Fomos o caminho todo brigando. Izuku acelerava a cada tom de voz alterado que saía de sua boca. Eu deveria estar com medo pela forma que ele agia, mas eu estava tão indignada pelo jeito que ele falou comigo. Além do mais, tinha uma marca no meu braço por causa dele.- Okay, Izuku! Beleza! - Falei o cortando e abrindo a porta do carro. - Mais alguma coisa?
- Olha, eu esto-
- É, eu acho que acabamos por aqui. - Sai do carro e antes que eu fechasse a porta, parei e o olhei. - Não quero ouvir, repense o que você fez e depois vem falar comigo.
- Você tem... - Não ouvir o resto, fechei a porta e saí andando para dentro de casa. Ele me seguiu ainda brigando comigo. Mas logo parou quando o seu telefone tocou, o engraçado que eu parei também e o olhei. Ele se virou de costas e atendeu, me aproximei o suficiente para o ouvir sussurrando o nome do meu pai.
- Ah, você que se foda, Izuku! - Falei balançando a cabeça e me virando de costas para ele, entrando na casa e indo direto para o meu quarto, me trancando lá.
Logo a maçaneta da porta se mexeu, e pequenos toques na porta surgiram.
- [Nome]... - Izuku falou com um tom calmo. - Abre a porta, por favor.
- Vai embora! - Gritei.
- [Nome], abre a porta, por favor! Vamos parar de brigar, por favor! Isso está me deixando doido! - Ele falava em um tom melancólico. Apenas bufei e com minha individualidade destranquei a porta.
Ele entrou pela porta e com passos calmos e seguros se aproximou da cama. Ele se sentou na ponta. E me olhou.
- Ah, eu.. me desculpe! Eu não queria parecer rude...
- Mas pareceu! - o cortei.
- Desculpa, tá bom!? Eu só estava muito preocupado com você. - Eu só o olhei, não o respondi. Ele suspirou e andou até o closet, pegando uma mala e a colocando em cima da cama. - Tenho que viajar para a Rússia, agora. Depois vou para os Estados Unidos, ver o seu pai, aí voltaremos juntos. Será apenas três dias... então por favor, não apronte nada.
- Apronta? - o olhei com dúvida. - Ah, deixa para lá. Não vou gastar meu fôlego com você!
- Qual é o seu problema? - ele parou de arrumar a mala e me olhou. - Você me deixa irritado te tantas maneiras!
- O que te dá a entender que o problema é meu e não seu? - Retruquei.
- Porque eu sou perfeito. - ele falou, e sua voz ecoou pelo quarto. Ai que eu percebi, ele nao tinha mais salvação, o mal ja tinha consumido ele...
- Okay, voce tem razão, eu estou totalmente errada... - me esquivei da situacao para nao sofrer mais. Me encolhi na cama.
- Ah, está bem, está bem! Me desculpe! Vamos parar de brigar, por favor! Só quero um tempo bom com a minha namorada antes de eu ir viajar.
- Está bem...
(...)
Izuku se foi, me deixando sozinha na casa e um ar de liberdade surgiu. Fui até o quarto do Kurono para encontrar com Kaori. Ela estava deitada na cama de costas para a porta.
- Ah, o carrasco já foi embora? - falou em um tom zombeteiro.
- O Izuku, quando você viu ele, sabe, você viu alguma porcentagem de bondade nele? - perguntei, me aproximando dela.
- Não. - ela se virou para mim. - Ele é 100% maldade, mas... ele te ama de verdade.
- Mas não é genuíno... - murmurei e abaixei a cabeça.
- Não é. Talvez um dia foi, mas hoje é só obsessão. - ela se levantou e caminhou calmamente até mim. - Você tem que tomar cuidado. Ele não é flor que se cheire, muito menos os amigos dele.
- É, eu sei!
- Bem, eu vou sair agora. - ela passou por mim e foi em direção a porta.
- Agora? Mas já está escurecendo! - retruquei.
- Sim, tenho gente para encontrar! E não se preocupe, eu volto antes do amanhã!
(...)
E mais uma vez me vi sozinha naquela casa. Eu andava por dos corredores do andar de cima, até uma sensação estranha invadir o meu corpo e minha mente. A casa estava com um ar estranho, e um cheiro estranho a mim se fez presente, ele vinha do andar de baixo. Desci calmamente a escada e fui quando comecei a escutar uns cochichos vindo um quarto que sempre estava trancado, mas desta vez estava aberto.
O quarto estava um pouco escuro com apenas com três telas de um computador o iluminando. Havia uma plataforma com um grande arco no meio e fios que o conectavam nos computadores. E alguém estava de costas para mim, mexia no computador e murmurava algo.
- Aí, que merda! Acho que agora foi... - ela teclava algo. E logo se aproximou do arco. - Ah! Pronto!
- Quem é você? - liguei a luz do quarto, a pessoa não se virou para mim, ela não parecia surpresa ou assustada. Um outro ser começou a se materializar no arco, e dessa vez eu consigo ver o rosto, já que estava virada para mim. Ela parecia...
- Ah, nós somos você, [Nome]. Só que de outra linha do tempo. - a que estava de costas para mim se virou. -
- Vamos conversar um pouquinho sobre o Izuku, hm? - a que estava no arco falou, ela andava de forma autoritária para fora da plataforma.
Voltei rapaziada!!!!
Como vocês estão?
Me digam sentiram saudades? Eu também 😘
Não esqueçam de votar pffff ❤️❤️❤️❤️
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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)
Acción[Nome] é filha da um vilão. Enviada para U.A. para monitorar e estudar cada estudante que um dia deseja ser um herói. Mal ela sabia que iria se apaixonar pelo queridinho do Número 1, Izuku Midoriya. - ... Me ame como uma heroína. - Izuku me olhava...