Capítulo 35

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- Espera. - falei. Me afastei dela. - O que é isso?

- É um código. - a olhei confusa. - Quando tudo isso acabar, você vai até o computador, e vai escrever isso. A máquina vai te levar para outra terra.

- Pra quê?

- Para você recomeçar...- ela riu como se fosse uma resposta óbvia.

- E por que você não vai?

- Bem, eu desistir. Eu só quero vingança. - ela cruzou os braços. - Mas eu conheci alguém. Com um alguém maravilhoso.

- Quem é ele? - levantei a sobrancelha.

- É ela. - ela riu. Eu arregalei os olhos levemente e rir. - De boa! Eu tive a mesma reação quando meu coração acelerou vendo ela em minha frente.

- Mas você não disse que pelo menos uma de nós vai consegui realizar o que as outras tanto desejam?

- Não estava falando de romance, gracinha. - ela riu. - Estava falando de terminar esse loop infernal que fomos colocadas.

- Entendi. Darei o meu melhor para desfazer isso. - falei. Mas nem sabia por onde começar.

- Ah, vá a casa de Izuku. Você precisa ver o que ele fez.

- O Izuku fez algum-

- Não! - ela me cortou. - Não, o Izuku! Ele nunca faria isso. Nosso pai. Ele que fez aqui, bem, ele contratou gente para isso. Eu preciso ir, antes que notem que eu sair. - ela se afastou, se virou e andou, se afastando mais ainda. - Se precisa de algo, me mande algo pelo computador. O codigo e facil: 1507.

- O aniversario do Izuku. - falei. - Mas você não disse que eles não podem rastrear? Eles tambem podem veer as mensagens não?

- Isso ai, garota. Tecnicamente, sim. Eu sei que você não vai precisar de mim. - ela levantou e mão esquerda. Um brilho forte apareceu em sua frente. - Até mais.

- Bem, talvez, só talvez... eu precise. - sussurrei comigo mesma.


Estava de frente para o prédio que Izuku morava com a mãe. A rua por ali era bem mais sóbria e vazia, uma sensação de que eu não deveria esta ali, surgiu em meu peito. Engoli a saliva, sentido minhas mãos suarem a cada passo que eu dava em direção ao apartamento. O ar era pesado no corredor, e pude ver sua porta em alguns metros de distância. Havia flores na porta e cartas.

Minha mão tremia quanto se aproximava da macaneta. O clima dentro do apartamento era assustador, e o ar cheirava a mofo. Estranho, era muito estranho. O apartamento que eu sempre via como meu refúgio, como um lugar que me abrigava quando eu precisava. Um lugar que era paz e carinho, historias boas e risos sinceros, comidas de mãe e conselhos sábios de uma mãe solo. Era estranho que tudo aquilo tinha se tornado um lugar com um clima pesado. O apartamento estava escuro, tateei a parede a procura de um interrupitor, mesmo achando que não houvesse energia nesse predio abandonado, e muito menos naquele apartamento. Supreendentemente tinha.

Me arrependi armagamente do que vi. As paraedes estavam escritas com pichações; Mãe de assassino. Morte aos Midoriya's. Era horrível a sensação. Havia coisas machadas de algo que eu acreditava ser sangue falso. Os móveis estavam destruidos. E no meio da sala uma cadeira caída, estranhamente, ela estava intacta, apenas caída. Meu olhar foi da cadeira ao teto. Ela se ma... Minha cabeça começou a doer muito, parecia que havia levado uma pancada na cabeça. Parecia que ia explodir. Minha visão ficou turva e tudo começou a girar. Coloquei as mãos na cabeca e caí do joelhos, lágrimas de agonia caiam em minha face. Tentei caminhar ate a porta, tentei fugir do peso de mais uma perda. Mas meu corpo parou, travou de dor. Minha visao foi ficando escura, a ultima coisa que vi foi um par de botas com pequenos detalhes laranjas entrando no apartamento e me pegando pela cintura, e me carregando estilo noiva para o lado de fora.

Pude ouvir sua voz, sabia que estava falando comigo. Mas eu não entendia suas palavras.


Bom dia rapaziada!!!!!
Mãe voltou em com mais uma resposta para as perguntas de vocês! Dormem tranquilas!
Não me batam pf🥲🥲
Espero que gostem!!! Não esqueçam de votar pffff

Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora