Capitulo 29

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Ela estacionou o carro em frente a uma casa cinza claro de dois andares. A rua estava bem vazia e suja. Ela desceu do carro e deu a volta parando bem do meu lado. Ela suspirou.

- As ruas assim me dão calafrio. - ela falou olhando em volta. - A probabilidade de ter alguém em casa é de 0%. - Ela resmungou.

- Merda. Você quer entrar? - Apontei para a casa a nossa frente. - Não custa nada. Pelo menos pode ter alguma chance de saber para onde eles foram.

- É verdade. - Ela deu a iniciativa de irmos até lá. Assim que chegamos na porta. Ela bateu antes, mesmo sabendo que não teria ninguém, a olhei com cara de tédio e ela riu.- Sempre penso que minha individualidade pode ter uma falha.

- Você é cheia de negocinho, né. - Falei rindo. E olhei envolta. Tinha alguém nos vigiando. - Mas anda logo, é perigoso aqui fora...

- Tá bom... tá bom! - Ela se agachou e tira uma chave debaixo do tapete. - Está aqui! A minha chave.

- Anda logo! - Repeti olhando envolta.

- Pronto, pronto. - Ela falou abrindo a porta e correndo para dentro. Eu corri logo depois e fechei a porta. Fiz um campo de força em volta da casa. Foi então que eu me virei e vi uma zona.

- Ah, o que aconteceu aqui? - perguntei vendo tudo bagunçado. O peito da Kaori subia e descia bem rápido.

A casa estava um caos, a porta de trás de correr de vidro, estava quebrada. As coisas estava revirada e algumas até quebradas. Mas não havia sinais de luta, não havia sangue ou algo assim.

- Calma! - andei devagar até ela. E a segurei pelos ombros. - Olha para mim. Ei!  Respira fundo.

- Olha... está tudo quebrado...

- Sim, sim. Eu sei, mas olha. - apontei para o vidro no chão. - Alguém invadiu, mas seus pais não estavam. Não tem sinal de luta aqui, Kaori! Eles devem ter ido para outro lugar... um lugar seguro talvez.

- Eu espero que você tenha razão. - ela se afastou e foi em direção ao segundo andar. Indiquei que eu ficaria em baixo. Ela demorou um pouco, mas logo que desceu, trouxe com ela uma mochila e um porta-retrato.

- Está pronta? - perguntei.

- Sim, eu-

Fomos interrompidas por um grito. Corremos para o lado de fora e vimos uma menina de cabelos vermelhos e pele bronzeada sendo roubada. Enquanto duas outras meninas corriam para longe. Corri para ajudá-las mesmo com placas e o viso do Izuku que heroísmo era proibido. Usei minha individualidade como barreira e desferi socos neles. Mesmo estando um pouco enferrujada, consegui nocautear dois deles.

- Moça, isso é proibido... - a menina falou chorando. - A senhora vai ser morta por nossa causa... deveria ter escutado a mamãe e não sair de lá.

- Ei! Ninguém vai me mat-

Eu não terminei, ela correu para longe de mim. Ela foi para a mesma direção que as outras duas. Olhei para Kaori e ela entendeu que eu queria segui-las. Ela viraram a direita que dava para um beco. Antes que eu fizesse o mesmo, Kaori me segurou. Ela estava com as duas mãos sobre os meus ombros, me prendendo contra a parede.

- O que você está fazendo? - Perguntei a ela.

- Shhh... - Ela colocou o indicador na frente da boca. - Pode ser uma armadilha, sua besta!

- Ah. - Ela estava certa. O Japão não era mais o mesmo. Eu concordei com a cabeça. Ela se inclinou para o lado e eu fiz o mesmo. Vimos as duas meninas entrando dentro de um bueiro e fechar o mesmo. Logo, voltamos a nos olhar. - Que?

- Elas estão se escondendo. - ela falou me soltando e entrando no beco. Antes que eu a seguisse, eu olhei em volta, para ver se não tinha ninguém nos seguindo. Logo eu entrei também e me agachei perto dela.

- Vamos atrás delas?

- Sim, quero saber para onde elas estão indo. - Ela tentou levantar a tampa. - Caralho, como elas conseguiram isso?

- Sai. - Falei rindo. Usei minha individualidade para levantar a tampa do bueiro e entrarmos. Tinha uma escada. - Está tudo escuro lá em baixo.

- Eu tenho uma lanterna. - Ela falou abrindo a mochila e pegando a mesma. Logo se segurou na escada e desceu. - Está tranquilo, pode vim.

Tinha um cheiro um tanto peculiar lá em baixo. Estava escuro, mas eu acreditava que tinha algum tipo de dispositivo que ligasse as luzes daqui. Me perguntava onde elas foram, devíamos ter visto elas aqui em baixo já, mas estava deserto.

- Eu acho que elas tinham outra passagem secreta. - Falei, interrompendo o silêncio do lugar.

- Eu estava me perguntando a mesma coisa. - ela parou. - Espera aí...

Na porta a nossa frente estava escrito " Entrada apenas para funcionários"

- O que que tem?

- É da Shiketsu. - Ela se aproximou da porta. - Está vendo como os S são escritos de cor diferente das outras letras?

- Sim...?

- E um código. - ela falou se aproximando da porta. - Deixa ver se ainda funciona comigo.





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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora