Capítulo 34

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Eu fiquei sentada olhando pra o arco metálico. Eu realmente queria entender tudo aquilo. Existia vários universo com um final diferente para cada um deles, grande possibilidade e grandes tragédias. Grandes tragédias... como agora. Esta tudo tão estranho. Olhei para o computador com a tela ainda ligada e fui até lá. Eu precisava entender mais sobre essas dimensões paralelas. Todas seguiam o mesmo padrão? Ou somos peças de um tabuleiro, sendo manipuladas por alguém?

Meus olhos corriam por cada centímetro da tela do computador a minha frente. Havia uma terra que era "Terra A". Antes que eu pudesse clicar nela, algo apareceu na plataforma metálica.

Era uma caixa pequena com um bilhete em cima. Me aproximei e peguei o bilhete, nele continua uma pequena frase escrita pela [Nome] da Terra DV dizendo para que eu a encontrar em um lugar específico da cidade. A caixa não continha nada.

(...)

Assim o fiz, era um predio alto no centro de Tokyo. Ela ja estava lá me esperando. Dessa vez, ela tinha seus longos cabelos soltos, mas a jaqueta de couro ainda a acompanhava.

- Fica tranquila, gracinha. - Ela falou rindo e se sentando na mureta do predio.

- O que você está fazendo aqui? - me aproximei, ficando em sua frente.

- Precisava falar com você. - ela cruzou a perna por cima da outra e olhou para sua direita.

- E por que aqui? Por que não usou a minha casa como fez mais cedo?

- Eu não posso. Aquela merda rasteia quem usa, eles saberiam que eu vim aqui. - ela voltou a me olhar. - Então, eu usei um protótipo que eu mesma fiz.

- Entendo...

- Eu vim te mandar a real. Sei que está confusa com tudo isso, eu também estava quando foi a minha vez, alguns meses atrás. - ela seguiu seu olhar quando me sentei ao seu lado. - Somos todos peças de um tabuleiro, diferentes tabuleiros, na verdade. Todos as Terras, tem Izuku's e [Nome]'s, tudo é igual, o amor e os acontecimentos, é claro que acontece de formas diferentes mas o significado é o mesmo. Mas tem uma peça que é a mesma nesses tabuleiros, uma peça que não há diferentes versões dela, ela é a unica, mudando de tabuleiro para tabuleiro, bagunçando a ordem de tudo por ganho próprio.

- Quem?

- Nosso pai. - ela abaixou a cabeca.

- Ele não tem outras versões? - ela balançou a cabeca negativamente. - Como? E o que ele quer?

- Ele eliminou os outros que se recusaram o ajudar. Ele quer um Izuku perfeito. - a olhei confusa. - Somos só peças que usa para chegar perto dele. Izuku sempre foi o que ele quis. Ele vai de Terra a Terra procurando uma maneira de ter um Izuku absoluto. Até agora, a sua Terra foi o mais próximo que ele conseguiu chegar.

- Um Izuku absoluto?

- Sim, pura maldade.

- Mas você não me disse que tem uma Terra que tem um Izuku que virou vilão e tem uma [Nome] com ele, que eles deram certo.

- A gente mentiu. Ele nos mandou para cá pedindo que mentíssemos para você. Ele quer você do lado dele, ele acredita que entre todas as versões de nós, você é a mais forte, porque você foi a única que conseguiu esse feito. - ela riu fraco. - Nenhuma Terra tem um Izuku absoluto. Todas as versões dele que ficaram desolados por causa da nossa falsa morte, ou viraram anti heróis. Ou deixaram de querer ser heróis ou nunca deixaram de ser heróis.

- E como isso explica o rosto da outra? - me referir a [Nome] com cicatrizes no rosto.

- Realmente, foi o Izuku dela que fez isso. - ela descruzou as pernas e apoiou as maos na mureta se inclinando um pouco para trás. - Eles lutaram, ela tentando criar uma revolução e ele tentando para-la...

- E ele morreu mesmo?

- Sim, mas foi o pai que matou. Assim como o meu.

- E sobre nós, as que se tornaram heróis?

- Não é diferente, ele também matou as que se revelaram contra ele e se juntaram com os Heróis, ou as que escolheram ficam com o Izuku e trair a missão. - Ela suspirou pesado. - A milhares de versões nossas, mas so algumas dezenas estão vivas.

- Isso está tão errado. - Falei em um sussurro. - E o que eu faço? Como eu salvo o Izuku?

- Não mentimos nessa parte. O izuku que você conhecia já se perdeu a muito tempo. Ele realmente vai destruir tudo, tudo que o pai pedir para ele fazer, ele vai fazer. Realmente o jeito e matar ele.

- Mas eu...

- Eu sei, você não consegue. Mas pense em quantas vidas você vai salvar se fizer isso! - ela se levantou e deu um pequeno sorriso. - Eu posso até fazer pra você. Eu adoraria ver a cara do pai, quando ele ver que perdeu o que tanto queria.

- Me responda uma coisa... - a ignorei. - A mamãe, a morte dela... el-

- Sim, foi ele. - ela me cortou. - Ele fez muito coisa ruim, que você nem imagina. Muitas coisas que descobri recentemente, e me destruíram por dentro. Não há mais nada aqui. - ela bateu o indicador no próprio peito. - E eu prefiro mantê-los para mim, não vou tirar esse sentimentos de você. Nunca foi por nós, ele só pensou nele esse tempo todo. Ele nos manipulou, e ele é capaz de fazer tanta coisa, agora você entende o porque o Kurono tem medo dele.

- Eu vou destruir tudo. - Falei. Ela balançou a e se aproximou me dando um pequeno papel.

- Boa sorte. - Ela sussurrou em meu ouvido. - Isso é pra você, guarde bem. Talvez uma de nós consiga realizar o que tanto desejamos.



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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora