhas mãos.
- E onde eu vou ficar?
- Lá em casa. - me virei para ela. - Eu só preciso comprar uma peruca. Já que meu cabelo não está longo como antes.
(...)
- Como eu conseguia fazer algo com esse cabelo? - falei tirando os fios de cabelo da minha boca. - Qualquer movimento que eu faço essa merda vem pra minha boca.
- Eu me perguntava a mesma coisa.
- Parece que tem uma manta na minha cabeça. - falei. Me aproximei da porta de entrada da minha casa, e usei minha individualidade para destrancar a porta. Assim que eu abrir a porta, a primeira pessoa que eu vi foi minha vó. Ela estava passando para o outro cômodo. O cômodo favorito dela, a sala de televisão.
- Não era para você esta na escola? - ela se virou com as maos na cintura. Inflei o peito com as emoções, meus olhos ficaram turvos por conta das lagrimas. Minha vó franziu o cenho.
- É eu sai mais cedo. - falei com o voz embargada. - Vovó, posso ter um abraço?
- Claro, meu anjo. - minhas pernas se moveram sozinhas, e abracei minha vó com toda a saudade que eu tinha dentro de mim.
- Ah, eu amo tanto você. Obrigada por tudo que fez por mim na vida. - Falei com um nó na garganta. Me afastei segurando as minhas emoções. - Eu preciso da sua ajuda, vovo. Essa é a minha amiga, Kaori. Ela precisa de um lugar para ficar. Ela-
- Você não é daqui, né, meu anjo? - minha vó falou com a Kaori. Prendi o ar em meus pulmões com a pergunta repentina.
- Não, senhora. - ela falou baixo.
- É eu senti. - ela sorriu. - Vamos, temos muitos quartos aqui.
Assim que chegamos no andar de cima, minha vo deixou Kaori escolher qual dos quartos livres ela queria. Ela escolheu um que era perto do meu quarto. Enquanto, elas conversavam entre elas, eu fui ate o meu quarto. Era igual ao meu, tinha fotos do Izuku. Mas não tinha nada da U.A.
- Encontrei você. - escutei a voz de minha vó. Ela veio ate mim e se sentou na beira da cama, olhando para mim. - Eu te conheço?
Por um momento meu corpo gelou outra vez, eu tinha me esquecido que minha vó podia ver a alma de cada pessoa. Por não ser da sua realidade, minha alma podia ser diferente da [Nome] dessa realidade.
- Meus olhos dizem que você é a minha neta, [Nome]. Mas a minha individualidade diz que a sua alma é mais leve e calma do que a dela. - sorri com a sua afirmação. - Então, eu te conheco?
- Intimamente, mas não de forma alguma. - a respondi. - Eu sou tudo o que voce tanto pedia para eu ser.
- Ah, sim. - ela riu tambem. - Queria que a minha [Nome] fosse assim. A alma dela é muito densa.
- Sim, a minha tambem era. - ficamos caladas por um tempo. Era confortante. - Eu preciso fazer uma coisa, antes de ir embora. Mas eu preiciso saber; Em que escola "eu" estudo?
- Silent Hills. - era uma escola para ricos no meu bairro. Não tinha nada com heroismo. Eu nunca entrei nessa escola.
- Ele. - apontei para as fotos. - O Izuku, como "eu" o conheci?
- Se não me engano, disse que foi no cinema. - o cinema. As imagens do cinema, da primeira vez que eu sai com a turma. O izuku sentando do meu lado e escolhendo assistir o filme comigo ao inves da turma. O cinema foi o começo de tudo. - Disse que ele sentou do seu lado, e foi ai que começaram a conversar e a sair.
- E ele é da U.A. verdade?
- Sim. - ela falou. Olhei para foto mais uma vez e sorrir.
- E "eu" o amo?
- Sim, assim como ele também.
- Por que esta sorrindo boba assim, menina?
- Em todos os universos, eu e Izuku somos predestinados um para o outro. Não há um universo onde eu não ame o Izuku Midoriya.
Opa! Tudo bem? Voltei família! Faz tempo né rapaz! 😮💨😮💨😮💨
Como vocês estão??? Eu estou ótima graças a Deus 🙌🏻🙌🏻🙌🏻
Como sempre estragando jumbo e confusão para vocês.
Não esqueçam de votar e me dizer como está a mente de vcs?🖤🖤🖤🖤🖤🖤 love yall
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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)
Aksi[Nome] é filha da um vilão. Enviada para U.A. para monitorar e estudar cada estudante que um dia deseja ser um herói. Mal ela sabia que iria se apaixonar pelo queridinho do Número 1, Izuku Midoriya. - ... Me ame como uma heroína. - Izuku me olhava...