Capitulo 6

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  Eu andava pelo salão a procura do Midoriya. Me sentia culpada por permitir que ele trabalhasse como garçom em minha casa. Ele derrubou diversas vezes bebidas e comidas, com certeza Kenzo, o mordomo da casa o expulsou da cozinha. As meninas estavam atrás de mim e eu dava desculpas esfarrapadas como "estou procurando por um salgadinho" ou " empanadas de camarão".

- Ah, qual é [Nome]? Você acha que a gente é besta? - Jiro me puxou pelo braço. - A gente sabe que está procurando o Deku!

- Eu não estou! - Respondi emburrada. - Eu só estou a procura de uma comida que me agrade.

- A gente não é besta não, viu?

- Ah achei você! - Vovó falou, ela tinha em suas mãos um prato cheio. - Você poderia levar isso para o Jovem garçom por mim?

Ela olhou para as meninas e piscou.

- Ah, vó!

- Vai! Ele está lá no jardim te esperando! - ela me entrega o prato, me empurra para a saída. - A comida vai esfriar, ele tá com fome.

Caminhei pelo jardim com cuidado e tentando saber quando foi que as meninas fizeram a mente de vovó. Vi que o pergolado estava coberto pelas cortinas grossa e longas brancas. Vovó é romântica demais.

- Midoriya? - o chamei abrindo um lado da cortina. Ele estava sentado no sofá.

- Ah, oi! - ele riu quadrado, seu nervosismo podia ser sentido a quilômetros de distância daqui.

- Eu trouxe comida pra você. - me aproximei e estiquei meu braço com o prato. Ele agradeceu e pegou o prato. Ele pegou o garfo e começou a comer desesperadamente. - Você não comeu hoje?

- Comi algumas horas atrás, mas o cheiro da comida estava tão bom que fiquei com fome rápido. - ele falou olhando a comida em sua frente.

- Você se meteu em encrenca não foi? - ele engoliu a comida e me olhou.

- Sim. Eu entornei vinho tinto, e ainda molhei a calça de um senhor.

- Você molhou a calça do Sr.Takahashi! - rir ao lembrar da cena.

- Ele é um homem importante? - ele perguntou com receio.

- Sim. - coloquei a mão na frente da boca e rir mais um pouco da situação.

- Bem, de qualquer forma, o seu mordomo falou que eu deveria servir coisas que não derramassem. Imagina só que coisa!

- E mesmo assim, você derramou! - eu rir novamente ao lembrar da chuva de legumes.

- É.. E mesmo assim eu derramei. - ele estava me olhando com um sorriso bobo. Eu parei de rir e o olhei.

- O que foi?

- Eu..eu nunca vi você rindo. - ele continuava com o sorriso bobo em seu rosto.

- Eu sempre sorrio. - tombei minha cabeça para o lado

- É.. Mas nunca foi de verdade.. Você sempre da sorrisos falsos. Mas hoje, agora eu te vi da boas gargalhadas. Gargalhadas de verdade.

- Eu nunca tive motivo para rir de verdade. - eu ajeitei minha cabeça. - Hoje foi um dia que eu realmente me divertir.

- Que bom! Pelo menos alguém se divertiu com a minha desgraça. - ele deu um pequeno sorriso.

- Obrigada por ajudar a festa do papai. - sorrir gentil para ele. - Eu sei que Kenzo o expulsou da cozinha, mas ainda sim vou fazer o papai te pagar.

- Não precisa se preocupar com isso, eu não vim por causa do dinheiro. - ele levantou as mãos e as balançou como protesto.

- Veio porque, então?

- ...Pela... nossa amizade! - ele deu um sorriso fraco.

Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora