Capitulo 37

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- Efeito Ganier Malet? - eu a perguntei de novo. Isso estava me deixando confusa, afinal, tudo estava me deixando confusa. Ou melhor, louca. Eu só queria que minha felicidade fosse garantida, e que meu Izuku fosse o doce Izuku.

- Sim. Quando você sonha com algo que outra versão sua pode viver ou está vivendo. Algo que não existe na sua realidade ou que poderia ter existido mais você perdeu a oportunidade de criar essa linha do tempo.

- Como outras realidades? Como realidades paralelas? Outras de mim.

- Não é assim que funciona. - ela se levantou, como se estivesse pronta para dar uma palestra. - O Efeito Garnier Malet é uma teoria específica proposta pelo autor e físico francês Jean-Pierre Garnier Malet. De acordo com essa teoria, eventos no passado podem influenciar eventos no presente através de um fenômeno conhecido como "vazamento de tempo". Esta teoria sugere que os indivíduos podem criar sua própria realidade concentrando-se em pensamentos e intenções positivos. O que eu acredito bastante!

- Okay... - abaixei minha cabeça tentando entender e

- Já, a realidade paralela refere-se ao conceito de que existem várias versões da realidade existentes simultaneamente, com cada indivíduo experimentando sua própria realidade única. Essa ideia é frequentemente explorada em ficção científica e teorias metafísicas. O que eu não acredito muito, parece muito coisa de quadrinhos e filmes.

- E se eu te dizer que... - eu levantei meu olhar para ela. - Que existe realidades paralelas existem.

- Eu acho bem difícil isso acontecer. - ela riu. - Coisas criadas para entreter a gente nos filmes de ação. Isso é impos-

- É possível. - ela parou de rir quando viu que eu estava seria. - Eu estou vivendo essa porra, agora.

- Como assim? Você não acha que foi um sonho?

- Não. Eu as vi, bem na minha frente! Eu vi duas de mim, Kaori. - eu falei me levantando e a segurando pelos ombros. - Eram duas versões diferentes de mim. Tinham a minha voz, o meu tom de cabelo e pele, cor de olho. E... e minha individualidade, era até mais forte do que eu.

- [Nome]... eu acho que você... - ele me olhou confusa. Balancei a cabeça e a puxei, a levando para o andar de baixo. Abrir a porta do quarto e fui em direção ao computador, pronta para digitar o código 1507. Mas minha mão parou, ao lembrar do bilhete que ela tinha me dado. - Espera aqui, eu já volto.

Eu voltei e digitei o que estava no papel, era outra terra. Buscava por todo os jeitos de fazer aquela merda de máquina funcionar, enquanto Kaori apenas observava quieta. Eu estava frustrada com as tentativas falhadas, estava prestes a desistir.

- O que você está tentando fazer? - ela colocou a mão no meu ombro esquerdo.

- Estou tentando fazer essa merda funcionar. - apontei para a estrutura metálica.

- Bem, o que é aquilo?

- Um teletransporte. - ela andou até lá e depois voltou.

- Então, para funcionar tem que ser aquele botão ali. - ela pontou para um botou no canto da tela. - Ele tem o mesmo nome que a máquina.

Eu olhei para ela com raiva e revirei os olhos quando a ouvi rindo.

- Ah, tem a porra de um código. - me joguei na cadeira.

- Vamos lá, [Nome]. Eu sei que esta cansada com tudo isso. Mas você é inteligente, pensa vai. Você deve saber qual é o código.

- Eu não acho qu- - parei de falar quando veio em minha mente, digitei e a máquina começou a funcionar. - Mas ela falou que era... Era o código para a máquina me leva para...

- Bem, achei genial. - Kaori falou, ela pisou na plataforma de metal. - Ela deve ter os motivos dela.

- Sim. - pisei na mesma plataforma.

- Espera, e como a gente volta? - ela me perguntou. Eu olhei em volta e vi no topo da plataforma o nome da nossa terra e o código.

- Ali! - pontei. Correndo para a mesa onde tinha uma caneta. A usei para escrever no papel. - Pronto.

Voltei para a plataforma metálica, e segurei na mão da Kaori. E andamos juntas até a outro lado. Parecia nada e tudo ao mesmo tempo. Era uma viagem rápida, a luz aparecia e sumia várias vezes até o outro lado.

- Acho que não funcionou. - Kaori falou. Eu abrir meus olhos, e pude ver a mesma sala que antes.

- Funcionou. - desci da plataforma e a olhei. Era literalmente igual a sala da minha casa. - Estamos de costas para a plataforma, não de frente para ela.

- Tem alguém aqui? - escutei do lado de fora da porta. Kaori colocou a mão na boca, na intenção de não fazer nenhum barulho. Era uma outra versão minha, reconhecemos pela voz. Ela tentou abrir a porta. - Trancada. Essa porta está sempre trancada. Deve ser a televisão ligada de algum quarto.

Escutei os passos dela se afastarem da porta, e vi Kaori relaxar.

- Isso é loucura! - ela sussurrou. - Realmente existe várias de você. Ou melhor, outra realidade do nosso mundo.

- Kaori, pode me dizer a probabilidade dela ser boa?

- São poucas. - ela falou e andou até a porta. - Você tinha mais probabilidade do que ela. As suas era 67%. As dela são 16%.

- Mas não são nulas. - eu murmurei.

- Não. - ela se virou para mim. - Existi boas e más versões suas.

- É. - eu usei a minha individualidade para destrancar a porta. Antes que fôssemos muito longe, a tranquei de novo. E fomos em direção a rua.

- Por que ela usou a individualidade para destrancar a porta? - ela perguntou quando abria a porta da frente da casa.

- Nos éramos proibidos de entrar naquela sala. Então, por isso ela não usou. - olhei para o lado de fora, não havia ninguém. Levitei e peguei suas mãos, a levando junto comigo. Voei alto suficiente para que ninguém que estivesse na casa pudesse nos ver. - A coisas que eu só entendo agora. Como as viagem de negócios dele, e o porque dele ter feito a escola minha prioridade na missão. Era tudo parte de seu plano.

- Que plano?

- Para ter o Izuku.

- Ele é gay? - Kaori zoou. Eu rir.

- Talvez seja. Ou talvez, o Izuku é algo que meu pai sonha ser e não conseguiu. Mas eu não me importo, tudo que ele fez para chegar até aqui, não vai valer nada. Eu vou arruinar tudo.

- Mas-

- Você era parte do plano dele, também. - eu falei. Meu semblante mudou de raiva para confuso. - Foi ele que te sequestrou e te manteve presa, assim como a mim. Mas por que?

- Por que o que?

- Se não desse certo, era ir para outra terra assim como ele estava fazendo. E usar outra Kaori.

- Talvez, ele não traga nada da outra realidade para a nova. Descarta tudo e todos. Mas talvez, ele tinha mais planos para mim.

- Hm... pode ser.

- Vamos desce aqui. Já estamos no centro. - ela falou. - Isso sim, é o Meu Japão. Não aquele la. Aqui onde está os sorrisos e um céu azulado bem acima de nós.

- Sim. Nunca pensei que sentiria falta disso. - a coloquei no chão. Olhei um pouco mais em volta antes de me juntar a ela.

- Parece uma pergunta besta, mas em que ano estamos? - Kaori perguntou para uma senhora que passava por lá. A senhora sorriu com a pergunta.

- Estamos em 2034. - ela sorriu mais uma vez, e saiu andando.












Oieeee, meu doces de leites! Como vocês estão? Me contem!
O que estão achando ? Muita coisa acontecendo, eu sei😔mas me contem o que estão achando.
Me conte suas teorias tbm, vou amar lê-las.
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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora